quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

 

Instituto Marítimo Portuário/Presidente da instituição pede “bom senso” aos trabalhadores em greve

Bissau, 25 Fev 21 (ANG) – O Presidente do Instituto Marítimo Portuário (IMP), pediu hoje bom senso aos funcionários em greve naquela instituição, sustentando  que a direcção está a diligenciar  o pagamento dos salários em dívida.

Jorge Augusto Malu, numa entrevista à ANG disse que diligências estão a ser feitas junto  do Ministro dos Transportes e Comunicações para a obtenção de crédito bancário para o pagamento dos meses de Novembro e Dezembro passados.

O Sindicato de Base dos Trabalhadores do Instituto Marítimo E Portuário(IMP), iniciou quarta-feira, uma greve de três dias, e reivindica  o pagamento de seis meses de salário em atraso, melhoria das condições de trabalho, o cumprimento dos documentos aprovados e a redução de  funcionários .

Jorge Malu admite que  houve falta de cautela ou mã fé na convocação da paralisação por parte dos trabalhadores, uma vez que “a direcção foi claro nas informações dadas aos sindicatos sobre as providências  em curso para o pagamento de salários.

Frisou que no Banco da África Ocidental(BAO) já têm disponível a pagamento dos meses de Novembro e Dezembro de 2020 e no Ecobank já têm o mês de Novembro e que falta completar o Dezembro para fecharem as dividas do ano anterior.

Augusto Malu nega que as dívidas em causa sejam de sete meses mais sim de quatro meses(Novembro e Dezembro/2020 e Janeiro e Fevereiro  de 2021).

Falando das receitas do IMP, Jorge Augusto Malu informou que a pandemia de Covid-19 penalizou o sector marítimo uma vez que houve redução drástica de navios e diz que só há um actualmente a operar regularmente, que vem duas vezes por mês e diz que as receitas provenientes dessa operação não cobrem os salários, devido ao aumento do número de funcionários.

Acrescentou  que neste mês de Fevereiro a situação começou a melhorar no que concerne a recolha das receitas.

Este responsável disse que apesar das greve as Delegacias Marítimas, os serviços da Capitania e  Tesouraria estão a funcionar normalmente uma vez que cada trabalhador é livre de observar ou  não a greve.

Por seu turno, o Presidente do Sindicato de Base dos Trabalhadores do Instituto Marítimo Portuário, Alexandre Epifânio Baté disse não acreditar nas promessas dos seus superiores, porque  já tinham vários encontros e a teoria tem sido  a mesma, ou seja, “assumem promessas e depois não as cumprem”.

“Alegam que o problema da pandemia de coronavirus complicou a entrada de receitas porque  os barcos não estão a atracar no cais ,mas este problema não é especifico do IMP”, referiu.

Disse que as outras instituições estão a pagar os seus funcionários, e interroga porquê que  só ao nível do Ministério dos Transportes e Comunicações é que esta situação se verifica .

Alexandre Epifânio Baté disse que depois desta primeira ronda de paralisações que vai durar 3 dias, o próximo passo será a realização de uma marcha e vigília para reclamar os seus direitos. ANG/MSC/ÂC//SG

 

     Covid-19/Vacina cubana entra na fase final de testes na próxima semana

 Bissau, 25 Febv 21 (ANG) – Uma vacina experimental cubana contra a covid-19 vai entrar na próxima semana na fase final de ensaios clínicos, que testa a sua eficácia e segurança num número alargado de voluntários, foi quarta-feira anunciado.

A vacina em causa chama-se Soberana 02 e é uma das quatro que Cuba está a desenvolver para imunizar a sua população.

Quarta-feira, o investigador italiano Fabrizio Chiodo, que trabalha no projecto com o Instituto Finlay de Vacinas, em Cuba, disse, numa conferência virtual, que a vacina “é muito segura” e deverá ser administrada a pessoas entre os 35 e os 80 anos, primeiro em Cuba e depois “provavelmente” em outros países.

Prevê-se que a farmacêutica cubana Biocubafarma produza 100 milhões de doses desta vacina assim que os resultados dos testes clínicos finais atestem a sua eficácia e segurança.

O desenvolvimento da Soberana 02 contou com a colaboração de investigadores estrangeiros, mas o financiamento é assegurado por Cuba, sendo uma vacina 100% pública e produzida sem fins lucrativos, assinalou Fabrizio Chiodo, citado pela agência noticiosa espanhola Efe.

Em Janeiro, o Instituto Finlay de Vacinas anunciou que Cuba iria testar no Irão o seu projecto de vacina mais avançado, Soberana 02.

Cuba, que tem baixa prevalência de covid-19, espera imunizar a sua população ainda no primeiro semestre deste ano.

