quinta-feira, 16 de julho de 2020

Política/Deputados chumbam proposta da  resolução da crise política no país apresentada pelo PAIGC

Bissau,16 Jul 20(ANG) – A proposta da  resolução da crise política no país, apresentada pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC) foi chumbada na quarta-feira com 55 votos contra, 44 a favor e zero abstenção, num universo de 99 deputados presentes.

O documento apresentado pelo líder da bancada dos libertadores, contém 12 pontos, dentre os quais, o debate sobre a situação  política no país, e exorta as autoridades a adoptarem medidas  com vista a garantir  segurança e tranquilidade aos cidadãos, em particular aos políticos e deputados, no exercício das suas funções.

No debate de urgência

solicitado pelos libertadores constam ainda a solidariedade com todos os deputados e cidadãos vitimas das atuações ilegais dos agentes da polícia da Ordem Pública, a recomendação de uma maior serenidade à Comissão de Inquérito para apuramento dos factos relativos aos raptos, morte e detenção dos cidadãos pela ANP.

Exortar os órgãos da soberania a conformarem  seus atos com a constituição e de mais leis da República e os partidos políticos com assento parlamentar a contribuírem para o fortalecimento das instituições e a consolidação do Estado do Direito Democrático.

Em declarações aos jornalistas,o líder da bancada do PAIGC,Califa Seide  disse que, infelizmente, os seus adversários vieram com predisposição de chumbar a proposta do PAIGC.

Disse entretanto que na democracia  isso é normal.

Por sua vez, o líder da bancada do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Abdú Mané afirmou que o PAIGC não citou  em nenhum dos doze pontos o nome do Presidente da República e do executivo, isso demonstra que não é um lapso, mas sim, uma intensão de não reconhecimento do primeiro magistrado da Nação e seu governo.

Acrescenta que o tema tem muita relevância e é de interesse inadiável para Guiné-Bissau mas que não  se pode falar do assunto político nacional sem mencionar o governo de Nuno Nabian e do Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló. ANG/JD/ÂC//SG

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