sexta-feira, 29 de outubro de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

               Sara ocidental/ Novo enviado da ONU sem referendo à vista

Bissau, 29 Out 21 (ANG) - Um novo emissário da ONU para o Sara ocide
ntal assume funções nesta segunda-feira. Um caso bicudo que, ao longo das décadas, poucos avanços tem obtido quanto à realização de um referendo. 

O italiano Staffan de Mistura chega a um terreno minado, o seu cargo estava vago desde há 2 anos e a partida do alemão Horts Köhler,numa altura em que é imimente a renovação pelo Conselho de segurança da ONU do mandato da missão das Nações Unidas.

O objectivo daquele organismo continua a ser a organização de um referendo, o conflito entre Marrocos e a Frente Polissário dura há 46 anos nesta antiga colónia espanhola.

Há um ano foi violado o cessar fogo entre os dois lados, com, em pano de fundo, um extremar de posições entre Marrocos, de um lado, e a Argélia, do outro, que apoia os independentistas sarauís.

De acordo com a ONU este continua a ser um território não autónomo, controlado em mais de 80% por Marrocos. Um vasto território desértico com um sub-solo rico e vastos recursos de pescado nas suas águas.

Rabat oferece um plano de autonomia, enquanto a Frente Polissário reclama um referendo de autodeterminação sob os auspícios da ONU que tinha sido contemplado na assinatura de um cessar fogo há 3 décadas.ANG/RFI

 

 

 

Cooperação/Embaixadora da União Europeia reitera importância de trabalhar em colaboração com os governos regionais

Bissau, 29 out 21 (ANG) – A embaixadora da União Europeia no país  reiterou a importância de trabalhar em colaboração com os governos regionais que diz terem  um “papel fundamental” no desenvolvimento sustentável das suas regiões.

Sónia Neto fez estas declarações esta sexta-feira, na cerimónia de assinatura de um acordo entre  o governo, através dos Secretários regionais e o Instituto Marquês Valle Flôr, no âmbito da Ação Inada Guiné!Djuntu, e  que visa apetrechar as regiões de meios administrativos para o melhor desempenho das suas funções.

Sónia Neto informou que o Ianda Guiné!Djuntu é um programa multisetorial da União Europeia do qual muitos orgulham, justificando que constitui uma das peças essenciais para cumprir a missão desta organização na Guiné-Bissau.

“O programa contribui para a estabilidade e paz através dos instrumentos de cooperação para o desenvolvimento sustentável que temos ao dispor”, frisou Neto.

assegurou que, com assinatura deste acordo, a União Europeia irá reforçar as condições técnicas nas administrações regionais.

Neto sublinhou que é um momento priveligiado para o governo renovar o seu compromisso, em todos os níveis, com o objetivo sustentável do país e em particular nas regiões mais isoladas, e que seja também uma oportunidade para a UE e seus parceiros  reforçarem as suas boas práticas de trabalho em parceria e em diálogo, com vista a necessária reflexão sobre o futuro de Ianda Guiné!Djuntu bem como os mecanismos de sustentabilidade de suas ações em todo o território nacional.

Sustentou ainda que é um programa que confirma um forte compromisso da UE para com a Sociedade Civil do país, não só prestando o apoio direto à população no acesso aos serviços de base, como também apoiando as atividades económicas com mais potenciais para o país, nomeadamente a agricultura do arroz, horticultura, avicultura, reabilitação de estradas rurais, infraestruturas, os serviços de água, saneamento, energia e o reforço do sistema de saúde.

A Ação Ianda Guiné está a implementar 8 ações no país, nomeadamente Ianda Guiné!Djuntu, Ianda Guiné Arruz, Hortas, Luz ku Iagu, Saudi, Galinhas, Kume Dritu e Estradas.

No âmbito do acordo de parceria agora assinado, a Ação Ianda Guiné!Djuntu vai disponibilizar aos governos regionais oito motorizadas, uma para cada região, materiais de escritório, créditos telefónicos, combustíveis e  resmas de papel, durante 18 meses. Os  setores administrativos de Mansoa, Canchungo e Bubaque vão beneficiar de uma motorizada cada.  ANG/DMG/ÂC//SG

Covid-19/Número de mortes em África desceu 15 por cento na última semana

Bissau, 29 Out 21 (ANG) - O director do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) disse hoje que o número de mortes no continente por covid-19 desceu 15% na última semana e 16% nas últimas quatro semanas.

"O continente africano registou 1.322 novas mortes nas últim
as semanas, o que compara com as 1.515 mortes na semana anterior, o que significa uma descida de 15%, em média, de novas mortes", disse John Nkengasong, durante a conferência de imprensa semanal de acompanhamento da pandemia na região.

Olhando para o número de novos casos durante as últimas quatro semanas, o director do África CDC deu conta de uma descida de 20% no continente, mas salientou que "os números não são homogéneos, havendo a registar um aumento de 7% na África Central".

