Banca/Dia do Ecobank assinalado com palestra sobre “Saúde Mental”
Bissau,22 Out 21(ANG) – O
Presidente da Comissão Especializada da Assembleia Nacional Popular para Área
Social afirmou hoje que a saúde mental é uma das condições essenciais da existência de homem como ser vivo pensante
e promotor do progresso no planeta terra.
Lassana Fati falava na cerimónia de abertura do ateliê subordinado ao tema “Saúde mental: é momento de conversar e agir”, no âmbito da celebração, hoje, do Dia do Ecobank .
Disse que, o progresso e bem
estar dos seres vivos e o equilibrio do ecossistema, dependem, em larga medida,
da capacidade mental de um homem,frisando que, desta forma apresenta-se
fundamental para o homem e consequentemente a sociedade, um corpo e uma mente sã.
“Enquanto cresce de forma
considerével, a esperança de vida dos homens no mundo, que oscila entre uma média
de pouco mais de 50 anos, em África, e 80 para países desenvolvidos,
verificamos uma queda acentuada de sanidade mental dos homens”, explicou.
Lassana Fati afirmou que o
crescente uso e abusos de drogas sobretudo
os sintéticos têm contribuído para os resultados desanimadores de saúde mental
e que estima-se que cerca de 1,1 mil milhões de pessoas no mundo sofrem de
alguma perturbação mental.
Para a Secretária de Estado da Gestão Hospitalar o
acto demonstra o engajamento dos parceiros do Governo na abordagem e resolução
dos problemas da saúde pública.
Cornélia Man afirmou que,
enquanto governantes têm a tarefa de garantir uma boa saúde a população,
salientando contudo que para o cumprimento dessa tarefa, o executivo precisa da
contribuição de todos, sobretudo, a participação de potenciais parceiros, quer
nacionais quer estrangeiros.
“Por conseguinte, estamos a
testemunhar o evento que encerra a campanha de consultas gratuítas no quadro do
aniversário do Ecobank e dessa forma quero, em nome do Ministério da Saúde e em
meu nome próprio agradecer a administração do Ecobank pela iniciativa”,
sublinhou.
A governante disse que a
doença mental é dos problemas que afectam o sistema de saúde da Guiné-Bissau, e
que um dos aspectos notórios
relacionados com o problema tem a ver com a falta de educação sanitária.
Segundo a Directora-geral da
Ecobank, Ghislaine T. Samake a escolha do sector de saúde se deve a responsabilidade social do banco enquanto
instituição financeira panafricana que tem um olhar particular voltado aos sectores sociais promotores do bem estar
das populações.
Informou que, nos últimos
oito anos, têm concentrado mais as suas acções no sector de saúde em geral, com
temas específicos desde a prevenção e controlo da malária em África
sub-sariana, melhoria de saúde nas comunidades, da saúde materna, promoção da
água potável para uma vida sã, entre outros.ANG/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário