segunda-feira, 1 de março de 2021

Birmânia/Forças da junta militar esmagam manifestações provocando mortes em várias cidades

Bissau, 01 Mar 21 (ANG) – A cidade de Rangun  e várias outras da Birmânia registaram  mais um domingo de  violência , tendo  as forças da junta militar reprimido manifestantes que respondiam ao apelo de um dia de greve geral.

Segundo várias fontes a repressão teria provocado entre 6 e 13 mortos no país.

Pelo menos 6 pessoas confirmadas mortas no domingo pelas forças de segurança que intervieram na capital e outras cidades de Birmânia para dispersar manifestantes apelados para assinalar um dia de greve geral.

Desde o golpe de Estado de há um mês a repressão deste domingo foi considerada a pior durante a qual houve igualmente imensos feridos e presos no seio dos grupos e movimentos pró-democracia.

O país está sacudido por uma onda de manifestações e uma campanha de desobediência civil desde o golpe de estado da junta militar que derrubou Aung San Suu Kyi a 1 de fevereiro.

Face às manifestações pacíficas, as forças da ordem e de segurança intensificaram o uso da força dispersando manifestantes recorrendo ao uso de gás lacrimogéneo, canhões de água, balas de borracha e mesmo balas reais.

O chefe da junta militar, general, Min Aung Hlaing, disse que houve apenas um uso da força mínima contra os manifestantes. Mas o facto é que desde o golpe, já houve pelo menos 11 mortos civis confirmados e 1 polícia.

Esta violência e repressão foi hoje condenada pelo Conselho dos direitos humanos da ONU, e também pelo Observatório dos direitos humanos.

Nos útimos dias, o representante da Birmânia na ONU denunciou  golpe militar na assembleia geral em Nova Iork, assim como os diplomatas dos Estados Unidos, da União europeia e da Organização da cooperação islâmica na sede da organização mundial das Nações Unidas. ANG/RFI

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