Relativamente ao número de mortes durante as últimas quatro semanas em comparação com as quatro semanas anteriores, houve uma descida de 16%, em média, mas também aqui há excepções, como o aumento de 66% na Nigéria ou os 36% no Egipto.

Sobre as vacinas, John Nkengasong congratulou-se com a aceleração na distribuição de doses, mas lamentou a reduzida percentagem de vacinados no continente.

"Temos 5,5% do total de pessoas completamente vacinadas, ou seja, com duas doses no caso de serem necessárias duas doses, ou uma dose no caso da Johnson & Johnson", disse o responsável, lamentando que haja "pouco progresso", o que torna a meta de vacinar 40% da população até final do ano praticamente inalcançável, admitiu.

Na semana passada, a AVATT entregou 4,8 milhões de doses da Johnson & Johnson a dez países, entre os quais está Moçambique, com 600 mil doses, e Angola, com 300 mil, apontou.

"Até final de novembro, esperamos ter recebido 35 milhões de doses de vacinas da AVATT, mas pode ser mais, dado que mais vacinas estão a ficar disponíveis, mas temos de esperar para ver como a situação evolui", disse o director do África CDC, concluindo que juntando com as entregas já feitas, "o total de doses da Johnson & Johnson entregue a países africanos através da AVATT está nos 11,5 milhões".

África registou 1.320 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 218.803 o total de óbitos desde o início da pandemia, e 7.243 novos contágios, de acordo com os dados oficiais mais recentes.

Segundo o África CDC, o total acumulado de casos de infecção no continente desde o início da pandemia é agora de 8.483.555 e o de recuperados é de 7.881.834, mais 12.974 nas últimas 24 horas.ANG/Angop

 


Cooperação
/Governo e União Europeia assinam acordos para apoios em materiais administrativos ás regiões

Bissau, 29 Out 21 (ANG) - O governo através dos Secretários regionais assinaram hoje um acordo de parceria com o Instituto Marquês Valle Flôr no âmbito da Ação Ianda Guiné! Djuntu, que visa apetrechar as regiões de meios para o melhor desempenho das suas funções.

No mesmo acordo de parceria, a Ação Ianda Guiné!Djuntu vai disponibilizar aos governos regionais  oito motorizadas, uma para cada região,  materiais de escritório, créditos telefónicos, combustíveis e  resmas de papel durante 18 meses, e os setores administrativos de Mansoa, Canchungo e Bubaque vão beneficiar de uma motorizada cada.

Ao presidir o ato, o ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Dias enalteceu as contribuições da União Europeia(UE) no país, em particular ao seu Ministério e sobretudo o Projeto Ianda Guiné!Djuntu que tem as suas ramificações em todo o território nacional.

Dias afirmou que a UE tem sido um parceiro de extrema importãncia para o país e que em várias ocasiões financiou muitos projetos de desenvolvimento da Guiné-Bissau em diversos setores de atividades.

 Acrescentou que o presente acordo vai permitir não só reforçar a solidariedade e a colaboração institucional entre Ianda Guiné!Djuntu e seu Ministério através dos governos regionais, mas também dar início ao novo ciclo de colaboração entre os projetos em curso e as autoridades administrativas nas regiões.

Fernando Dias disse esperar que esta experiência traga  frutos e impacto positivo junto das populações.

 O acordo, segundo o Dias, vai permitir as estruturas regionais  acompanhar melhor as ações de desenvolvimento locais  e reforçar as  capacidades de concertação, coordenação e de diálogo entre as organizações da Sociedade Civil e o Poder local.

O governante declarou que a tendência do executivo é de haver cada vez mais descentralização, para que  toda a população guineense, independentemente do canto do país em que  estiver,  sinta presença do Estado e viva dos resultados preconizados pelo governo e diferentes parceiros.

Dias disse que deseja  que este exemplo de parceria possa ser seguido por outras agências e projetos de desenvolvimento, e agradeceu a UE, prometendo que tudo farão para que os compromissos assumidos  possam ser respeitados.

ANG/DMG/ÂC//SG

 

   
COP26
/Guterres alerta para “risco sério” de falhanço na cimeira do clima

Bissau, 29 Out 21(ANG) – O secretário-geral das Nações Unidas avisou hoje que há um “risco sério” de a cimeira do clima que começa domingo em Glasgow falhar nas metas de aprofundamento do Acordo de Paris para combater as alterações climáticas.

“Há um sério risco de que Glasgow não cumpra”, declarou António Guterres aos jornalistas em Roma, antes de uma cimeira que junta as 20 maiores economias mundiais.

Guterres indicou que há “dúvidas sérias” sobre os compromissos que muitos países continuam sem apresentar e sem os quais se continua a “caminhar para uma catástrofe climática”.

Mesmo que os países que ainda não renovaram os seus compromissos nacionais o façam, comprometendo-se com reduções substanciais de emissões de gases com efeito de estufa, poderão não ser suficientes para manter o aquecimento global até fim do século em dois graus centígrados acima do que se verificava na era pré-industrial.