A pandemia da covid-19 provocou, pelo menos, 2.486.116 mortos no mundo, resultantes de mais de 112 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detectado no final de Dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. ANG/Inforpress/Lusa



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Comunicação Social/ʺConcurso interno nos órgãos públicos terá nova dataʺ, diz secretário-geral  

Bissau, 24 Fev 21 (ANG) – O Secretário-geral da Secretaria de  Estado da Comunicação Social(SECS) disse que a partir de amanhã será conhecida uma nova data para a realização do concurso interno nos órgãos públicos do país.

Mamadú Sanó que falava em entrevista exclusiva à ANG sobre ponto de situação do processo de concurso interno nos órgãos de comunicação social públicos,  disse que até ao dia 09 de Fevereiro, data limite para entrega  das candidaturas só tinham em mãos 50 porcento das candidaturas.

ʺApós uma avaliação feita é entendido que a comissão deve reunir, e após esta reunião chagou-se a conclusão de que há  necessidade de prolongar a data para mais 72 horas, porque este vai ser feito para poder absorver as pessoas que se encontram em  situação de estagiários há vários anos, disse.ʺ

O referido concurso devia ser realizado  no dia 26 de Fevereiro.    

Sanó afirmou que os Termos da Referência  continuam  intactos excepto a data de realização que será conhecido quinta-feira após a reunião da comissão.

Aquele responsável disse ainda que, se por um ou  outro  motivo um  dos órgãos não vier a conseguir repiscar aquilo que quer, a comissão, em concertação com os órgãos vai estudar outra possibilidade.

ʺTudo está conforme planeado. Amanhã, em princípio, vamos ter o  nosso cronograma, pelo que apelamos solidariedade das pessoas para que as coisas possam correr da melhor forma, e esperamos que vai correr da melhor maneira possível para que possamos realmente eliminar uma parte do problema, porque este concurso não vai resolver todo o problema do pessoal que não tem vinculo porque só temos 100 vagas, referiu.ʺ

Acrescentou  que as pessoas que necessitam de efectivação  são mais que 100.

Em relação aos que não podem concorrer devido a idade, disse que não conseguiram fazer nada  porque a lei não permite.

Só são permitidos
  concorrer candidatos com idade até 45 anos, ”por questão de reforma”.

 “Por isso,  são instruídos as direcções dos órgãos no sentido de celebrar contratos internos com essas pessoas com regalias inerentes as suas funções e formações académicas”, disse Sanó acrescentando que diligências vão ser tomadas junto do Governo para que os visados possam ter os seus descontos no Instituto da Providencial Social. ANG/MI/SG

                     

Um ano de mandato do PR/Umaro Sissoco Embaló assume funções  no cenário de combate a Covid-19

Bissau,24 Fev 21(ANG) – Ùmaro Sissoco Embalo, foi empossado como Presidente da República da Guiné-Bissau à 27 de Fevereiro de 2020, tendo assumido a cadeira presidencial num cenário de combate a pandemia de covid-19 que até então assola a Guiné-Bissau e  o mundo inteiro.

Em jeito de retrospectiva sobre os principais feitos, nas vésperas dos seus 12 meses na Presidência da República, a Agência de Notícias da Guiné(ANG), destacou o Decreto Presidencial número 06/2020, que determina o Estado de Emergência no país por razões da pandemia de Covid-19, por um período de 15 dias, com início às zero horas do dia 28 de Março de 2020 até ao dia 11 de Abril do mesmo ano.

No Decreto Presidencial, Úmaro Sissoco Embalo fundamentou a sua decisão com a situação da pandemia mundial, ocasionada pela doença de Covid-19, declarada pela Organização Mundial de Saúde(OMS), no passado dia 11 de Março de 2020 e qualificada como uma emergência de saúde pública que obriga que sejam tomadas medidas de prevenção para evitar a sua propagação.

“Infelizmente, não obstante as medidas preventivas que o Governo tomou, e que a população em certa medida acatou e cumpriu, o país está a atravessar um momento crítico, visto que já foram confirmados dois casos de infecção pelo Covid-19 no território nacional”, disse na ocasião  o chefe de Estado.

Uma  proeza conseguida pelo Presidente da República, logo após a sua investidura, foi de accionar mecanismos junto ao seu homólogo senegalês Macky Sall, e que resultou na vinda  ao país, em meados de Março, de uma equipa técnica da Rádio Televisão Senegalesa(RTS) que, com os seus homólogos guineenses, criaram condições para, no futuro, as emissões da TGB se estender por todo o país.

Ainda em termos de combate e prevenção a pandemia de Covid-19, Umaro Sissoco Embaló revelara  que as necessidades financeiras para que o país possa implementar uma estratégia de resposta eficiente em termos de saúde eram estimadas em 18,8 bilhões de FCFA , citando o orçamento feito pela antiga equipa interministerial para a coordenação das ações de combate a pandemia.

O Chefe de Estado falava  no decurso da Sessão Extraordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) por videoconferência.

