Ambiente/Governo em parceria com a Empresa Common Seas promovem Workshop para elaboração de um Plano sobre poluição na Guiné-Bissau
Bissau, 25 Jun 25 (ANG) – O
Governo através do Ministério do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática
(MABAC), em parceria com a “Empresa Common Seas”,do Reino Unido, promoveram,
hoje, um workshop para a elaboração de um Plano de Ação Nacional sobre poluição
por plástico na Guiné-Bissau.
Ao presidir a cerimónia de
abertura do evento, e em representação do ministro do Ambiente, Biodiversidade
e Ação Climática, Isabel Evangelista disse
que a Guiné-Bissau ,conhecida pela sua rica biodiversidade e costa
deslumbrante, enfrenta uma crise crescente, conhecida por, “Poluição Marinha e
Costeira por Plástico”.
De acordo Isabel Evangelista,
os ambientes costeiros e marinhos do país, que albergam diversos ecossistemas, incluindo
o Arquipélago de Bijagós, uma reserva de biodiversidade da UNESCO, recomendado
como sítio do Património Natural Mundial, estão cada vez mais ameaçados por resíduos plásticos.
“Embora os resíduos urbanos
de Bissau sejam a fonte mais significativa de poluição marinha por plásticos,
os resíduos das zonas costeiras rurais e as fontes marinhas, como as atividades
de pesca e as navegações, são também fontes de poluição marinha por plásticos,
e a comunidade pesqueira que depende fortemente dos ecossistemas marinhos, é
particularmente afetada”, alertou Isabel Evangelista.
Segundo a representante do
ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, a luta contra a poluição
plástica na Guiné-Bissau, exige uma abordagem multifacetada que envolve a ação
do Governo, da comunidade e o apoio internacional.
A Evangelista disse que em
resposta aos problemas e desafios colocados pela poluição plásticas, o Governo
está empenhado em adotar medidas políticas, acompanhadas com campanhas de sensibilizações,
e implementação de projetos impactantes para combater a poluição por plásticos
em todas as suas fontes, além do plano de ação e da estratégia nacional que
serão elaborados com o apoio da Common Seas.
Faryal Gohar, gestora de
Projetos, Parcerias Governamentais da Common Seas, disse que a empresa
trabalha para travar o fluxo de poluição plástica do oceano,
proteção da vida marinha e da saúde pública, assim como na salvaguardagem do futuro de
planeta.
“Sabemos que embora a
poluição plástica seja uma crise global, e os seus impactos são frequentemente
sentidos de forma mais profunda em países costeiros como a Guiné-Bissau, onde o
oceano é fundamental para a subsistência, o ambiente e a identidade nacional. É
por isso que estamos aqui hoje para trabalhar convosco no desenvolvimento de
solução práticas e eficazes que respondam ao contexto e às necessidades
especificas da Guiné-Bissau”, sustentou a gestora de Common Seas
Para Faryal , ao investir
neste processo agora, o Governo da Guiné-Bissau está a ajudar a garantir que o
país esteja bem posicionada, para liderar e responder, eficazmente, ao tratado
global sobre plásticos.ANG/LLA/ÂC//SG

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