Indicou que os líderes dos países do G-20 que estão em Roma, e que são responsáveis pela maior parte das emissões, têm uma oportunidade de “encaminhar as coisas” para a cimeira de Glasgow (COP26) resultar.

A 26.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas decorre de 31 de Outubro a 12 de Novembro.ANG/Inforpress/Lusa

 

 


Covid-19
/Governo decreta estado de alerta à saúde pública  por um periodo de 90 dias

Bissau, 29 Out 21 (ANG) – O Governo decretou o estado de alerta à Saúde Pública causado pela  pandemia da Covid-19 , por um período de 90 dias, com  início das 00h00 do dia 29 de Outubro à 29  de Janeiro do próximo ano.

A decisão consta no comunicado da última reunião de Conselho de Ministros realizada quinta-feira, à que a ANG teve acesso e abrange tanto à cidadãos nacionais assim como à estrangeiros  residentes no país.

Segundo o decreto, na vigência do estado de alerta é permitido a realização de eventos sociais e culturais, nomeadamente, toca tchur, djambadon, kussundé, Gamó, mediante observação das medidas relativas ao distanciamento físico mínimo de um metro entre os participantes, ao uso correcto de máscaras, a higienização das mãos e a desinfeção e higiene adequada do local do evento.

O decreto  ainda  permite  o funcionamento das discotecas, salas de festas, bares e outros locais de diversão mediante o cumprimento das regras de higienização das mãos e desinfeção do local.

“É permitida igualmente a realização de actividades político-partidária, nomeadamente comícios, reuniões de base desde que são observadas as medidas do distanciamento físico, no mínimo de um metro, entre os participantes, uso correto das máscaras, a higienização das mãos e desinfecção do local”, refere o documento.

A nova orientação sanitária ainda  permite a prática do desporto colectivo, ou funcionamento da época desportiva, designadamente a realização dos campeonatos de futebol, das modalidades e demais actividades desportivas colectivas, mediante o cumprimento das regras de higienização das mãos, da desifecção e higiene adequado dos recintos desportivos.

Outra novidade constante no decreto do estado de alerta tem a ver com a circulação dos transportes público rodoviário ou fluvial por parte de passageiros e condutores. Determina  que a partir de 10 de Novembro fica condicionada a tomada da 1ª dose da vacina pelo menos aos passageiros..

Adianta ainda que a partir de 10 de janeiro de 2022, a dose completa da vacinma é requerida para efeitos de circulação de passageiros nos transportes públicos rodoviários e fluvial.

O decreto informa que, a falta de observância da medida constantes, implica para o condutor uma coima que varia entre 20 e cem mil francos CFA e para os passageiros 15 mil fcfa.

O estado de calamidade pública de 15 dias,  decretado e renovado por duas vezes terminou no passado dia 26 de Outubro  e impunha  várias restrições às populações.  ANG/ÂC//SG

 

 

  Cabo Verde/Novo presidente da república toma posse a 09 de Novembro

Bissau, 29 Out 21 (ANG) - A Assembleia Nacional de Cabo Verde marcou para o próximo dia 09 de Novembro a sessão especial de empossamento do novo presidente da República, José Maria Neves, eleito a 17 de Outubro, segundo a PANA que cita fonte parlamentar, na cidade da Praia.

De acordo com o gabinete de comunicação e imagem do Parlamento cabo-verdiano, os preparativos já decorrem, tendo sido já convidadas, para a cerimónia, várias personalidades nacionais e internacionais entre as quais os chefes de Estado e do Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) proclamou sexta-feira, 22, José Maria Neves como o vencedor, logo à primeira volta, das eleições presidenciais do passado dia 17, com 95.974 votos, o equivalente a 51,75% dos votos.

Segundo a presidente da CNE, Maria do Rosário Gonçalves, o candidato apoiado pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) foi o mais votado, quer a nível nacional (87.379 votos), quer no estrangeiro com 8.595 votos.

A seguir, surge o candidato Carlos Veiga, apoiado pelo Movimento para a Democracia (MpD, poder) que obteve um total de 78.612 votos, sendo 72.809 no país e 5.803 no estrangeiro.

Casimiro de Pina foi o terceiro mais votado com um total de 3.346 votos, seguido de Fernando Delgado (2.518), Hélio Sanches (2.185), Gilson Alves (1.410) e Joaquim Monteiro (1.403 votos).

De acordo com a primeira responsável da administração máxima do processo eleitoral, registaram-se 4.295 casos de votos brancos (2,24%) , sendo 4.153 no país e 142 no estrangeiro, e 1.592 nulos (0,83%).

Ao todo, estiveram inscritos 398.690 eleitores, sendo 342.610 a nível nacional e 56.080 na diáspora.

Do total dos inscritos, 191.335 foram às urnas, o que corresponde a uma participação de 47,99 por cento,  com 185.448 votos validamente expressos.

A abstenção, de acordo com a presidente da CNE, é de 207.355, correspondendo a 52,01 por cento.

