“Guiné-Bissau
quer um a dois milhões de turistas anualmente”, diz Catarina Taborda
Bissau, 04 out 19 (ANG) - A Guiné-Bissau quer alcançar
entre “um milhão a dois milhões de turistas anualmente” nos próximos três anos.
A intenção foi avançada à RFI, em Paris, por Catarina
Taborda, secretária de Estado do Turismo da Guiné-Bissau.
O país partipa,
pela primeira vez, na feira internacional de turismo IFTM Top Resa, na capital
francesa, e o objectivo é captar investimento para o sector.
O evento
termina esta sexta-feira e a Guiné-Bissau pretende captar investimento para
desenvolver o sector ainda incipiente do turismo e atingir entre “um milhão a
dois milhões de turistas anualmente” nos próximos três anos.
“Neste
momento, temos apenas 3.000 turistas anualmente, mas temos ambição de aumentar
o número de uma forma significativa nos próximos três anos: um milhão, dois
milhões de turistas anualmente. É muito ambicioso, mas sim vamos trabalhar para
conseguir atingir este objectivo”,
afirmou Catarina Taborda, secretária de Estado do Turismo da Guiné-Bissau, em
entrevista a RFI.
Catarina Taborda admitiu, ainda assim, que “neste momento o
turismo está numa fase inicial e tem muito pouca expressão na Guiné-Bissau”,
mas adiantou que há “propostas e projectos muito ambiciosos”.
Quanto à participação na IFTM Top Resa, a governante
disse que se trata da “maior feira internacional de turismo” e que se pretende fazer “grandes contactos
e grandes parcerias porque o turismo pode contribuir significativamente para o
PIB da Guiné-Bissau”.
“A Guiné-Bissau é um país verde. Nenhum outro país do mundo encontrará
mais de 88 ilhas, por explorar, virgens. Tem um povo afável, tem um povo amigo.
Nós incentivamos a todos os turistas a visitar a Guiné-Bissau. O clima é
espectacular, [o país] está a quatro horas da Europa com voo directo, portanto,
tem tudo de bom”, continuou a secretária de Estado.
A Guiné-Bissau está à procura de “grandes
investimentos”, mas têm de ser “sustentáveis e ecológicos para não agredir a
natureza”.
“Temos uma área protegida, temos os nossos animais, temos os hipopótamos
de água doce e água salgada, temos mais de 2.000 espécies de aves migratórias.
Temos de procurar investimento sustentável e ecológico para preservar a
natureza e não tirar o encanto do verde da Guiné-Bissau", concluiu.
O objectivo é, então, captar investimento para um
sector com “muitas potencialidades”, reiteraram Carla Gomes, directora de
comunicação e marketing da Direcção Geral de Promoção, Investimento Turístico e
Hoteleiros da Secretaria de Estado do Turismo e Artesanato, e Leopoldina Djata,
directora de promoção e eventos da mesma Secretaria de Estado.ANG/RFI
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