Em meados de abril de 2020, o Presidente da República prorrogou por mais 15 dias o estado de emergência, que vigorava  28 de março, com início às 0:00 do dia 27, e que terminara a  11 de Maio.

O decreto presidencial n.° 09/2020, renova o estado de emergência em todo território nacional, com fundamento na verificação de continuada situação de calamidade pública provocada pela Covid-19.

Ainda em meados de abri
l de 2020, Sissoco Embaló,
pediu que o novo coronavírus não seja motivo de politização e agradeceu o apoio dos parceiros internacionais no combate à pandemia no país.

Numa mensagem à Nação, depois de prolongar o estado de emergência no país por mais 15 dias, até 26 de abril,  Embaló pediu a todos os atores guineenses para não politizarem o novo coronavírus, tendo voltado a prolongar o estado de emergência  por mais duas semanas, com efeito a partir de 27 de Maio, depois de o país ter registado "uma subida galopante inesperada" de novos casos de contaminação.

O estado de emergência na Guiné-Bissau é renovado pela quarta vez consecutiva. A decisão prende-se com o facto de, nos últimos 15 dias, o país ter registado "uma subida galopante inesperada de novos casos de contaminação", justificou o Presidente .

"Essa subida preocupante é um sinal claro de que devemos continuar a adotar algumas medidas restritivas de direitos, liberdades e garantias como forma de prevenir e combater a pandemia", lê-se no decreto presidencial que renovou o período do estado de emergência.

No final do mês de Maio, o Presidente da República, instou ao líder do parlamento, Cipriano Cassamá, para que encontre uma solução de Governo entre os partidos com assento parlamentar, até 18 junho, sob pena de dissolver o órgão legislativo.

Numa segunda ronda de auscultações dos seis partidos com assento parlamentar para a busca de consenso sobre  formação do novo executivo, de base alargada, Sissoco Embaló disse aos jornalistas que não lhe restará outra saída que não seja a dissolução do parlamento.

Ainda em meados de Maio de 2020, o Governo, em cumprimento as orientações do chefe de Estado,   extinguiu a comissão interministerial de acompanhamento de prevenção da covid-19 e nomeou um alto-comissário para coordenar todas as acções de combate à pandemia, segundo um comunicado divulgado à imprensa.

A decisão fora tomada na reunião entre a comissão interministerial de acompanhamento da prevenção da covid-19, o Presidente  Umaro Sissoco Embaló, e o chefe do Governo, Nuno Nabian, e que decorreu no Palácio do Governo, em Bissau, na qual se analisou o relatório sobre a avaliação das actividades das estruturas criadas para a prevenção e combate ao novo coronavírus.

No mesmo mês, Umaro Sissoco Embalo exigiu que os  partidos políticos  provassem que têm uma nova maioria parlamentar para formar um governo e, consequentemente, assumir a governação, caso contrário optaria por outra saída que passaria pela ‘’assinatura do papel’, mas sem avançar com mais pormenores.

O chefe de Estado guineense fez estas declarações à imprensa, no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, de regresso de uma deslocação de algumas horas à Nigéria e ao Níger.

Ainda em Maio, o Presidente da Repúbica, submeteu ao parlamento, proposta de revisão constitucional que pediu para ser apresentada  pelos partidos que o apoiam ao parlamento.

"A
iniciativa da revisão constitucional, todos sabemos que é da competência dos deputados e não do Presidente da República", afirmou Umaro Sissoco Embaló, na cerimónia de tomada de posse da comissão de revisão constitucional, que criou por decreto presidencial.

Segundo o chefe Estado, a comissão  apresentou um "esboço de um projeto de revisão da Constituição" para "posterior envio para discussão e adopção por órgãos competentes, sem prejuízo da sua subscrição por um terço dos deputados do Madem-G15, do Partido da Renovação Social e da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau".

No Decreto Presidencial enviado a redacção da Agência de Notícias da Guiné, consta que, Carlos Joaquim Vamain foi nomeado como Coordenador da  referida Comissão, Maria do Céu Silva Monteiro como Vice-coordenadora, Mamadú Saliu Djaló Pires-primeiro secretário, Humiliano António Alves Cardoso-segundo secretário e Domingos Quadé como vogal.

De acordo com o Decreto Presidencial, foram  ainda nomeados em Comissão de Serviço,  Técnicos Superiores para Coadjugar a Comissão Técnica para a Revisão Constitucional, nomeadamente, Basílio Sanca, José Paulo Semedo, Namuano Francisco Dias e Carmelita Pires.

Basílio Sanca manifestou depois a sua indisponibilidade por estar a desempenhar as funções de Bastonário da Ordem dos Advogados.

A referida Comissão foi instituída através do Decreto nº 014/2020 do dia 11 do mês de Maio de 2020.

