Comunicação Social/ Ministra encoraja aos jornalistas a se dedicarem na investigação de crimes económicos
Bissau, 23 Set 25(ANG) - A ministra da Comunicação Social,
Maria da Conceição da Silva Évora, apelou aos jornalistas para se dedicarem com coragem,
rigor e independência na investigação de casos de corrupção, lavagem de
dinheiro, fuga ao fisco e desvios de fundos públicos.
Conceição Évora falava na cerimónia de abertura de uma formação sobre “Jor
nalismo de Investigação em Crimes Económicos e Financeiros”, organizada pela Unidade de Inteligência Financeira Nacional (CENTIF) em parceria com o Secretariado do GIABA.
“Investigar exige jornalistas que não se curvam diante de
ameaças, que não se vendem por conveniências, que não se intimidam perante os
poderosos. Exige também uma sociedade que proteja esses profissionais e
reconheça que sem jornalismo livre não há democracia plena”, disse.
A formação, que reúne profissionais da sub-região
oeste-africana, pretende reforçar as capacidades dos jornalistas na
investigação de crimes financeiros e promover uma rede de cooperação regional
em prol da transparência.
Na ocasião, Secretário de Estado do Tesouro, Mamadu Baldé,
em representação do Ministro das Finanças, salientou que a iniciativa
representa “um investimento no fortalecimento da democracia e do Estado de
direito”.
Baldé garantiu que
o Executivo vai criar as condições para que a CENTIF cumpra a sua missão de combate ao branqueamento de
capitais e ao financiamento do terrorismo.
O Presidente da
CENTIF, Justino Sá, sublinhou que a referida luta não pode ser exclusivamente do Estado ou dos reguladores.
Sá acrecenta que essa luta requer a participação de todos,
desde os governantes, a sociedade civil e o setor privado em
especial, até a comunicação social.
Pediu os jornalistas para aproveitar da formação para fortalecer as suas competências e renovar o
compromisso com o interesse público.
Sá disse que a Guiné-Bissau e parceiros regionais pretendem consolidar um
jornalismo de investigação mais forte, capaz de expor esquemas ilícitos e
reforçar a confiança pública nas instituições.ANG/JD//SG

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