quarta-feira, 27 de março de 2019

Ensino superior


                   Reitoria da lusófona evitou uma paralisação de cinco dias

Bissau, 27 mar 19 (ANG) – Um acordo entre a reitoria da Universidade Lusófona da Guiné(ULG) e o Sindicato dos Docentes e Funcionários da mesma universidade evitou uma paralisação de cinco dias daquele estabelecimento de ensino superior.

A greve deveria decorre entre os dia 25 e 29 do mês em curso.

Em entrevista exclusiva  terça-feira à ANG, o secretário-geral do sindicato, Jorge Otinta, disse que a reitoria se comprometeu a suspender a obrigatoriedade de assinatura do contrato de prestação de serviço, e consequentemente, a atribuição dos horários aos docentes.

"A Reitoria colocou o livro do ponto no departamento dos Recursos Humanos, só quando um docente assina o contrato é que pode ter acesso aos horários para dar aulas. Achamos isso injusto, por isso convocamos a greve", explicou Otinta.

Disse ainda que a direcção da ULG se comprometeu a mandatar a Comissão Paritária para trabalhar um novo contrato, tendo por base a Convenção Coletiva de trabalho à luz de Estatuto da Carreira Docente e Lei Geral de Trabalho.

Jorge Otinta disse que na base desse consenso alcançado com a Reitoria da referida universidade, o sindicato se  comprometeu igualmente suspender a greve, informando aos professores para prosseguirem com as aulas e  participarem da negociação de Convenção Coletiva de Trabalho.

Segundo Jorge Otinta, o novo acordo do trabalho devia respeitar  o que  está estabelecido na lei n° 7/2014 de 17 de Dezembro, que regula o Estatuto de Carreira Docente universitária no país e ao mesmo tempo da Lei Geral do Trabalho e todas as garantias que tem um trabalhador. 

O Sindicato de base dos docentes e funcionários da Universidade Lusófona da Guiné foi fundado no dia 14 de Julho de 2018 , e traçou como   objectivo  defender os interesses dos docentes e funcionários da mesma universidade.
ANG/DMG/AC//SG

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