ANG

50º aniversário da ANG/Ex-Diretor-geral do Jornal Nô Pintcha exalta ANG como fonte de informação para outros órgãos

Bissau, 15 Ago 25 (ANG) –O ex-Diretor-geral do Jornal Nô Pintcha (JNP) Simão Domingos Abina considera  a  Agência de Notícias da Guiné (ANG),  fonte de  informações para  todos os órgãos de comunicação social da Guiné-Bissau.

Em entrevista concedida à ANG, alusiva aos 50 anos de existência deste órgão de informação estatal, que se assinala na próxima quarta-feira, 20 de Agosto,  o veterano da comunicação afirmou que a  produção deste órgão, em termos de notícias está centralizada nos seus correspondentes espalhados por todas as regiões do país.

Acrescentou que as notícias que os correspondente enviam são redifundidos  ou publicados  por muitos órgãos.

“É muita pena falar das dificuldades que a ANG tem enfrentado ao longo dos anos. Os sucessivos governos passaram, mas não souberam valorizar a importância que este órgão tem para a média nacional, razão pela qual, não conseguiu trabalhar nos últimos tempos com a mesma dinâmica, para que foi criada em 1975”, lamentou o veterano.

Para Abina, a ANG é um órgão que pode autossustentar-se, através das informações que produz muitas vezes em primeira mão, e que  são também úteis para as embaixadas e outras representações internacionais instaladas em Bissau.

Segundo Abina, apesar das dificuldades que este órgão enfrentou ao longo dos anos, a atual Direção tem redobrado o seu esforço e com apoio  do Governo, para dinamizar a ANG.

Realçou que uma das conquistas alcançadas foi a retoma dos serviços de Correspondentes Regionais assim como a  criação do  “Site oficial” para a publicação de notícias.

“Pretendo que estes 50 anos da ANG que se avizinham tragam mudanças positivas no seu dia a dia,  fazendo com que o Governo perceba  que aquele órgão é Pai da Comunicação Social. Deve ser reconhecido e os profissionais que lá trabalham devem  merecer uma  atenção especial do Governo, para manter o órgão forte na corrida de recolha e publicação de  informações oficias e outras ”, disse Simão Abina, antigo diretor-geral do jornal estatal Nô Pintcha. ANG/LLA//SG