ONU/Paz
internacional e África na agenda chinesa para Conselho de Segurança
Bissau,
02 Ago 22(ANG) – A China, que preside este mês ao Conselho da Segurança da
Organização das Nações Unidas, agendou dois debates principais na ONU, um sobre
a manutenção da paz internacional e outro focado em África.
A
informação foi avançada segunda-feira numa nota divulgada pelo próprio Conselho
de Segurança da ONU.
O
primeiro é um debate aberto sobre “Paz e segurança em África: Capacitação para
a manutenção da paz”.
“O
objetivo da reunião é identificar os desafios à manutenção da paz em África e
gerar ideias para apoiar a construção de capacidades no continente para
enfrentar estes desafios”, indica-se na mesma nota.
O
debate vai abordar o momento vivido no Sudão, com um relatório semestral do
procurador do Tribunal Penal Internacional sobre o Darfur, mas também na Líbia,
sobre a missão de apoio da ONU naquele país e questões relacionadas com o
Comité de Sanções da Líbia de 1970, e ainda o Mali, com uma discussão sobre
renovação de sanções.
O
segundo evento planeado pela China é o da “”Manutenção da paz e segurança
internacionais”, durante o qual é esperada uma intervenção do secretário-geral
da ONU, António Guterres.
O
Conselho de Segurança também agendou uma sessão sobre o 15.º relatório relativo
à ameaça colocada pelo Estado Islâmico.
O
Conselho de Segurança da ONU informou ainda que “irá muito provavelmente
reunir-se para discutir a Ucrânia durante o mês”, assim como a questão da
Geórgia, quando se assinala o 14.º aniversário do conflito de 2008 entre aquele
país e a Rússia.
Uma
das medidas anunciadas pela China ao assumir a presidência daquele órgão da
ONU, é a de reduzir em agosto a utilização de ar condicionado na sala do
Conselho de Segurança.
A
medida foi anunciada também esta segunda-feira pelo embaixador chinês na ONU na
sua conta na rede social Twitter e visa contribuir para “poupar energia e
reduzir as emissões de carbono”.
Em
2019, a ONU, como um todo, implementou medidas para limitar a utilização de ar
condicionado e aquecimento, adiando-as por uma hora de manhã e desligando-as
uma hora mais cedo à tarde, o que permitiria, segundo as Nações Unidas, uma
poupança de custos de cerca de 7.000 dólares (6.800 euros) por dia.
ANG/Inforpress/Lusa
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