Património de Estado/Ministro das Finanças promete acabar com “uso irracional” de bens públicos
Bissau,20
Mar 24(ANG) – O ministro das Finanças prometeu hoje acabar com o “uso
irracional”, de todos os bens públicos que constituem o património de Estado,
dentre os quais imóveis e viaturas .
“Quando
falamos de recuperação de casas de Estado, da utilização racional de viaturas
de Estado é porque estamos a referir que as compras dos referidos bens advém
dos impostos de todos os filhos da Guiné-Bissau, são bens comuns que todos devem proteger”, salientou o
governante.
O
titular da pasta das Finanças disse que, o anúncio, há algum tempo atrás, do
processo de recuperação de Casas de Ministros, sita no Alto Bandim, provocou muito barulho.
“É
bom dizer que as ações a serem levadas a cabo pelo Secretariado Nacional do
Património de Estado não têm nada a ver com política.
As
referidas ações, diz, constam nas atribuições e competências do Secretariado
Nacional do Património de Estado, de zelar pela gestão racional do que é de
todos.
Ilídio
Vieira Té sublinhou que, no que tange a recuperação de Casas de Ministros, o
próprio nome indica que é um bairro dos Ministros e não pessoal, e que foi
ocupada por pessoas que outrora desempenharam funções no Estado, frisando que não
estando agora a desempenhá-las devem devolve-las.
“Houve
contatos permanentes com as pessoas que ocupam as referidas casas, há mais de
20 anos, no sentido de as entregar, mais até então não surtiu efeito, e temos
de juntar numa só voz para dizer, o que é nosso não pode ser usado à título pessoal”, disse.
O
ministro das Finanças prometeu recuperar as Casas de Ministros dentro de um
quadro legal.
O
governante criticou que a utilização de
viaturas de Estado , nas cerimónias de toca-choros, fanados, piqueniques, não são funções para as referidas viaturas.
Disse
que já foi adoptado um instrumento que será levado ao Conselho de Ministros e
que vai regulamentar a utilização de viaturas de Estado, sublinhando que deve
contar com a colaboração de todos, em termos de cumprimento da medida.
“As
viaturas de Estado não são para prestar serviços particulares, nomeadamente o
transporte de vacas, blocos, portas e outros materiais, porque se estragar vai
ser o Estado a assumir o custo de reparação”, criticou Ilídio Vieira. ANG/ÂC//SG
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