ANAPROFARM exige concessão de licenças de importação de
medicamentos à grossistas privados
Bissau,27
mar 19(ANG) – O Presidente da Associação Nacional dos Proprietários das
Farmácias exige a concessão de licenças de importação de medicamentos à
grossistas privados.
“O
Ministério de Saúde devia lançar concurso público para a concessão de licenças
de importação de medicamentos à três grossistas privados e depois veio a dar licenças
para apenas duas empresas e a terceira vaga foi preenchida pela Central de Comercialização
de Medicamentos Essenciais(CECOMES) o que não devia ser”, disse Abdallahi
Salem.
O
Presidente da ANAPROFARM em entrevista exclusiva à ANG, sublinhou que a CECOMES
não devia fazer parte das instituições importadores de medicamentos tendo em
conta que é uma instituição estatal.
Disse que
a principal missão da CECOMES é de abastecer os hospitais do país de alguns
medicamentos de primeira necessidade.
Afirmou
que cabe aos grossistas privados importar os medicamentos para dar a cobertura
em todo o território nacional, o que, segundo disse, não está a acontecer
actualmente devido a falta de representação no interior do país das duas
empresas portuguesas vencedores de concurso para importação de medicamentos.
“Entendemos
que é um perigo para o país entrar em rotura de medicamentos. Por isso, é
necessário cumprir com a lei, que determina que, no mínimo,, deve existir três
grossistas privados na importação de medicamentos de forma a permitir uma maior
concorrência no sector, em benefício da população”, referiu.
Abdallahi
disse ainda estranhar a forma como foram
concedidas licenças de importação de
medicamentos à duas empresas portuguesas, neste caso a Falupharm e Guifarma,
acrescentando que deviam dar oportunidade às instituições de outras
nacionalidades.
Confrontado
com várias denuncias de pacientes de que
são vendidos nas farmácias medicamentos
que não correspondem com os das suas receitas médicas, aquele responsável disse
que isso se deve a falta de percepção de nomes genéricos e comerciais dos
remédios.
A título
de exemplo, indicou que um antibiótico de nome Amoxiciclina é denominado em
francês de Clamox, mas que todos “são as mesmas matérias primas”. “Por exemplo
o Paracetamol tem um outro nome que é Delipram
e os portugueses o chamam de Beneron. São esses nomes diferentes que as vezes
confundem os pacientes”, explicou. ANG/AC//SG
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