No dia 13 de Maio de 2020, na tomada de posse de  novos membros do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público, USE enumerou   três aspectos que na sua perspectiva deveriam constituir a prioridade de todos, nomeadamente, a luta contra a corrupção na Administração Pública, o combate ao tráfico de drogas e lançamento de grande campanha de recuperação de bens do país no exterior.

Embaló disse ter a noção de que a tarefa não vai ser fácil, mas admite  que no âmbito dos instrumentos jurídicos internacionais hoje existentes estas aspirações são  possíveis.

Ainda em meados de Maio de 2020, o Presidente da República nomeou Raimundo Pereira, Fransual Dias, Aladje Mamadú Culabiu Bá, Canjura Indjai e Saliato da Costa como novos membros do Conselho de Estado através do Decreto Presidencial nº 015/2020. Saliato Costa desculpou depois a sua impossibilidade de assumir essas funções evocando problemas de saúde.

No Decreto Presidencial enviado a redacção da Agência de Notícias da Guiné, consta que os referidos membros foram nomeados com o objectivo de ajudar na procura de solução para questão sócio-política da Guiné-Bissau.

O Conselho de Estado é um órgão político de consulta do Presidente da República, composto por membros por inerência, escolhidos por cooptação entre os Deputados na Assembleia Nacional Popular e membros designados pelo Presidente da República.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, concedeu indultos a nove presos no âmbito da prevenção e combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus, segundo um decreto presidencial divulgado no dia 11 de Maio 2020.

"Esperamos, com o recurso a
este indulto presidencial poder contribuir na redução da contaminação pela covid-19 nas nossas prisões, assim como na reinserção dos nossos concidadãos na sociedade”, afirmou, num discurso à Nação.

O chefe de Estado guineense disse que decidiu indultar os nove presos com base numa proposta apresentada pelo Governo, tendo em conta a forma como os reclusos vivem, ou seja, em “condições propícias para a rápida propagação do vírus”.

No decreto presidencial, Umaro Sissoco Embaló referiu que o indulto não abrange os crimes de homicídio, tráfico de droga e de seres humanos, terrorismo, violação sexual, corrupção, branqueamento de capitais e associação criminosa por “se tratar de crimes intoleráveis e de afronta aos valores éticos, morais e culturais preservados pela sociedade”.

O enviado especial do Presidente da Guiné-Bissau para entrega de medicamentos tradicionais, denominado Covid-Organes Tambavy produzido em Madagascar considerou de  positivo o balanço da missão de entrega dos referidos medicamentos aos  países da sub região uma vez que  foram bem recebidos.

 

Califa Soares Cassamá, em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné em jeito de balanço da entrega dos medicamento tradicional produzido em Madagascar para combate ao Covid-19, disse que a Guiné-Bissau é actualmente a capital da  Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na luta contra corononavírus  e que por isso se encarregou da distribuição do referido medicamento a mando do Presidente  Umaro Sissoco Embaló.

Os medicamentos chegaram ao  Senegal, Libéria, Gâmbia, Burquina Faso, Níger  e Togo e os restantes países da sub-região receberam mais tarde as suas ofertas de Covid-Organes.

Em meados de Junho de 2020, a saída de uma audiência com Umaro Sissoco Embaló,o Embaixador da Nigéria garantiu que o seu país vai continuar a apoiar a Guiné-Bissau em todo o processo de desenvolvimento “porque os guineenses são pessoas boas e precisam de um ambiente de paz”.

Adeyem Ambrose Afola dissera estar feliz porque o país conseguiu realizar eleições legislativas e presidenciais da melhor forma .

“Quando cheguei nas minhas declarações prometia sempre que a Guiné-Bissau vai testemunhar a estabilidade e desenvolvimento durante a minha estadia porque acreditava que os guineenses são bons e sabem receber  hóspedes”, disse.

O Presidente da República (PR) Umaro Sissoco Embaló, renovou pela 6ª vez, o estado de emergência por um período de 30 dias, devido ao aumento significativo  de casos de infectados pela Covid-19, em quase todo o território nacional, no dia 26 de Junho 2020.

A informação consta no Decreto Presidencial divulgado no dia 25 de Junho de 2020 à que a Agência de Notícias da Guiné (ANG) teve acesso, no qual o Chefe de estado Umaro Sissoco Embaló, considerou que  15 dias de renovação de estado de emergência seriam insuficientes para uma adequada implementação e avaliação da eficácia das medidas durante esse período.

O Presidente da República , Umaro Sissoco Embaló, disse que está ciente dos impactos dos sucessivos estados de emergência  para conter e combater o COVID-19  nas populações e em todos os setores da vida nacional.

Em mensagem dirigida à Nação, por ocasião de mais uma prorrogação do estado de emergência Sissoco Embalo, disse que, para fazer face ao inimigo invisível que resiste em não desaparecer, tem que, a bem da saúde pública e proteção da vida humana, continuar a adotar algumas medidas restritivas dos direitos, liberdades e garantias.

