Visita do PR do Senegal/Diretor-Geral da Pesca Industrial considera de “benéfico” para o país acordo com Senegal
Bissau,
23 Mai 25 (ANG) – O Diretor-geral da Pesca Industrial considerou hoje de “benéfico”
para o país, o acordo de pesca Guiné-Bissau/Senegal, tendo em conta os ganhos
resultantes desse acordo, nomeadamente o pagamento de licenças de pesca, abastecimento
do mercado nacional e embarque de marinheiros.
Amadú Djaló fazia para a Agência de Notícias da Guiné-ANG o ponto de situação da aplicação do Acordo de Pescas com o país vizinho cujo o Presidente Bassirou Diomaye Faye inicia segunda-feira(26) uma visita oficial de dois dias à Guiné-Bissau.
Afirmou
que, para além desses benefícios, a
parte guineense ainda beneficiava de formação de quadros do sector.
Explicou
que, actualmente, as autoridades dos dois países estão empenhados no processo
de renovação do referido acordo, frisando que, depois da terceira ronda de
negociações, as partes não chegaram à uma
conclusão.
Amadu
Djaló disse que as negociações já vão para a quarta ronda, e que espera que se
chegue à um acordo .
“Vamos voltar a mesa das negociações em breve,
com a equipa técnica senegalesa para ver se conseguimos finalizar os termos de
acordo em falta, sobretudo, a exigência de formação de quadros nacionais no
Senegal , e que o Senegal assumisse os custos da formação como contrapartida ”,disse.
Amadu
Djaló adiantou que durante este tempo em que não há acordo entre os dois país,
o navios senegalesas não podem pescar no mar da Guiné-Bissau, sob pena de serem
presos.
Para
Djaló, o melhor seria que os dois Estados sejam simples reguladores do acordo
para permitir aos operadores privados do sector fazerem seus acordos e repartindo
benefícios..
Falando
da certificação do pescado guineense para venda no exterior, o Director-geral da Pesca Industrial explicou
que o processo se encontra numa fase avançada e que em termos de diplomas já se
registaram avanços significativos.
Acrescentou que o passo seguinte passa pela
criação de condições para que as empresas exportadoras possam se familiarizar com as exigências da União Europeia
para poder exportar os produtos nacionais para a Europa”, disse.
“Ou seja está-se a criar condições para que
este sonho torne realidade em termos de exportação de pescados da Guiné-Bissau
para a Europa, e, no dia que isso acontecer, o país vai se alavancar com ganhos
maiores na sua economia”, frisou.
Amadú
Djaló referiu que a Guiné-Bissau já exporta produtos marinhos para a Coreia do Sul através
das empresas que operam no sector da pesca artesanal radicadas em Cacheu e
Cacine, dando emprego aos jovens.
Os dois
países fazem entretanto a exploração dos recursos haliêuticos na zona marítima
de exploração comum,
numa partilha de 50 por cento para cada lado.
ANG/MSC/ÂC//SG

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