Reitoria
da lusófona evitou uma paralisação de cinco dias
Bissau, 27 mar 19 (ANG) – Um
acordo entre a reitoria da Universidade Lusófona da Guiné(ULG) e o Sindicato
dos Docentes e Funcionários da mesma universidade evitou uma paralisação de
cinco dias daquele estabelecimento de ensino superior.
Em entrevista exclusiva terça-feira à ANG, o secretário-geral do
sindicato, Jorge Otinta, disse que a reitoria se comprometeu a suspender a
obrigatoriedade de assinatura do contrato de prestação de serviço, e
consequentemente, a atribuição dos horários aos docentes.
"A Reitoria colocou o
livro do ponto no departamento dos Recursos Humanos, só quando um docente
assina o contrato é que pode ter acesso aos horários para dar aulas. Achamos
isso injusto, por isso convocamos a greve", explicou Otinta.
Disse ainda que a direcção da
ULG se comprometeu a mandatar a Comissão Paritária para trabalhar um novo
contrato, tendo por base a Convenção Coletiva de trabalho à luz de Estatuto da
Carreira Docente e Lei Geral de Trabalho.
Jorge Otinta disse que na base
desse consenso alcançado com a Reitoria da referida universidade, o sindicato
se comprometeu igualmente suspender a
greve, informando aos professores para prosseguirem com as aulas e participarem da negociação de Convenção
Coletiva de Trabalho.
Segundo Jorge Otinta, o novo
acordo do trabalho devia respeitar o
que está estabelecido na lei n° 7/2014
de 17 de Dezembro, que regula o Estatuto de Carreira Docente universitária no
país e ao mesmo tempo da Lei Geral do Trabalho e todas as garantias que tem um
trabalhador.
O Sindicato de base dos
docentes e funcionários da Universidade Lusófona da Guiné foi fundado no dia 14
de Julho de 2018 , e traçou como objectivo defender os interesses dos docentes e
funcionários da mesma universidade.
ANG/DMG/AC//SG
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