A missão dos observadores da CEDEAO declarou que a eleição presidencial de domingo, em Cabo Verde, se desenrolou em “boas condições” e com “transparência e credibilidade”.

Por sua vez, a missão de observadores da União Africana (UA) considerou que as eleições decorreram num “clima de paz” e foram “transparentes e justas”, mas recomendou a alteração da lei para restringir o uso de bens e meios públicos para fins de campanha eleitoral. ANG/Angop

 



Covid-19
/Apesar de haver vacinas na Guiné-Bissau só 117 mil guineenses foram imunizados

Bissau,29 Out 21(ANG) - O coordenador da campanha de vacinação no Alto-Comissariado contra a Covid-19 , Júlio Nogueira, disse hoje à Lusa estar preocupado com "baixo número de vacinados", quando algumas doses de vacinas vão perder prazo de validade.

A vacinação contra a covid-19 na Guiné-Bissau arrancou no mês de abril e até agora foram imunizadas 117.668 pessoas, explicou Júlio Nogueira, apelando a "sinergia de todos, Governo, técnicos de saúde e a população" para atingir o compromisso universal de vacinar, pelo menos, 70% da população.

Júlio Nogueira salientou que ainda faltam compilar os dados dos últimos dias de vacinação, mas em números redondos admitiu que o país já tenha vacinado cerca de 13 a 14% da população, o que disse ser baixo em termos de média mundial, mas dentro das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), observou.

De acordo com o responsável guineense, a OMS propôs, numa primeira fase, que os países africanos vacinassem 10% da população, até agosto, cifra alcançada em setembro, agora a organização aponta para a meta de 40% até final do ano.

No passado dia 25, o Governo guineense lançou uma campanha de vacinação em massa da população para decorrer durante 10 dias e mobilizou técnicos militares da saúde para reforçarem o processo ao lado dos agentes civis.

A campanha tem como objetivo imunizar 70% da população com 18 anos ou mais de idade.

Mas olhando para os números que apontam para "uma fraca adesão da população" aos postos de vacinação, Júlio Nogueira está preocupado que "muita vacina venha a perder o prazo de validade", nomeadamente a da marca AstraZeneca.

A Guiné-Bissau recebeu da comunidade internacional pouco mais de 600 mil doses de vacinas, entre as quais 202 mil doses da AstraZeneca, 100 mil doses oferecidas por Portugal, mas uma boa parte desses imunizantes deverá ficar fora do prazo de validade no final deste mês e a outra parte no final de novembro, alertou Nogueira.

Por ser a dose única, os guineenses preferem mais a vacina da fabricante norte-americana, contudo, Júlio Nogueira sublinhou que até aqui apenas 62.817 mil pessoas receberam aquele imunizante, cujo prazo de validade, entre as doses disponibilizadas ao país, termina em dezembro, disse.

O coordenador da campanha de vacinação do Alto-Comissariado contra a Covid-19 apontou as greves do pessoal médico e a desinformação sobre a vacina como fatores para o baixo número de pessoas vacinadas na Guiné-Bissau até aqui.

O Governo guineense decretou na quinta-feira o estado de alerta na saúde pública até final de janeiro e tornou obrigatória a vacina para os docentes e funcionários de qualquer nível escolar e os estudantes do ensino superior.

Ou seja, quem não tenha pelo menos a primeira dose da vacina até 10 de novembro ou a segunda dose até 10 de janeiro vai passar a ser obrigado a fazer testes RT-PCR quinzenalmente para ter acesso ao estabelecimento.

O decreto impõe a mesma medida para a circulação em transporte público rodoviário ou fluvial para passageiros e condutores ou pilotos.

A partir de 10 de novembro, a circulação fica condicionada à tomada da primeira dose de vacina e a partir de 10 de janeiro a dose completa da vacina é requerida.ANG/Lusa

              
            Economia
/ Guiné-Bissau tem novo delegado no Fórum Macau

Bissau,29 out 21(ANG) - O novo delegado da Guiné-Bissau junto do Secretariado Permanente do Fórum Macau despediu-se quarta-feira do Presidente da República.

Abdu Jaquite nomeado em 2020 não se deslocou à Macau devido a pandemia.

Agora, com aparente normalidade da situação pandémica, o novo representante da Guiné-Bissau no Fórum Macau vai exercer as funções para impulsionar a Cooperação Econômica Comercial entre a Guiné-Bissau e a China.

Nesta visita de cortesia para se despedir do Chefe de Estado, o delegado de Bissau no Fórum Macau, Abdú Jaquité foi acompanhado pelo Ministro da Economia e Integração Regional, Vitor Mandinga.

O Fórum Macau é uma entidade criada em 2003 para o desenvolvimento e fortalecimento das relações económicas e comerciais entre os Países de Língua Portuguesa e a China.

Macau é uma Região Administrativa Especial da República Popular da China e tem o Português como uma das línguas oficiais.ANG/ÂC//SG

 


Inacep
/Ministro da Comunicação Social pede competência e capacidade de ultrapassar dificuldades da empresa

Bissau, 29 Out 21(ANG) – O ministro da Comunicação Social pediu a direcção da Inacep que demonstrasse competência e capacidade de ultrapassar todas as dificuldades da empresa.

