Regiões/Filhos e Amigos do sector de Empada criam Cooperativa Agrícola
Bissau, 06 Mar 24
(ANG) – Os Filhos e Amigos do sector de Empada, região de Quinará, sul do país,
criam Cooperativa Agrícola para promover
a diversificação da produção agrícola visando o combate a fome e a dependência
da monocultura de caju.
Para o efeito, uma
Comissão instaladora da referida Cooperativa Agrícola, cujo o presidente é
Arlete Mendes Pereira foram recebidos, terça-feira, pela Assessora do Primeiro-ministro
para Área da Educação e Saúde Maria Francisca Medina Dabó.
Arlete Mendes Pereira
justificou a criação da Cooperativa com os riscos de fome que a população do
setor enfrenta, quase todos os anos, em consequência da má campanha da
comercialização da castanha de caju, no país.
“Criamos esta Cooperativa
para sensibilizar as pessoas a promover a diversificação da produção agrícola
no setor como forma de combater a fome”, disse o Presidente da Comissão
Instaladora da Cooperativa Mendes Pereira em declarações à imprensa.
Acrescentou que pretendem sensibilizar a população do setor
de Empada para produzir mais arroz,
feijão, Mancara, Nhambi e outros tubérculos, para que não haja fome no setor em
caso da má campanha de venda da castanha.
Informou que a
aproveitaram a ocasião para pedir apoio ao
Primeiro-ministro para a realização da
Assembleia Geral constituinte da organização, marcada para decorrer entre 26 e
28 deste mês, sob o lema, “Juntemos as mãos para lutar contra a fome em
Empada”, por forma a legitimar os órgãos sociais da Cooperativa assim como o estatuto
e regulamento interno da organização.
“Depois da realização
da Assembleia Geral constituinte a organização estará em condições de procurar
fundos junto de alguns projetos que apoiam a produção agrícola para contribuir
no desenvolvimento do setor de Empada”, disse Mendes Pereira.
Instado a falar da atual
situação social do setor, Mendes Pereira disse que não está bem tendo em conta
a má campanha de comercialização da castanha de caju de 2023. “Neste momento as
pessoas estão numa situação de
dificuldades”, referiu.
Mendes Pereira criticou a alegada má qualidade do arroz que
está a ser comercializado naquele setor no valor de 17 500 xof.
Em relação a segurança disse que os elementos de Guarda Nacional colocados no setor são insuficientes e que se deparam com dificuldades em termos de meios de transporte, para fazer face a enúmeros problemas de roubos e de violência que ocorrem no setor..ANG/LPG/ÂC//SG
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