"Tem que ser assim, caso contrário corremos o risco de perder o controlo da situação, deitando por terra todas as conquistas já alcançadas", salientou.

 O Chefe de Estado guineense, Úmaro Sissoco Embaló, anunciara que o governo turco se comprometeu em apoiar o governo da Guiné-Bissau na construção do novo aeroporto internacional, bem como na de um hospital de referência no país.

Embaló fez este anúncio  igualmente em  Junho, no  aeroporto internacional Osvaldo Vieira, ao regressar  de uma visita de três dias à Turquia  e ao Qatar.

 “Vamos receber igualmente um grande apoio para os setores da defesa e da segurança. Vou orientar o governo para estabelecer contatos com o governo turco para efeitos de materialização dos referidos  apoios”, disse.

Foi nesse período que o  Presidente da República descartou a possibilidade  de derrubar o parlamento, porque a Comissão Permanente já teria agendado uma sessão  ordinária para o dia 29 do mês de junho, noticiou a Rádio África FM.

No seu regresso à Bissau, depois de uma  visita de 24 horas à República de Congo , disse adiar a sua pretensão de derrube do parlamento por causa do agendamento da sessão.

Questionado sobre a reunião inconclusiva da plenária do Supremo Tribunal de Justiça(STJ) onde se analisou o contencioso eleitoral, o Presidente da República respondeu  que  a Comissão Nacional das Eleições(CNE) é que tem competência de anunciar quem é vencedor  do pleito eleitoral e não o STJ.

O Presidente da República  renovou o  período do estado de emergência em todo  território nacional, por mais quinze dias, ou seja de 11 à 25 de Junho de 2020.

No decreto presidencial Umaro Sissoco Embaló justificou a  decisão com a necessidade de o país manter algumas medidas restritivas de direitos e liberdades dos cidadãos, mas necessárias   ao combate ao Covid-19, e que só podem ser tomadas  ao abrigo do Estado de Emergência

“Após uma análise ponderada da situação do país face ao Covid-19 e tendo ainda ouvido as propostas do Alto Comissariado de Luta contra o COVID-19, tomei  a decisão de renovar, pela quinta vez, o período de vigência do Estado de Emergência”, disse.

 Magda Robalo, ex. ministra de Saúde do governo de Aristides Gomes, foi nomeada para as funções da Alta Comissária para a Luta contra a Covid-19 pelo  Decreto Presidencial número 20/2020.

O mesmo decreto ainda anunciou a nomeação de  Tumane Baldé e Plácido Monteiro Cardoso para as funções de Coordenador Adjunto e Secretário do Comissariado de Luta contra a Covid-19, respectivamente.

Ao Alto Comissariado de Luta contra o Covid-19 fora atribuído como  função principal ,  reformular o plano  estratégia de Luta contra Covid-19, coordenação de parcerias e de redinamização do combate ao coronavirus e sua respectiva contenção.

 O Comissariado  funciona  na dependência directa do Presidente da República.ANG/ÂC//SG

Forças Armadas/Presidente da Republica anuncia negociações com a ONU para  levantamento de sanções impostas à alguns militares guineenses

Bissau, 24 fev 21 (ANG) – O Presidente da República anunciou hoje estar em negociações com  o Secretário-geral das Nações Unidas para possível levantamento das sanções impostas à alguns militares guineenses, na sequencia do golpe de Estado de Abril de 2012.

O anuncio do Chefe de Estado da Guiné-Bissau foi feito, durante a cerimonia de promoção e da posse dos oficiais militares recém nomeados para desempenhar  funções de chefias em alguns aquartelamentos.

O acto foi presenciado pelo Primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, Ministro do Interior Botche Candé e o da Defesa Nacional Sandji Fati, do Chefe de Estado Maior das Forças Armadas Biague Na Ntam e de outras individualidades convidadas .

 O Presidente da República promoveu  Joaquim Filinto Silva Ferreira de coronel à Major General, Mama Saliu Embaló à Brigadeiro general, o Coronel  Marcelino Alves Pereira, Samuel Fernandes, Saibo Camará , Dinis N´canha  promovidos à Brigadeiros Generais, e o Capitão de Mar e Guerra Vitorino Tegba à Comodoro, sendo este último empossado nas funções de vice-chefe de Estado-maior da Armada.

Os empossados comprometeram dedicar as suas inteligências ao serviço do povo, exercendo as funções para que foram nomeados com total fidelidade à Constituição da República e às leis em vigor no país.

A ocasião serviu para o Presidente Sissoco Embalo apelar aos militares no sentido de manterem as suas posições de não se interferir em questões políticas e reiterou o empenho do executivo em equipar as forças armadas.

