CPLP/Secretário-executivo diz que deixa organização mais forte e organizada
Bissau, 26 Jun 25 (ANG) - O secretário-executivo cessante da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, fez hoje um balanço positivo da sua liderança, considerando que deixa uma organização "mais forte" e "mais organizada".
“Eu creio que é um balanço
positivo. Estou satisfeito porque creio que durante os quatro anos tivemos
muitos desafios", disse Zacarias da Costa, quando questionado pela Lusa,
no final de um encontro com a presidente do parlamento timorense, Fernanda Lay.
Entre os vários desafios enfrentados, o secretário-executivo da
CPLP, que cessa funções em julho, destacou o "desafio da implementação do
acordo de mobilidade, o desafio do início do objetivo geral, que é o pilar
económico, o quarto pilar", e os "desafios de reestruturação do
secretariado".
"Mas quero dizer que o balanço que faço é um balanço
sinceramente positivo. Obviamente que outros farão outros balanços, terão
outras perspetivas. Eu sei das dificuldades que encontrei, dos desafios que
encontrei", afirmou Zacarias da Costa.
O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros timorense disse também
que deixa uma "organização mais forte" e "mais organizada".
"Naturalmente somos todos continuadores do trabalho que
outros fizeram e obviamente, estou confiante que também o próximo
secretário-executivo irá continuar o trabalho que já fiz durante estes quatro
anos", sublinhou.
Questionado pela Lusa sobre o que vai fazer após cessar as
funções na CPLP, Zacarias da Costa disse que vai regressar para Timor-Leste.
"Eu regresso ao meu país com o mesmo sentimento de
estar pronto para servir naquilo que for preciso e naquilo que as autoridades
deste país me pedirem", afirmou.
Zacarias da Costa foi nomeado secretário-executivo da CPLP em
julho de 2021 na cimeira de chefes de Estado e de Governo, realizada em Angola,
tendo sido reeleito para mais um mandato em agosto de 2023, na cimeira
realizada em São Tomé.
Para substituir o timorense, foi proposta a diplomata e antiga
ministra angolana Maria de Fátima Jardim, que deverá ser empossada no cargo na
próxima cimeira da CPLP, que se realiza em 18 de julho, em Bissau. ANG/Lusa

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