“A partir de hoje para frente, tudo que outrora constituiu obstáculo e que continua a constituir devem ser removidos e resolvidos. Temos que demonstrar a competência e a capacidade de ultrapassar todas as dificuldades. Agora em diante temos que exigir a qualidade, competência e quem não tiver estes pressupostos é a hora de afastar-se antes que seja tarde”, determinou  Fernando Mendonça na cerimónia de investidura de membros do Conselho de Administração da Inacep.

Disse chegar a hora de a Inacep se colocar no patamar das melhores ao nível da Costa Ocidental Africana.

O Conselho de Asdministração da Inacep,foi recentemente instituido no quadro da adopção de novos estatutos da gráfica pública, com o objectivo de dar uma nova dinâmica à empresa.

Para  o Director-geral da INACEP Paulino Mendes, com a tomada de posse dos membros de Conselho de Administração,  a instituição estará mais reforçada, não apenas em termos de números mas também  em termos de produtividade.

Segundo Mendes , falta preencher a vaga do Revisor Oficial de Contas, conforme os estatutos da empresa, assunto que  é da competência do Conselho de Administração.

Em relação aos desafios apresentados pelo ministro, Paulino Mendes prometeu encará-los com todo o apego,  e declarou que a sua ambição é  elevar a empresa ao nível desejável, “apesar de o Estado ter esquecido da sua existência, há anos”.

O presidente do Conselho da Administração João Pontinta Cá prometeu tudo fazer para ajudar a reerguer a empresa grafica nacional, tal como almeja o ministro, com base num trabalho àrduo.ANG/ Nô Pintcha

 


Revisão constitucional
/Comissão Permanente da ANP manifesta intransigência quanto ao respeito à soberania do país

Bissau,29 Out 21(ANG) – A Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular(ANP), manifestou a sua intransigência quanto ao respeito à soberania do país, sua Constituição e as respectivas instituições, assim como os compromissos internacionais assumidos no quadro do Acordo de Conacri.

Este posicionamento do orgão legislativo guineense foi tornado público sob forma de deliberação,  no final da reunião da Comissão Permanente da ANP, realizada quinta-feira, dia 28 do corrente mês.

Na deliberação, a Comissão Permanente da ANP declarou o seu desagrado pela forma como foi abordada sobre a preparação da visita ao país, da delegação da CEDEAO, chefiada pelo Comissário Responsável para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança, General Francis Behanzine.

Trata-se de  peritos constitucionais da CEDEAO estiveram em Bissau nos dias 22 e 24 do corrente mês para apoiar as autoridades nos trabalhos da revisão da Constituição da República.

A missão insere-se no âmbito da decisão dos chefes de Estado e do Governo da CEDEAO para apoiar a revisão da Constituição da República da Guiné-Bissau, visando o combate as instabilidades político institucional que afectam o país.

Na referida deliberação, a Comissão Permanente da ANP decidiu homologar na íntegra a posição e postura assumida pela delegação da ANP que recebeu a missão da CEDEAO, tendo no entanto agradecido a disponibilidade desta organização sub regional em apoiar técnica e financeiramente a Comissão do parlamento no processo de revisão constitucional.

Aquele órgão da ANP reafirmou a confiança na Comissão da Revisão Constitucional criada no hemiciclo, cujos trabalhos estão na fase de conclusão.

A necessidade de reafirmação de confiança à comissáo de revisão constituicional criada pelo parlamento se deve ao facto de haver uma outra comissão de revisão constitucional criada pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

Segundo a Constituição da República,(Artigo127 Nº2), a iniciativa de revisão constitucional compete aos deputados.

Em relação a polémica sobre o  arrendamento de instalações para o funcionamento provisório da ANP, enquanto decorrem as obras no seu edifício, a Comissão Permanente diz que o parlamento não é responsável pelas verbas envolvidas nas negociações para o aluguer do novo espaço.

A Comissão Permanente reafirmou a sua total confiança em todos os seus representantes no Conselho Superior da Magistratura Judicial.

Esta reafirmação parlamentar rejeita o pedido de substituição de Hélder de Barros nas funções de representante da ANP no Conselho Siperior de Magistratura feito recentemente pelo actual Vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Lima André.  ANG/ÂC//SG

 

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

          
Burkina Faso/Ex-soldado participou no assassinato de Thomas Sankara

Bissau,28 Out 21(ANG) – Um antigo soldado do Burkina Faso admitiu  terça-feira perante o tribunal militar que está a julgar o assassinato de Thomas Sankara e de 12 companheiros em 1987 que participou no massacre que vitimou o primeiro presidente burquinabé.