Umaro Sissoco Embalo prometeu apoiar o novo Chefe de Estado-maior da Força Aérea na capacitação dos seus recursos humanos.ANG/LPG/ÂC//SG

Greve Função Pública/UNTG anuncia nova paralisação entre os dias 1 à 30 de Março

Bissau, 24 Fev 21 (ANG) – A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné(UNTG) considerou hoje de positivo a quarta vaga de greve que termina no próximo dia 28 do corrente mês ,tendo anunciado a entrega de um novo pré-aviso de greve para os dias 1 à 30 de Março do ano em curso.

Falando aos jornalistas numa conferência de imprensa, o Secretário-geral da maior central sindical do país disse que o Orçamento Geral do Estado para o ano 2021 foi aprovado pelos deputados e promulgado pelo Presidente da República sem tomar em conta os aspectos sociais e o custo dos impostos criados e que já estão a ter efeitos na vida e nos bolsos dos cidadãos principalmente na  compra da electricidade e nos despachos alfandegários.

“E como os políticos não acataram os nossos conselhos o objectivo da UNTG agora é claro, ou seja, independentemente das nossas exigências legais e imperativos queremos ver a nova grelha salarial na Função Pública, que passa por um aumento de salário aos funcionários, ainda este ano, e se isso não acontecer as paralisações não vão parar”, afirmou Mendonça.

Para  este responsável sindical afinal há dinheiro, “porque os políticos estão a dividir o dinheiro entre eles, e os trabalhadores também precisam”.

Sustenta que  “como  aumentaram os impostos com a criação das taxas que vão sair no suor dos funcionários, então que o salario seja aumentado para que o funcionários possam dar uma vida melhor as suas famílias”.

 “Se calhar, o único país no mundo que aumentou impostos no tempo da pandemia da Covid-19 é a Guiné-Bissau”, admitiu.

Para Mendonça, os que duvidavam que o salário mínimo no país pode ser de 100 mil francos Cfa ,já estão a pensar diferente, ou seja, um Estado que tiver coragem de tirar 03 mil milhões de bilhões de francos Cfa para comprar um terreno onde moram os lagartos”, este mesmo Estado pode pagar salário no mínimo 100 mil fcfa.

Júlio
Mendonça negou que a Guiné-Bissau é um país atípico, salientando que os políticos é que o são, por isso convida ao povo a ganhar a consciência de que todas as mudanças dependem do povo, a semelhança do que aconteceu para se acabar com o jugo colonial.

Após o termino da quarta vaga de paralisações que iniciou em Janeiro de 2021 a UNTG entregou um novo pré-aviso de greve para mais 30 dias na Função pública .ANG/MSC/ÂC//SG

 

 

 

 

 

   Golpe de Estado/G7, EUA e UE aumentam pressão sobre a junta birmanesa

Bissau, 24 Fev 21 (ANG) -  Os dirigentes do G7, dos Estados Unidos e os chefes da diplomacia europeia condenaram "fortemente" as violências cometidas pelas forças de segurança birmanesas contra os manifestantes, numa altura e que continuam os protestos contra o golpe de Estado militar perpetrado há 3 semanas no Myanmar

Até ao momento, três civis foram abatidos em violências envolvendo militares, nomeadamente um homem que estava a patrulhar na rua no intuito de evitar detenções massivas no seu bairro, em Rangum.

"O uso de munições reais contra pessoas desarmadas é inaceitável", declararam nesta terça-feira os dirigentes do G7 referindo que os militares serão "responsabilizados". Ao pedir o "pleno acesso humanitário" aos mais vulneráveis, os lideres das 7 maiores potências mundiais reiteraram o seu apelo para a libertação "imediata e incondicional" da líder Aung San Suu Kyi e do presidente birmanês Win Myint, ambos detidos desde o dia 1 de Fevereiro, dia em que a junta militar retomou o poder no Myanmar.

No mesmo sentido e na senda do que já tinha sido anunciado há 10 dias pela administração Biden, os Estados Unidos anunciaram sanções contra dois oficiais superiores do exército birmanês, o general Maung Maung Kyaw, chefe da Força Aérea, e o Tenente General Moe Myint Tun, depois de já ter anunciado sanções contra outras figuras da junta militar. O secretário de Estado americano, Antony Blinken indicou ainda que os Estados Unidos "não hesitariam em tomar novas medidas contra aqueles que cometem violências e reprimem a vontade do povo".

Esta declaração surgiu numa altura em que a União Europeia também anunciou a sua decisão de aplicar sanções contra os interesses económicos e financeiros dos militares golpistas. "Toda a ajuda financeira directa aos programas de reforma do governo está suspensa" declarou ontem o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

Apesar de muitos peritos questionarem a eficácia das sanções contra a junta militar, a comunidade internacional volta a tomar este tipo de medidas.

