Educação/“O País ainda não consegue assegurar um ensino de qualidade, gratuito e inclusivo”, diz CONAEGUIB
Bissau, 27 Ago 25 (ANG) – O porta-voz da Confederação Nacional das
Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB) criticou que a Guiné-Bissau não conseguiu ,até então,
garantir um ensino de qualidade, gratuito,
inclusivo e eficaz, devido a “má gestão
da política educativa”.
Mohamadu Djamanca falava à imprensa, à margem da cerimónia de abertura do novo ano letivo 2025/26 subordinado ao tema: “Todos por Uma Educação de Qualidade”.
Acrescentou que o país se depara com a falta de uma visão de longo prazo e de compromissos que façam do
ensino a prioridade nacional.
Disse que estes fatores têm
implicações negativas no futuro dos
jovens guineenses, que têm sido acusados injustamente de desinteresse ou falta
de ambição.
“O que se vê é o reflexo de um sistema educacional fragilizado, negligenciado
e incapaz de oferecer as condições mínimas para o florescimento
intelectual, social e profissional dos alunos", disse.
Djamanca frisou que não se pode exigir bons resultados de um sistema
educacional abandonado, salientando que a educação é a base de todo o progresso,
e que sem ela, não há saúde, justiça, nem o desenvolvimento, uma vez que tudo
começa na sala da aulas.
Por isso, diz, “é essencial investir
com seriedade e responsabilidade no sector para garantir um ensino capaz de preparar
os cidadãos para os desafios do futuro”
.
Mohamadu Djamanca disse que o
CONAIGUIB saúda com esperança o compromisso assumido pelo Primeiro-ministro
Braima Camará no ato do seu empossamento, ao declarar a educação como uma das
prioridades do Governo.
Encoraja a iniciativa e apela para
que seja transformada em ações
concretas e sustentáveis, evitando paralisações
que tanto prejudicam o percurso escolar dos alunos.
“Os problemas do sistema educativo são crónicos e complexas, mas também acreditamos que com a
vontade política e diálogo aberto com todo os intervenientes do sector, associado
ao investimento é possível trilhar um novo caminho", disse.
A CONAEGUIB, de acordo com o seu porta-voz, reafirma
o seu compromisso em
continuar a defender os direitos dos estudantes e a lutar por um ensino que
seja motivo de orgulho para toda a nação
e que o ano letivo 2025/26 seja um marco de mudança e renovação de esperança. ANG/MSC//SG

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