Presidente
da LGDH apela bom senso aos partidos políticos para que o país arranque rumo ao
desenvolvimento
Bissau, 13 mar 19 (ANG) – O
Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH),apelou hoje aos
partidos políticos concorrentes as eleições legislativas de 10 de Março para encontrarem o entendimento e consenso que criem condições para que a Guiné-Bissau
possa arrancar definitivamente rumo ao desenvolvimento.
Augusto Mário da Silva proferiu
estas palavras logo após a publicação dos resultados eleitorais pela Comissão
Nacional de Eleições (CNE), tendo pedido a máxima capacidade de diálogo por
parte dos partidos políticos,para colocarem a Guiné-Bissau acima dos interesses
pessoais, facilitando a criação de um
ambiente favorável à governação.
“No obstante qualquer formação
política não atingir a maioria absoluta para governar, os militantes são livres
de manifestarem as suas satisfações pelo facto dos partidos que representam
atingir os números que têm “,frisou.
Questionado sobre o facto de
em 2014, partido vencedor fez um Governo de inclusão, mas que não deu certo,
Augusto Mário da Silva disse que o contexto actual é diferente e que exige diálogo
e entendimento entre a classe política e que o próprio povo está a reclamar
isso.
Da Silva disse estar esperançado
que a maturidade política da classe partidária virá ao de cima e que vão conseguir criar condições para que o país
possa ser governado de uma forma normal, salientando que na democracia não há
vencedores nem vencidos.
“O importante é que todos
participam dando suas contribuições na medida do possível para estabilizar o
país, tornando-o num Estado”, destacou acrescentando, “o povo guineense é que ganhou,
porque conseguiu de facto manifestar a sua vontade nas urnas que é o mais
importante e a reacção dos partidos com menor números de votos deve ser de um
democrata que vai saber respeitar a vontade popular expressa e juntos trabalharem
para o bem da Guiné-Bissau”, vincou Mário da Silva.
Resultados provisórios das
eleições dão vitória ao PAIGC com 47 mandatos, uma maioria relativa que será
suportada por mais três partidos no parlamento.
ANG/MSC/AC//SG
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