Caso 01 de
fevereiro/Governo lembra vítimas de tentativa de golpe de
Estado de 01 de fevereiro
Bissau,02 Fev 23(ANG) - O
Governo lembrou quarta-feira as vítimas mortais registadas na tentativa de
golpe de Estado ocorrida a 01 de fevereiro de 2022 e assegurou estar "empenhado na construção de um país
novo".
"Hoje, o Governo da
Guiné-Bissau relembra a memória das vítimas deste bárbaro atentado e manifesta
a sua solidariedade para com as famílias dos jovens heróis tombados na defesa
da pátria e da democracia", refere o Governo guineense, em comunicado.
Em 01 de fevereiro de 2022,
um grupo de homens armados atacou o Palácio do Governo enquanto decorria uma
reunião do Conselho de Ministros, em que participava o Presidente guineense,
Umaro Sissoco Embaló, bem como vários membros do Governo da Guiné-Bissau.
As autoridades guineenses
qualificaram o ataque como uma tentativa de golpe de Estado, acusação defendida
também pelo Ministério Público.
O ataque provocou a morte a
11 pessoas, segundo as autoridades.
"Tratou-se de um ato
hediondo a mando de terceiros que atentaram contra a democracia e a mudança,
pretendendo subverter a vontade popular expressa nas urnas", salienta-se
no comunicado.
No comunicado, divulgado na
rede social Facebook, o Governo da guineense assegura a "todos os cidadãos
que continuará firmemente empenhado na senda da construção de um país novo, de
um novo futuro de paz, prosperidade e contínuo progresso".
O julgamento de 25 acusados
no caso de 01 de fevereiro deveria ter começado a 06 de dezembro, mas o
tribunal decidiu adiar o início do julgamento por não existirem condições
logísticas devido às obras que decorrem em Bissau Velho, na capital guineense.
Entre os acusados que vão a
julgamento, encontram-se o ex-Chefe do Estado-maior da Armada guineense o
vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, Tchami Yala, Domingos Yogna e Papis
Djemé.
Estes três últimos serão
julgados à revelia por se encontrarem em fuga, disse fonte judicial.
O tribunal acusa os
suspeitos de tentativa de golpe de Estado e do assassínio de 11 pessoas, na sua
maioria elementos da equipa de segurança do Presidente da República, Umaro
Sissoco Embaló.ANG/Lusa
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