EUA/Donald Trump reivindica "vitória nunca
antes vista"
Bissau, 06 Nov 24 (ANG) - O
candidato republicano às presidenciais nos Estados Unidos, Donald Trump,
declarou vitória, esta quarta-feira, numa altura em que as projecções dos media
norte-americanos o colocavam a apenas três votos eleitorais de alcançar os 270
necessários para regressar à Casa Branca.
“É uma vitória
política nunca antes vista no nosso país“, afirmou Donald Trump perante
milhares de apoiantes no Centro de Convenções de Palm Beach, no estado da
Florida.
De acordo com os
resultados que foram sendo anunciados, o magnata nova-iorquino venceu nos estados
da Carolina do Norte, Geórgia, Pensilvânia, três dos sete estados decisivos
nesta eleição presidencial. (Os chamados 'swing states' são a Geórgia, Arizona,
Wisconsin, Pensilvânia, Michigan e Nevada.)
O antigo Presidente
dos EUA (2016-2020) somava, assim, 267 votos dos chamados "grande
eleitores" do Colégio Eleitoral. A candidata democrata e vice-presidente,
Kamala Harris, tinha 214 votos. O Colégio Eleitoral é constituído por 538
"grandes eleitores", representativos dos 50 estados norte-americanos.
Tal como a Geórgia, a Pensilvânia teria dado a vitória ao candidato democrata,
Joe Biden, em 2020.
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Kamala Harris ainda
não falou aos seus apoiantes, reunidos na universidade Howard, em Washington.O
co-director de campanha, Cedric Richmond, anunciou que a candidata se exprime
esta quarta-feira, mas que “ainda estava a decorrer a contagem de votos”.
Donald Trump, de 78
anos, poderia, assim, tornar-se no único presidente norte-americano a ter sido
alvo de dois processos de destituição e o primeiro ex-Presidente condenado.
Também seria o primeiro político em mais de um século a ganhar dois mandatos
não sucessivos.
O Presidente francês,
Emmanuel Macron, escreveu na rede social X: “Parabéns Presidente Donald
Trump. Pronto para trabalharmos juntos como o fizemos durante quatro anos. Com
as suas convicções e com as minhas. Com respeito e ambição. Mais paz e
prosperidade.”
O Presidente
ucraniano, Volodimir Zelensky, também deu os “parabéns a Donald Trump pela
impressionante vitória eleitoral”.
A porta-voz do
ministério russo dos Negócios Estrangeiros, Maria Zahkarova, declarou que “os
Estados Unidos devem curar a sua própria democracia e não culpar os outros
pelos seus erros”, em referência às acusações americanas de inferência
russa nas presidenciais.
O primeiro-ministro
de Israel, Benjamin Netanyahu, felicitou Trump pelo “maior regresso da
história”, um “regresso histórico à Casa Branca que oferece um novo
início à América e um compromisso forte a favor da grande aliança entre Israel
e a América”.
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, também felicitou Donand Trump e lembrou que “a União Europeia e os Estados Unidos são mais do que simples aliados” e que estão “unidos por uma parceria real entre os povos”.ANG/RFI
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