O soldado, Yamba Elise Ilboudo, afirmou que em 15 de Outubro de 1987, dia do golpe em que foi morto o “pai da revolução burquinabé”, estava em “casa de Blaise Compaoré” – irmão de armas e amigo próximo de Sankara, que viria a sucedê-lo no poder e o manteve com “mão de ferro” até Outubro de 2014 – quando Hyacinthe Kafando, então chefe da segurança, lhe “pediu para conduzir um carro” para ir à sede do Conselho Nacional da Revolução, onde decorreu o massacre.

“Quando lá chegámos, Kafando e ‘Maïga’, que conduzia o carro de Blaise Compaoré, saíram e dispararam à toa”, afirmou o ex-soldado, citado pela agência France-Presse (AFP), sem indicar o primeiro nome de Maïga.

A testemunha afirmou que permaneceu no veículo, sem disparar, e relatou vários detalhes do massacre. Depois dos primeiros disparos, Yamba Elise Ilboudo viu Thomas Sankara “sair da sala de reuniões, com as mãos no ar e a perguntar o que se passava”.

“Foram Hyacinthe Kafando e Maïga que dispararam contra ele. Não sei quem alvejou primeiro o presidente Sankara. Ele caiu de joelhos e depois sobre o seu lado esquerdo”, afirmou a testemunha.

Yamba Elise Ilboudo admitiu a acusação de “cumplicidade num ataque à segurança do Estado”, mas negou a premeditação do golpe, assegurando que não tinha participado em qualquer reunião preparatória dos eventos em julgamento.

“Não sabia que íamos realizar um golpe de Estado, quanto mais tirar a vida a alguém”, afirmou.

“Mataram a sangue frio o presidente Sankara, que saiu com as mãos no ar e sem armas”, reforçou Ferdinand Nzapa, advogado da família Sankara, que sublinhou a cooperação do acusado.

Antes do início do interrogatório, o tribunal ouviu ficheiros áudio e visionou vídeos datados de 1987, nos quais Blaise Compaoré justifica os acontecimentos de 15 de Outubro, resultantes, segundo o ex-presidente burquinabé, de “diferenças fundamentais que surgiram ao longo de um ano sobre questões operacionais do processo revolucionário”.

Num dos ficheiros, Compaoré, que tinha participado no golpe de Estado de 1983 que levou Thomas Sankara ao poder, apresenta o companheiro de armas como um “traidor da revolução que exercia um poder autocrático” e “pessoal”.

“Os outros camaradas tinham decidido demiti-lo” ou forçá-lo a “demitir-se”, terá acrescentado Compaoré, justificando a “necessidade de uma rectificação”.

“Braço direito” de Sankara, Blaise Compaoré sempre negou ter sido o mandatário do massacre.

Doze de 14 acusados estão presentes no julgamento, incluindo o general Gilbert Diendere, 61 anos, um dos principais líderes do exército durante o golpe de 1987, e chefe da segurança de Compaoré durante a sua presidência.

Compaoré manteve-se no poder até 31 de Outubro de 2014, ano em que foi deposto por uma revolta popular quando tentava alterar a Constituição do país e garantir a perpetuação no poder. Vive desde então na Costa do Marfim, onde obteve a cidadania, que lhe garante agora não ser extraditado para ser julgado no Burkina Faso, por uma “entidade judicial de excepção”, como sublinharam os seus advogados antes do início do julgamento.

“O presidente Blaise Compaoré não comparecerá – assim como nós também não – no julgamento político organizado contra ele pelo tribunal militar de Ouagadougou, ou seja, uma entidade judicial de excepção”, anunciaram os advogados franceses e burquinabés de Compaoré numa declaração.

Os advogados, Pierre-Olivier Sur e Abdoul Ouedraogo, afirmaram ainda que Compaoré nunca foi “convocado para qualquer interrogatório” e que “nenhum acto lhe foi notificado, exceto a sua citação final para comparecer perante a jurisdição de julgamento”.

As circunstâncias da morte de Sankara foram mantidas em total segredo durante o período em que Blaise Compaoré esteve no poder e isso, só por si, faz aumentar as suspeitas de que ele possa, de alguma forma, ter estado envolvido ou ter tido conhecimento. Até que ponto foi cúmplice ou participou no assassinato, tem que ser estabelecido.

Na terça-feira, o tribunal deferiu um pedido dos advogados de defesa, pedindo a libertação dos arguidos que tinham sido detidos dois dias antes da abertura do julgamento.

Onze deles irão beneficiar desta libertação provisória. Apenas o general Diendéré permanecerá detido, porque está a cumprir uma pena de 20 anos de prisão por uma tentativa de golpe de Estado em 2015.

Thomas Sankara, que chegou ao poder num golpe de Estado em 1983, foi morto com 12 dos seus companheiros por um comando durante uma reunião na sede do Conselho Nacional da Revolução (CNR) em Ouagadougou. Tinha 37 anos.

ANG/Inforpress/Angop

 COP26/ África é o continente mais prejudicado e obriga a migração de 86 milhões – Banco Mundial 

Bissau, 28 Out 21(ANG) – O Banco Mundial alertou hoje que as alterações climáticas terão o maior impacto em África e poderão obrigar 86 milhões de africanos a saírem de suas casas e estabeleceram-se noutras regiões do seu país.

