Um
grupo de militantes exige demissão colectiva da direcção do partido
Bissau, 19 mar 19 (ANG) - Um grupo de militantes do Partido da
Renovação Social(PRS), auto denominado
Movimento de Salvação do Partido da Renovação Social e da Memória de
Koumba Yalá(MS-PRS) deu 48 horas a actual direcção do PRS presidida por Alberto
Nambeia para se demitir.
Ibraima Sori Djaló |
Coordenado por Ibraima Sori
Djalo, dirigente e um dos fundadores do PRS, o grupo declara que , se dentro do
prazo exigido, Alberto Nambeia e sua
equipa não se demitirem, vai encetar diligências para que essa demissão ocorra.
Em carta dirigida ao Alberto
Nambeia, o grupo fundamenta a sua exigência com a necessidade de se “evitar que implicações nefastas dos
resultados eleitorais obtidos nas legislativas de 10 de Março ponham em causa a
subsistência do partido.
“Enquanto formação política
séria e rigorosa, torna-se fundamental que o PRS seja exemplo de seriedade e
consequencialidade”, diz o grupo na missiva tornada pública segunda-feira em
Bissau, acrescentando que “o desastroso
resultado das eleições teve consequências incalculáveis no partido e
inevitavelmente também no país, com a perda de 20 deputados de uma só vez ,
passando de 41 para escassos 21 deputados”.
O grupo declara que o desempenho do PRS tem
que ter consequências nas figuras directivas do partido, que devem ser responsabilizadas
por esses resultados, inclusive o Presidente Nambeia.
O Movimento de Salvação do
Partido de Renovação Social e da Memória de Koumba Yalá considera que é chegado
a hora de os militantes renovarem democraticamente a sua confiança em novas pessoas
do partido.
O PRS desceu de segunda para a
terceira força política nacional em consequência dos resultados eleitorais das
legislativas de 10 de Março, ganhas pelo PAIGC com 47 mandatos, estando a Madem G-15 na segunda posição com 27 mandatos. ANG//SG
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