Portugal/CPLP lamenta morte de Francisco e enaltece "exemplo de humildade"
Bissau, 22 Abr 25 (ANG) - A Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa (CPLP) lamentou hoje, profundamente, o falecimento do Papa
Francisco, que considera ter sido "um exemplo de humildade e
compaixão", com "sabedoria" e "preocupação pelos mais
pobres".
Uma nota de pesar emitida hoje, o secretário executivo da organização, Zacarias da Costa, exprimiu "profunda consternação" com a "infausta notícia do falecimento de Sua Santidade", na segunda-feira, e realçou o facto de o Papa Francisco ter sido "um exemplo de humildade e compaixão, com simplicidade, sabedoria e preocupação com os mais pobres e necessitados".
Zacarias da Costa enalteceu
também o seu pontificado por ter sido "marcado pela dedicação à
tolerância, à inclusão, ao diálogo e à busca incansável pela paz".
Recordando as visitas
realizadas pelo Papa Francisco a países da CPLP, nomeadamente, ao Brasil, a
Moçambique, a Portugal e a Timor-Leste, Zacarias da Costa destacou o legado que
deixa para a humanidade, um legado que "transcende fronteiras religiosas e
que será eternamente lembrado pelas palavras de esperança e pelo compromisso
com um mundo mais justo e fraterno, com respeito pela dignidade humana".
"Queremos, por
isso, reiterar os sentimentos de pesar e exprimir as mais sinceras condolências
à Santa Sé, à Igreja Católica e a todos os seus fiéis em todo o mundo",
acrescentou.
O Papa Francisco
morreu na segunda-feira aos 88 anos, de AVC, após 12 anos de pontificado.
Nascido em Buenos
Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta e primeiro
latino-americano a chegar à liderança da Igreja Católica.
A sua última aparição
pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer, depois de
ter estado internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral e tido
alta em 23 de março.
Vários países da CPLP
já decretaram dias de luto nacional.
A CPLP integra nove
Estados-membros, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial,
Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.ANG/Lusa

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