No caso da União Europeia que aplicou sanções contra o regime militar birmanês entre 1996 e 2012, até se abrir o parêntese do poder civil naquele país, observadores apontam que estas medidas não travaram o comércio e os investimentos de certos países europeus, nomeadamente a França através da petrolífera Total, ao ponto de se tornarem, entre 1995 e 2005, alguns dos principais investidores do país. ANG/RFI

Ensino/Ministério da Educação anuncia retoma das aulas para dia três de março próximo

Bissau, 24 Fev 21 (ANG) - O Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior (MENES)  anunciou  a retoma das aulas para o próximo dia 03 de Março.

O Conselho de Ministros já havia decidido, à 18 deste mês, o levantamento da suspensão das aulas no sector Autónomo de Bissau que vigorava há cerca de um mês, devido a propagação da contaminação por Covid-19.

O anúncio da retoma das aulas consta  no despacho  Nº 005 do MENES feito em colaboração com o Ministério da Saúde Pública, Alto  Comissariado do Combate à Covid-19 e o Comité Técnico de Implementação do Plano de Contingência para pandemia de Covid-19,  à que a ANG teve acesso hoje.

No referido despacho, conta que, o MENES instituiu a Inspecção-geral da educação à continuar com os  trabalhos de fiscalização das situações higienico-sanitárias nas escolas para evitar a propagação da Covid-19.

No mesmo documento,  Ministério de Educação exorta as autoridades nacionais da Educação,  Saúde Pública, do Alto Comissariado do Combate de Covid-19 e do Comité Técnico de Implementação do Plano de Contingência à continuarem os trabalhos de forma articulada, de modo a cumprir todas as orientações emanadas pelas entidades de saúde para a prevenção e combate a pandemia de Covid-19 que devem ser garantidas na reabertura das escolas.

No mesmo documento, o MENES apela colaboração da comunidade educativa e de todos os intervenientes no Sistema Educativo, no sentido de observarem com rigor as medidas constantes no Plano de Contingência e dos demais diplomas normativos do governo relativo a prevenção e combate da pandemia de Covid-19.ANG/AALS/ÂC//SG

 

   Níger/opositor reivindica vitória na eleição presidencial com 50,3%

Bissau, 24 Fev 21 (ANG) - O candidato da oposição no Níger, Mahamane Ousmane, reivindicou a vitória na eleição presidencial no país no último domingo (21), num discurso enviado para a imprensa após o anúncio oficial de resultados provisórios da Comissão Eleitoral, apontando o candidato pró-governo, Mohamed Bazoum, como vencedor.

"A compilação dos resultados em nossas mãos por intermédio dos nossos delegados nas diferentes secções de votação nos dá como vencedores, com 50,3% dos votos", disse Ousmane, falando no seu reduto eleitoral em Zinder, no sudeste do país, num discurso em vídeo recebido pela AFP e autenticado pelos membros do seu partido.

De acordo com a Comissão Eleitoral Nacional Independente (Ceni), em anúncio na terça-feira, Bazoum venceu a segunda volta da eleição presidencial no Níger, com 55,75% dos votos, contra 44,25% de Ousmane.

Herdeiro político do presidente em final de mandato, Mahamadou Issoufou, Bazoum obteve 39,3% dos votos na primeiro volta realizado em dezembro, seguido por Ousmane, com 17%.

As eleições de 21 de Fevereiro foram afectadas pela morte de oito agentes eleitorais. Sete deles morreram na explosão de uma mina, no momento da passagem do seu veículo, na área fronteiriça de Tillaberi, perto de Burkina Faso e Mali.ANG/Angop

Covid-19/Um milhão de vacinas de Portugal deverá chegar aos países lusófonos no segundo semestre

Bissau,  24 Fev 21 (ANG) – Portugal vai destinar um milhão de vacinas contra a covid-19 aos PALOP e a Timor-Leste que deverão começar a chegar aos países no segundo semestre de 2021, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros.

 

“Em números redondos, significa assegurar um milhão de vacinas visto que a nossa compra global é na ordem dos 20 milhões de doses”, concretizou Augusto Santos Silva, depois de, na terça-feira, o primeiro-ministro, António Costa, ter anunciado que Portugal redireccionaria 5% das sua vacinas contra a covid-19 para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, que falava hoje, em Lisboa, apontou o primeiro semestre de 2021 como a data prevista para as vacinas começarem a chegar ao destino, sem avançar detalhes sobre os critérios de distribuição por país.

“Esperamos que a distribuição de vacinas comece ao longo do próximo semestre” disse, ressalvando que o calendário está dependente da “cadência de abastecimento por parte das empresas farmacêuticas” das vacinas compradas por Portugal.

“A nossa melhor perspectiva é o mais cedo possível ao longo do próximo semestre”, acrescentou.

Na terça-feira, fonte da UE citada pela agência Reuters, adiantou que do total de vacinas da AstraZeneca contratualizadas com a União Europeia para o segundo quadrimestre deste ano, apenas metade devem chegar aos países.

Augusto Santos Silva admitiu, neste contexto, que, tal como poderá acontecer internamente, também o calendário da distribuição de vacinas aos países lusófonos e Timor-Leste poderá ter de sofrer ajustes.

