Movimento
de Cidadãos Inconformados acusa PR de pretender implantar regime “ditatorial”
no país
Bissau,02 Fev 17 (ANG) – O
Movimento de Cidadãos Conscientes Inconformados (MCCI) acusou hoje o Presidene
da República, José Mário vaz de pretender implantar um *regime ditaorial e
tirânico* no país.
Em conferência de imprensa
realizada hoje em Bissau, o membro da direcção do movimento, Sumaila Jaló sustentou
as acusações com alegado controlo que o
Presidente da República mantem sobre o Supremo Tribunal de Justiça e agora
sobre o Ministério Público, tendo indicado a legalização do então executivo de
Baciro Djá, que outrora era considerado de inconstitucional pela mesma
instância judicial que o legalizara, como elementos comprovativos.
Acrescentou que apesar de o
país dispor de um governo, a acção executiva depende do Presidente da
República, tendo justificado a sua afirmação com recentes orienações dadas
pelo Chefe de Estado guineense ao
ministro das Pescas.
Sumaila Jaló considerou
estas acções de uma clara tentativa de dominação das instituições e desvitualização
do actual sistema político vigente no país.
Por outro lado,Sumaila Jaló
disse estranhar a parcialidade do Ministério Público e do seu Procurador Geral,
sobretudo pela audição do líder do partido APU-PDGB sobre as denúncias que fez,
entre as quais a de existência de um plano de assalto ás instalações da Assembleia
Nacional Popular.
Questionou o paradeiro dos
quinhentos mil dólares concedidos ao ex-governo liderado por Baciro Dja para a construção
da Avenida João Bernardo Vieira e a falta de seguimento pelo Ministério Público
da denuncia feita pelo então Director
Executivo do Fundo Rodoviário Marciano Mendes, sobre suposta má gestão de dinheiro daquela instituição.
Sumaila Jaló criticou a
retirada do corpo da segurança no hemiciclo guineense e do líder de um partido
político vencedor das recentes eleições legislativas, assim como a detenção de
um dos agentes de segurança pessoal do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira,
não havendo até agora reação das
autoridades nacionais e sobretudo do Ministério Público.
O membro da direcção do
Movimento lamentou a decisão do aumento da taxa de importação de mercadorias
por via terrestre de quato milhões e meio para sete milhões de Francos CFA por
cada camião, e disse que irá acarrectar
o aumento de preço dos produtos da primeira necessidade nos mercados.
ANG/LPG/JAM/SG
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