Caju/"Não existe nada que perturba a campanha de comercialização do presente ano" diz Anselmo Mendes
Bissau, 13 Mai 25 (ANG) – O Inspetor-geral de Comércio disse que não há nada que perturba a campanha de
comercialização de castanha de caju do presente ano.
Anselmo Mendes falava segunda-feira à imprensa no final da visita ao Posto
de Controlo de Safim, sublinhou que a quantidade de pessoas que estão no território
nacional a procura da castanha de caju é
superior a castanha que existe no país para comercializar.
Aquele responsável disse que, por
essa razão , não há nada de desproporcionalidade e que o ambiente que se vive na
campanha é normal e tranquilo.
Disse que a castanha vai voltar ao
seu preço, quer na balança, quer nos postos nas tabancas.
"O Posto de Controlo de Safim está a funcionar bem, embora com alguns
problemas que tem, que depois vamos resolver. Deixamos algumas orientações à
pessoas que estão a trabalhar no Posto sobre aquilo que deve ser as condições
do seu funcionamento, no que se trata
das viaturas que carregam castanhas e que vão para a balança em Bissau”,
frisou.
Mendes disse que o ambiente de trabalho tem que ser o mais calmo possível e
que não deve haver interferências externas que não facilitam o processo de escoamento e comercialização
de castanha caju.
Em relação ao preço de balança que desceu de 655 francos por quilograma para 610 fcfa, o quilo, disse ser algo passageiro, que
normalmente ocorre no mercado.
Acrescentou que a descida do preço
da balança tem a ver com a dinâmica do mercado, porque não há nada que está
a perturbar a campanha de castanha de
caju de momento, sublinhando que lá fora o dólar está muito bem no seu nível e no
país nada justifica que o preço seja inferior ao que era no início.
Anselmo Mendes pediu aos inspetores para
que continuassem a se empenhar tal como tem feito desde o início da campanha.
“Não há margem para brincadeiras. Devem manter o rigor a volta da castanha
de caju, para que possa ser exportado a partir do Porto de Bissau e o dinheiro seja posto no cofre do Estado”,
disse Mendes.
O Caju é o principal produto de exortação da Guiné-Bissau e a sua comercialização envolve cerca de 90 por cento da populaçao rural.
A previsão de exportação para o presente ano, é de 200 mil toneladas de castanha de cajú.
ANG/MI/ÂC//SG

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