Cultura/ Fundação Bienal MoAC Biss realiza em Maio 1ª Bienal de Arte e Cultura da Guiné-Bissau/2025
Bissau, 30 abr 25 (ANG) - A Fundação
Bienal MoAC Biss prevê para o próximo mês de Maio, a realização da 1ª Bienal de
Arte e Cultura da Guiné-Bissau, sob o lema "Mandjuandadi: Identidades culturais".
A Bienal
propõe-se como um espaço de afirmação internacional das pessoas, do património
coletivo, das referências e da expressão artística da Guiné-Bissau, inspirado
nas Mandjuandadis, espaços tradicionais de criação coletiva e resistência
sociocultural.
A
programação integra mais de 50 atividades em áreas como: Música, literatura,
artes plásticas e visuais, cinema e artes performativas, conferências sobre
politicas públicas para a cultura e debates em torno da língua crioula,
mobilidade artística, economia criativa e patrimónios culturais.
Entre os
participantes, conforme o programa, contam-se, artistas plásticos: Sónia Gomes
(Brasil), Abdoulaye Konaté (Mali), Mónica de Miranda (Angola/Portugal), Vhils
(Portugal).
Escritores e
pensadores: Abdulai Sila (Guiné-Bissau), Ondjaki (Angola), Tom Nascimento
(Brasil).
Músicos:
Alana Sinkey (Guiné-Bissau), Bia Ferreira (Brasil), Selma Uamusse (Moçambique).
Cineastas:
Flora Gomes (Guiné-Bissau), Sana Na N'Hada (Guiné-Bissau) e Moussa Sene Absa
(Senegal).
Teatro: Arus
Femia de Zia Soares (Angola/Timor/Portugal).
O programa
do evento indica que na cerimónia de abertura oficial será realizada uma exposição
coletiva de artes plásticas, com artistas de renome internacional.
Em declarações à imprensa, o Coordenador
da 1ª Bienal de Arte e Cultura da Guiné-Bissau, Miguel de Barros diz ser
um sonho a realização do evento na Guiné-Bissau,
que considera de importância internacional, por permitir uma demostração da
tradição cultural, a produção artística, mas também um espaço para diálogo
sobre situação da cultura, deferentes
formas de produção e manifestação.
“É um espaço para os criadores promover
os seus talentos e para que outras pessoas que atuam nessa área possam
encontrar na Guiné-Bissau um espaço para
produção e divulgação dos seus trabalhos. Além disso, é um momento de intercâmbio
com os artistas guineenses, na musica, na dança, cinema, artes plásticas e
artes performativas”, disse Miguel de Barros.
Acrescentou que será igualmente um
momento para construção do cominho favorável para desenvolvimento do sector
cultural.
Por isso, disse que este Bienal não tem caraterística de outros bienais, porque outros se realizaram
só numa área, por exemplo, na literatura, artes plásticas, enquanto que este vai
agrupar várias áreas como possibilidades
para construção das necessidades do país.
De B
arros apontou a criação de uma lei do património, inventário do património,
criação do Instituto do Património Cultural para língua crioula, como alguns
dos principais desafios do evento.
Segundo Miguel de Barros prevê-se o lançamento de livros em crioulo, com apresentação de obras inéditas
que têm a ver com a tradição, por exemplo: historia de Kancuram, Cabaz e de Panu
de Pinti.
“Tudo isso para proporcionar uma grande oportunidade para
o público local conhecer a cena artística internacional e público internacional
da arte ver a produção artística da Guiné-Bissau”, disse Miguel de Barros.
ANG/LPG/ÂC//SG

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