sexta-feira, 17 de julho de 2020

Função Pública/Funcionários do Ministério da Economia exigem  devolução de subsídios de dois meses  

Bissau,17 Jul 20

(ANG) - O sindicato de base do Ministério da Economia, Plano e Integração Regional exige ao ministro das Finanças a devolução do subsídio de dois meses de Adiantamento de Condição Industrial (ACI) à cerca de 200 trabalhadores daquela instituição.

A exigência foi tornada pública, em conferência de imprensa na quinta-feira, , por Mamadu Iaia Djaló, presidente da comissão negocial dos funcionários.

Aos jornalistas, o sindicalista alertou que, se a exigência dos trabalhadores não for atendida, serão obrigados a paralisar, novamente, as atividades laborais daquela instituição.

Djaló  não indicou nenhuma data específica para a próxima greve, mas deixou claro que será um dos próximos passos dos funcionários em causa, para fazerem valer o que diz ser os seus  direitos.

Mamadu Djaló disse que a alegação apresentada pelo ministro da Economia, Plano e Integração Regional foi de que terá sido alvo de pressão de trabalhadores do ministério das Finanças para cancelar o subsídio, para além de uma alegada  traição interna  havida a nível da própria instituição.

Iaia Djaló acusou o ministro das Finanças, João Alage Mamadu Fadia de ter desobedecido às orientações do Conselho de Ministros que o recomendou a resolver essa questão, tendo avisado que “o passo seguinte da reivindicação será mais duro”.

 “Já realizamos duas rondas de paralisações e a terceira acabou, hoje, 16 de julho, mas não fomos convocados, nem pelo ministro das Finanças nem pelo ministro da Economia, Plano e Integração Regional, nem pelo primeiro-ministro”, indicou.

 Djaló disse que o despacho divulgado no dia 08 do ano corrente pelo ministro das Finanças, João Alage Fadia violou o preceituado de que, em pleno estado de emergência, não podem ser retirados os direitos aos funcionários.

 “Não entendemos até que ponto tudo isso aconteceu, só podemos concluir que existe alguma má-fé, porque já trabalhamos com o ministro”, assinalou Djaló.

ANG//O Democrata

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