Cooperação/Chefes de Estado da
Guiné-Bissau e Gana comprometem-se em criar uma Comissão Mista para aprofundar
relações
Bissau,05
Jul 21(ANG) - Os Chefes de Estado da Guiné-Bissau e
do Gana, comprometeram-se em criar uma comissão mista para trabalhar para o
fortalecimento da cooperação existente entre os dois países.
Segundo o jornal “O
Democrata”, a visita do Presidente ganês visa aprofundar as relações entre os
dois países, e também mediar o mal-entendido entre o Presidente da
Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e o da Guiné-Conacri, Alpha Condé, sobre o
fecho das fronteiras entre os dois países vizinhos que partilham uma longa
linha fronteiriça a leste e a sul da Guiné-Bissau.
O Presidente ganês disse
que, em diferentes ocasiões, visitou a Guiné-Bissau, enquanto ministro dos
Negócios Estrangeiros do Presidente John Kufur, para tentar procurar soluções
para diversas situações que o país enfrentava.
“Hoje estou feliz em
constatar que partes desses problemas foram resolvidos e progressos
realizados…”, destacou.
Relativamente à revisão
constitucional em curso na Guiné-Bissau, explicou que vai pedir à CEDEAO para
dar assistência ao processo, através de envio dos seus peritos constitucionais
e reforçar assim as relações entre a Guiné-Bissau e a CEDEAO.
Nana Akufo-Addo disse que
vai trabalhar arduamente para o estabelecimento de uma comissão mista conjunta
entre os dois países que deverá ser formalizada pelas ministras dos Negócios
Estrangeiros dos dois países, tendo prometido que fará o seu melhor para
acelerar o processo do lado ganense, porque, ‘’há muitos ganhos
intracomerciais”.
O Presidente em exercício da
Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) disse estar
“muito feliz” com a posição do Presidente Embaló que mostrou uma abertura na
resolução do problema com o Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé.
Akufo-Addo garantiu que vai
dar todo o apoio possível para a mediação da situação que opõe os dois chefes
de Estado.
Por seu turno, o Chefe de
Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, realçou que esta é a primeira
visita que um presidente em exercício da CEDEAO fez a Guiné-Bissau, não para
uma missão da mediação, e que, no seu entender, significa que há um progresso
na Guiné-Bissau.
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