Centro
de Prótese se depara com falta de espaço para atender pacientes
Bissau, 29 mar 19 (ANG) - O único
Centro de Prótese da Guiné-Bissau está a deparar-se com falta de espaço para maior
atendimento de pacientes, alguns com necessidade internamento, provenientes de diferentes regiões do país e
de países vizinhos.
Segundo à Radio Sol Mansi, a lamentação
é do director do referido centro, João de Pina Araújo, em declarações à imprensa
no acto de entrega de alguns materiais de locomoção às vítimas de minas na
República do Senegal concretamente na região de Casamansa.
“O Centro de Prótese da
Guiné-Bissau recebe pacientes de diferentes regiões do país assim como os da
sub-região, por isso, é necessário mais espaço para que possamos atender melhor
os nossos pacientes”, disse aquele responsável.
João de Pina Araújo explicou que
actualmente estão internadas no Centro, 47 pessoas e que 15 das quais são
suportadas pelo Centro e os restantes recebem apoio da organização não-governamental
(AIDA) e da Cruz Vermelha Internacional.
O director do Centro de
Prótese informou que muitos pacientes vindos da República vizinha de Senegal
alugam casas para ficar porque o centro
não tem espaço suficiente para os albergar.
Segundo Pina Araújo o Centro atende cerca de 70 doentes por mês ,
nacionais e estrangeiros vindos de
Senegal, Guiné-Conacri e Gâmbia.
O Centro de Prótese da
Guiné-Bissau , criado em 1989,situa-se no Bairro de Quelélé, arredores de
Bissau e atende os doentes afectados com paralisia, acidente vascular celebrar
(AVC), e pessoas que necessitam de próteses.
O referido Centro ficou parado na sequência do conflito armado
de 1998 à 1999, reabriu em 2004 e desde então, segundo Pina Araújo, “a procura
tem vindo a aumentar tendo em conta a qualidade de serviço oferecido”.
ANG/AALS/AC//SG
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