França/Tarifas dos EUA em produtos da China atingem os 145%
Bissau, 11 Abr 25 (ANG) - Washington e
Pequim têm estado a 'medir forças' na guerra comercial, com a China a garantir
que não tem receio destes aumentos.
O aumento das tarifas às importações da China
atinge os 145%, de acordo com informação avançada, quinta-feira, pelos meios de
comunicação social norte-americanos. A informação foi mais tarde confirmada
pela Casa Branca, assim como explicada.
O aumento de 125% nos direitos aduaneiros,
anunciado na quarta-feira por Donald Trump relativamente à China, vem
juntar-se aos 20% já em vigor desde o início de março, no âmbito
do combate ao tráfico de fentanil, um potente opioide responsável por uma grave
crise de saúde pública nos Estados Unidos, de acordo com o texto do decreto
publicado esta quinta-feira por Washington.
O documento pormenoriza as condições de
aplicação da nova ofensiva contra a China, anunciada na véspera, e confirma
igualmente a suspensão parcial de algumas taxas dirigidas a outros
países.
Note-se que após a apresentação das tarifas,
na semana passada, alguns países tentaram negociar com Washington - ao
contrário da China, que retaliou. Para estes países, Trump anunciar uma
suspensão temporária de 90 dias na cobrança de tarifas sobre produtos.
A medida, divulgada pela rede social Truth
Social, inclui uma tarifa reduzida de 10% em alguns casos. para 125%.
Esta pausa mexeu com os mercados, com,
inclusive, a bolsa de Lisboa a abrir a disparar mais de 5% nesta quinta-feira.
Note-se que ao longo dos últimos dias Pequim
reforçou que não tem receio destes anúncios por parte da administração Trump,
tendo já garantido que "lutará até ao fim" e que tem, para além da
"vontade firme" de o fazer, os recursos.
Na quarta-feira, o Ministério do comércio
chinês reforçou que "não há vencedores numa guerra comercial" e que
"a China não quer uma", mas "não ficará de
braços cruzados se os direitos legítimos do seu povo forem violados".
ANG/Lusa
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