“O relatório Groundswell Africa aponta que o continente vai ser o mais duramente atingido pelas alterações climáticas, com até 86 milhões de africanos a terem de migrar nos seus próprios países até 2050”, lê-se num comunicado do banco, divulgado nas vésperas da 26.ª cimeira da ONU sobre alterações climáticas (COP26), que começa no domingo, em Glasgow, Escócia.

O relatório, que se concentra na África Ocidental e nos países da região oriental que partilham o Lago Vitória (Uganda, Quénia e Tanzânia), aponta que “com os países a passarem por aumentos de temperatura, chuvas erráticas, inundações e erosão costeira, os africanos vão enfrentar desafios sem precedentes nos próximos anos” e aponta várias linhas de acção política necessárias para mitigar os efeitos.

“Os impactos das alterações climáticas, como escassez de água, colheitas e produtividade menores nos ecossistemas, aumento do nível do mar e tempestades vão cada vez mais forçar as pessoas a migrarem, já que alguns sítios serão menos propícios por causa do calor, eventos extremos e perda física de terrenos”, lê-se no documento.

Entre as acções políticas recomendadas está a definição de um objectivo zero para as emissões de carbono, planeamento a longo prazo com preocupações ambientais, investimentos na recolha de dados para melhores decisões políticas e investimentos em capital humano que se foque em empregos sustentáveis e produtivos.

O relatório ‘Groundswell Africa’ surge nas vésperas da reunião de Glasgow e alguns dias depois de o Banco Mundial ter apresentado o ‘Pulsar de África’, o mais importante documento sobre as economias africanas, lançado no âmbito dos Encontros Anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial.

“Os países abundantes em recursos não renováveis precisam de gerir a transição para um mundo descarbonizado, já que a procura global por matérias-primas de energia não renováveis vai fazer descer o preço dessas matérias-primas”, escrevem os peritos do Banco Mundial, apontando os casos da Nigéria e de Angola, os dois maiores produtores de petróleo na África subsaariana.

“O afastamento do petróleo, gás e carvão coloca riscos para o valor da riqueza de países que são abundantes nestas energias, como Nigéria e Angola, mas também para países com descobertas recentes de petróleo e gás, como Moçambique, Quénia e Senegal”, lê-se no Pulsar de África.

As políticas nestes países “devem ser desenhadas de forma a fomentar a diversificação através do apoio à acumulação de capital humano e capital natural renovável, diminuindo o défice de infra-estruturas”, aponta o banco, defendendo também uma gestão prudente das receitas, que podem ajudar a financiar esses investimentos.

Para o Banco Mundial, “implementar uma política fiscal coerente que inclua incentivos fiscais direccionados, reduzir os subsídios aos combustíveis fósseis e alguma forma de fixação do preço do carbono são decisões críticas para fomentar o investimento privado e a inovação em energia limpa e outras actividades verdes”.

Milhares de especialistas, activistas e decisores políticos reúnem-se a partir de domingo em Glasgow na 26.ª cimeira da ONU sobre alterações climáticas (COP26), com o objectivo principal de travar o aquecimento do planeta.

As alterações climáticas são, segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, o maior problema da humanidade, e vão afectar dramaticamente o futuro se nada de substancial for feito.

As emissões de gases com efeito de estufa, que os países tentaram controlar no Acordo de Paris de 2015, mas que continuam a aumentar, estão já a afectar o clima e a natureza das mais diversas formas, segundo os cientistas.

Em África, as necessidades energéticas estão estimadas em 700TW, o que é 4.000 vezes mais do que os 175GW de capacidade eólica e solar que o mundo inteiro adicionou em 2020, por isso “África não se pode industrializar recorrendo apenas à energia solar e eólica”, apontam os economistas.

Dos 1,3 mil milhões de africanos, 600 milhões não têm acesso a electricidade e a Agência Internacional da Energia estima que o número suba 30 milhões devido à pandemia de covid-19.

Há 48 países na África subsaariana, excluindo a África do Sul, que emitem apenas 0,55% das emissões de CO2, mas sete dos dez países mais vulneráveis às alterações climáticas estão nesta região.

O Banco Africano de Desenvolvimento estima que as necessidades financeiras destes países para acomodarem as alterações climáticas rondam os 7 a 15 mil milhões de dólares por ano, ou seja, entre 6 e 13 mil milhões de euros.

ANG/Inforpress/Lusa

 

 

 OE2022/Costa salienta que manterá Governo mesmo em regime de duodécimos

 
Bissau, 28 Out 21(ANG) – O primeiro-ministro português salientou quarta-feira que, na sequência do chumbo do Orçamento para 2022, no parlamento, o seu Governo se manterá em funções mesmo em regime de duodécimos, alegando que não vira as costas à adversidade.

Esta posição foi transmitida por António Costa na parte final do discurso que proferiu no encerramento do debate parlamentar do Orçamento, momentos antes de o diploma do Governo ser rejeitado na generalidade.

