Bissau, 14 Fev 17(ANG) - O presidente do Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o partido mais votado nas eleições
na Guiné-Bissau, voltou a acusar o Presidente da República de ser o responsável
pela crise actual no país, ao optar por não cumprir nem as leis do país, nem o
Acordo de Conacri.
Em entrevista à Rádio ONU, Domingos Simões Pereira,
que se encontra em Nova Iorque na sua ofensiva diplomática, diz ter chegado o
momento de a comunidade internacional agir, nomeadamente o Conselho de
Segurança das Nações Unidas que, em princípio, deve renovar a missão na
Guiné-Bissau por um ano.
Domingos Simões Pereira diz aguardar que a comunidade internacional, nomeadamente o Conselho de Segurança das Nações Unidas que debate esta terça-feira a situação do país, e a CEDEAO assumam as suas responsabilidades.
O antigo primeiro-ministro aponta o dedo ao Presidente José Mário Vaz, a quem acusa de não respeitar a lei nem o Acordo de Conacri e, por isso, acredita ser “o momento também de se activar o Comité de Sanções contra aqueles políticos, e em primeiro plano o Presidente da República, que têm posto em causa o exercício da democracia”.
Simões Pereira espera que na terça-feira, “as Nações Unidos sejam firmes e muito claras na posição de exigir o respeito pela ordem constitucional”.
O líder do PAIGC vê alguma semelhança ao que passou na Gâmbia, onde a CEDEAO teve de intervir para repor a legalidade constitucional, o que, para ele, está a acontecer na Guiné-Bissau.
Frente ao que diz ser a recusa de José Mário Vaz de respeitar o Acordo de Conacri, no âmbito do qual foi escolhido Augusto Olivais como primeiro-ministro, segundo Simões Pereira, cabe também à CEDEAO intervir.
“O não reconhecimento dos resultados eleitorais poria em causa o Estado de Direito e é o que está a acontecer na Guiné-Bissau, em que há um órgão de soberania, o Presidente da República, que não entende, nem respeita o facto de outros órgãos de soberania terem autonomia de funcionamento e de decisão política”, explica Simões Pereira para quem “se o Presidente não respeita a Constituição e evoca o Acordo de Conacri, é um convite à responsabilização da comunidade internacional”.
Ao atribuir toda a responsabilidade da crise actual ao Presidente da República, Domingos Simões Pereira acusa-o também de incentivar a intervenção das Forças Armadas que, no entanto, têm resistido.
Domingos Simões Pereira diz aguardar que a comunidade internacional, nomeadamente o Conselho de Segurança das Nações Unidas que debate esta terça-feira a situação do país, e a CEDEAO assumam as suas responsabilidades.
O antigo primeiro-ministro aponta o dedo ao Presidente José Mário Vaz, a quem acusa de não respeitar a lei nem o Acordo de Conacri e, por isso, acredita ser “o momento também de se activar o Comité de Sanções contra aqueles políticos, e em primeiro plano o Presidente da República, que têm posto em causa o exercício da democracia”.
Simões Pereira espera que na terça-feira, “as Nações Unidos sejam firmes e muito claras na posição de exigir o respeito pela ordem constitucional”.
O líder do PAIGC vê alguma semelhança ao que passou na Gâmbia, onde a CEDEAO teve de intervir para repor a legalidade constitucional, o que, para ele, está a acontecer na Guiné-Bissau.
Frente ao que diz ser a recusa de José Mário Vaz de respeitar o Acordo de Conacri, no âmbito do qual foi escolhido Augusto Olivais como primeiro-ministro, segundo Simões Pereira, cabe também à CEDEAO intervir.
“O não reconhecimento dos resultados eleitorais poria em causa o Estado de Direito e é o que está a acontecer na Guiné-Bissau, em que há um órgão de soberania, o Presidente da República, que não entende, nem respeita o facto de outros órgãos de soberania terem autonomia de funcionamento e de decisão política”, explica Simões Pereira para quem “se o Presidente não respeita a Constituição e evoca o Acordo de Conacri, é um convite à responsabilização da comunidade internacional”.
Ao atribuir toda a responsabilidade da crise actual ao Presidente da República, Domingos Simões Pereira acusa-o também de incentivar a intervenção das Forças Armadas que, no entanto, têm resistido.
O presidente do PAIGC é peremptório ao dizer que
José Mário Vaz “tem feito tudo para
envolver o exército nessa crise política, mas as Forças Armadas não querem se
imiscuir porque todo o passado que tem pendido sobre elas tem funcionado como
eventual dissuasor nessa eventual pretensão”.
Domingos Simões Pereira desloca-se depois a Cabo
Verde para participar no congresso do PAICV, que começa na próxima sexta-feira,
17.
ANG/VOA
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