sexta-feira, 8 de novembro de 2024

       Guerra da Ucránia/Ataques russos fazem vários mortos na Ucrânia

Bissau, 08 Nov 24(ANG) - Pelo menos uma pessoa morreu e mais de quarenta ficaram feridas durante uma série de ataques contra as cidades de Kharkiv e Odessa, na Ucrânia, anunciaram as autoridades locais esta sexta-feira, 8 de Novembro. um dia após os atentados mortais em Zaporizhia.

Em Kharkiv, a segunda maior cidade do país localizada no nordeste, perto da fronteira com a Rússia, 25 pessoas ficaram feridas, segundo as autoridades locais.

Em Kiev, as autoridades anunciaram que quatro pessoas ficaram feridas e em Odessa, um importante porto do Mar Negro, uma pessoa morreu e outras nove ficaram feridas num ataque que danificou edifícios residenciais. 

Estes ataques acontecem um dia depois de uma série de bombardeamentos russos em Zaporizhia, uma cidade no sul da Ucrânia, que fez nove mortos, incluindo um bebé, e pelo menos 42 feridos.

Do lado russo, dois funcionários de uma empresa de electricidade foram mortos num ataque de drones ucranianos em Gorlivka, nos territórios do leste da Ucrânia ocupados pela Rússia.

Há vários meses que as autoridades ucranianas pedem aos  aliados ocidentais que lhes fornecessem mais sistemas de defesa aérea para se defenderem dos ataques russos.

Esta quinta-feira, 7 de Novembro, o chefe do Conselho de Segurança russo, Sergei Shoigu, instou o Ocidente a iniciar negociações com Moscovo para evitar “a destruição do povo ucraniano”.

Num discurso perante líderes europeus reunidos em Budapeste, na Hungria, Volodymyr  Zelensky sustentou que fazer "concessões a Putin" será "inaceitável para a Ucrânia e inaceitável para toda a Europa".

O Presidente ucraniano apelou para que os Estados Unidos e a Europa sejam fortes e valorizem as relações, ainda que a eleição do republicano Donald Trump para a Presidência norte-americana lance incerteza sobre os laços de Washington com os seus aliados e o apoio à Ucrânia.

O chefe de Estado ucraniano alertou ainda para o facto da a Coreia do Norte está agora a "travar uma guerra na Europa", ao enviar cerca de dez mil militares para apoiar a Rússia na invasão da Ucrânia, e reforçou que "soldados norte-coreanos estão a tentar matar" o seu povo em solo europeu.ANG/RFI

 

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