Na sua intervenção, antes da votação, o líder do executivo colocou o cenário do chumbo da proposta de Orçamento, dizendo que então “cá estará o Governo para garantir condições de governabilidade, mesmo em duodécimos”.

“Nunca viramos as costas à adversidade”, declarou, pronunciando-se depois sobre a intenção já comunicada pelo Presidente da República de dissolver a Assembleia da República.

Se houver eleições legislativas antecipadas, António Costa frisou que lá estará “para prestar contas e mobilizar os portugueses para criar as condições de governabilidade que hoje deixarão de existir”.

“Para conduzirmos Portugal para um futuro de progresso, de modernidade e de justiça que os portugueses merecem. Pedindo de novo emprestadas ao Jorge Palma as suas palavras, enquanto houver vento e mar a gente não vai parar. Nós não vamos parar”, salientou.

ANG/Inforpress/Lusa

        
         CAN 2022
/Guiné-Bissau realiza os seus jogos na região de Garoua 

Bissau,28 Out 21(ANG) - A seleção nacional de futebol ( os Djurtus) vai disputar todos os seus três jogos da fase de grupos D no Campeonato Africano das Nações em Camarões 2022 na Região de Garoua, Camarões.

Garoua, capital da região norte dos Camarões, receberá as partidas da primeira fase das quatro seleções, nomeadamente Guiné-Bissau, Nigéria, Egito e Sudão, no Estádio Roumdé-Adjia, com capacidade para 30 mil lugares.

Os Djurtus terão pela frente, no primeiro jogo, a seleção do Sudão, no dia 11 de Janeiro, terça-feira; no segundo jogo, a seleção nacional vai medir  forças com o Tubarão Africano, o Egito, no dia 15 de janeiro, sábado, e no último jogo da fase de grupos joga com a Nigéria, no dia 19 de janeiro, quarta-feira, e todos os jogos da seleção nacional serão às 19h00, tempo de Bissau.

O Campeonato Africano das Nações será disputado em Camarões de 9 de janeiro a 6 de fevereiro de 2022 .

Trata-se da  terceira participação consecutiva da Guiné-Bissau nos convívios dos grandes de África.ANG/R. Jovem

 

 

Greve saúde/Técnicos de saúde prometem retomar serviços mínimos após apelo do Presidente da República

Bissau,28 Out 21(ANG) - O presidente do sindicato nacional dos enfermeiros e técnicos de saúde , Yoyo Correia, pediu quarta-feira aos associados para retomarem os serviços mínimos nos hospitais e centros de saúde.

O apelo surge  na sequência de  um pedido do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

O chefe de Estado guineense mandou o ministro do Interior, Botche Candé, reunir-se com os técnicos de saúde em greve desde finais de setembro, aos quais apelou para regressem aos serviços "em nome dos superiores interesses da população", segundo o governante.

Mediante as promessas do ministro do Interior, o presidente do sindicato de enfermeiros e técnicos da saúde, Yoyo Correia, apelou para que se retomem os serviços para "salvar a campanha nacional da vacinação", que tem os imunizantes "quase a passar de prazo de validade".

"Quero destacar a compreensão dos sindicatos, mesmo com a sua revolta e dor, aceitaram o apelo do Presidente da República e prometeram retomar os serviços mínimos para salvar o povo que está a morrer nos hospitais", observou, por seu lado, Botche Candé.

O ministro anunciou igualmente que vai dar orientações para que as perseguições aos líderes sindicais cessem e se for preciso, disse, aqueles terão proteção reforçada por parte do Estado para que possam exercer "de forma livre as suas ações".

A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG, central sindical) tem denunciado alegadas perseguições aos seus dirigentes por parte da polícia guineense, ao ponto de vários dormirem atualmente fora das suas residências.

O ministro do Interior afirmou que as perseguições aos sindicalistas, "não podem continuar", e que as negociações entre o Governo e a UNTG, que tem liderado várias greves nos setores da saúde e educação nos últimos anos na Guiné-Bissau, vão ser retomadas.

O vice-secretário geral da UNTG, Yasser Turé, destacou a abertura das autoridades para conversar com os sindicatos e ainda enumerou as condições sobre as quais os técnicos vão retomar os serviços nos hospitais e centros de saúde.

Aprovação pelo Governo, em Conselho de Ministros, do estatuto do pessoal de saúde, pagamento de técnicos que vão prestar os serviços mínimos, cessação de perseguições aos líderes sindicais, reintrodução no sistema do ensino público dos professores excluídos devido à sua participação nas greves dos sindicatos da classe e ainda o estabelecimento de um clima são para as negociações são as novas exigências para serem retomados os serviços mínimos.

Yasser Turé disse que Botche Candé comprometeu-se em como o Governo iria cumprir as exigências dos sindicatos.

"Decidimos dar as mãos uns aos outros, nós técnicos, com os governantes deste país, em nome da população", sublinhou Turé.ANG/Lusa