“A nossa estimativa é iniciar o processo de distribuição dos 5% de vacinas que afectamos à cooperação bilateral o mais cedo possível ao longo do próximo semestre e esse objectivo não está comprometido”, disse.

“O cronograma é, naturalmente, ajustado quer para efeitos de aplicação interna, na União Europeia, quer para efeitos de cooperação internacional”, acrescentou.

Augusto Santos Silva considerou ser “ainda cedo” para avançar mais detalhes sobre a distribuição das vacinas portuguesas por país, cujos critérios serão acordados com as autoridades locais, e não indicou qual ou quais das três vacinas actualmente aprovadas na UE (Pfizer-BioNtech, Moderna e AstraZeneca) serão distribuídas.

“Neste momento, estamos a trabalhar com essas autoridades na preparação dos respectivos planos de vacinação e na formação de recursos humanos que serão agentes de vacinação”, disse.

Além das vacinas direccionadas de forma bilateral, o ministro dos Negócios Estrangeiros referiu que Portugal contribuiu já com mais de um milhão de euros para o mecanismo Covax, iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS e da Aliança para as Vacinas (Gavi), que visa assegurar a vacinação de 20 por cento da população de 92 países de baixo ou médio rendimento.

“Na participação portuguesa no mecanismo Covax, vamos assinalando que queremos que um dos destinos principais da distribuição de vacinas sejam os países parceiros da cooperação portuguesa”, disse Santos Silva.

Durante a sessão de hoje, em que participou também a ministra da Saúde, Marta Temido, os dois governantes fizeram o balanço intercalar do plano de apoio à resposta sanitária à pandemia nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste, iniciado em meados de 2020 com duração prevista de um ano.

De acordo com Augusto Santos Silva, Portugal investiu neste plano até ao momento 3,8 milhões de euros em contribuições para organizações multilaterais (1,1 milhões de euros), no fornecimento ou apoio à compra de material médico e de protecção individual, na formação de pessoal médico e no financiamento de projectos no terreno de organizações não governamentais para o desenvolvimento (970 mil euros).

Por seu lado, a ministra da Saúde, Marta Temido, sublinhou a importância da união e da solidariedade no combate à pandemia, antevendo que o envio das vacinas os PALOP e Timor-Leste venha a ser facilitado quando houver vacinas com condições de “armazenamento e distribuição mais simples”.

“O futuro, hoje em 2021, é ainda repleto de incertezas, interrogações às quais não conseguimos responder. Mas unidos estaremos mais bem preparados para enfrentar os desafios que esperam as populações”, afirmou.

Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os países beneficiários do plano.ANG/Inforpress/Lusa

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Cultura/Secretário de Estado preocupado com impacto negativo da Covid-19 no setor

Bissau, 23 fev 21 (ANG) – O Secretario de Estado da Cultura, Francelino Cunha, manifestou hoje a sua preocupação face ao impacto negativo da covid-19 no sector em particular na classe dos músicos e profissionais da arte na Guiné-Bissau.

Francelino Cunha, que falava aos jornalistas em reação às declarações, segunda-feira, dos responsáveis da Associação Profissional dos Músicos da Guiné-Bissau que exigem uma subvenção do Governo para fazer face às dificuldades de vida que enfrentam devido a paralisação das suas actividades, imposta pelas restrições adoptadas no quadro da luta contra a pandemia de coronavírus.

De  acordo com o Secretário de Estado da Cultura, a exigência dos músicos é legítima, e nesta linha,  os dirigentes desta Associação já foram contactados para uma audiência com o objetivo de se encontrar uma solução para o  problema levantado, que não só lhes afeta, mas sim à todos os géneros da arte no país.

Francelino Cunha ainda disse ter sido surpreendido com as declarações pública dos músicos, acrescentando que as portas da  Secretaria de Estado da Cultura estão sempre abertas, mas que estes preferiram os meios da comunicação social para expôr os seus problemas, ao invés de procurar a instituição de tutela para, em conjunto, se encontrar saídas.

Este responsável ainda exorta os músicos a terem bom senso para adequarem as exigências com a realidade do país e não comparar as subvenções feitas no setor da arte de outros países com a Guiné-Bissau.

Questionado sobre as propostas do seu gabinete para solucionar esta questão, Francelino disse que a sua instituição não dispõe de verbas para uma ação financeira imediata, mas  que  vai avançar com propostas depois de reunir com a referida Associação para depois entabular contactos com parceiros com vista a responder as exigências dos profissionais da arte.

A Associação Profissional dos Músicos da Guiné-Bissau anunciaram, recentemente,  numa conferência de imprensa o desejo de o Governo subvencionar os artistas devido as dificuldades financeiras que enfrentam com imposição de restrições sanitárias que impedem realizações  de espetáculos
e outros tipos de festas.ANG/CP/ÂC//SG