quarta-feira, 13 de novembro de 2024

EUA/Washington promete uma "resposta firme" ao envolvimento norte-coreano no conflito ucraniano

Bissau, 13 Nov 24 (ANG) - O secretário de Estado americano efectuou uma visita "relâmpago" a Bruxelas durante a qual abordou com o chefe da NATO, Mark Rutte, a situação na Ucrânia.

 Antony Blinken garantiu uma "resposta firme" perante o envolvimento da Coreia do Norte do lado da Rússia no conflito ucraniano.

Numa altura em que a Ucrânia receia uma diminuição da ajuda ocidental e nomeadamente dos Estados Unidos, com o regresso à Casa Branca de um Donald Trump menos propenso a apoiar Kiev, Antony Blinken apelou os parceiros europeus a um maior empenho e também prometeu "gastar cada Dólar" no esforço de guerra ucraniano até ao fim do seu mandato.

Em conferência de imprensa conjunta com o secretário-geral da NATO, o chefe da diplomacia americana tornou também a evocar o possível envolvimento de tropas de Pyongyang junto dos russos.

"As forças norte-coreanas estão envolvidas na batalha e, agora, literalmente em combate: este novo elemento exige uma resposta firme e isto acontecerá", prometeu o secretário de Estado, numa altura em que a Coreia do Sul acaba de confirmar a deslocação de tropas norte-coreanas para a região russa de Koursk, na fronteira com a Ucrânia, onde os ucranianos controlam algumas localidades.

No terreno, a violência continua. A capital ucraniana foi alvo esta madrugada de um ataque combinado de mísseis e drones, o primeiro do género destes dois últimos meses. Outras zonas do país, como Poltava, Soumy, Zaporijia, Tcherkassy, Tcherniguiv e Kirovograd foram visadas, com um balanço de um morto em Beryslav, no sul, e um ferido nos arredores de Kiev.

As autoridades ucranianas afirmam que ao todo foram atirados seis mísseis e 90 drones, dos quais dizem ter interceptado dois mísseis e 37 drones.

A Ucrânia também reivindicou o assassínio em Sebastopol, na Crimeia anexada, de Valery Trankovsky, um oficial russo que Kiev acusava de "crimes de guerra". Pouco antes desta reivindicação, Moscovo confirmou a morte do militar. ANG/RFI

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