quarta-feira, 27 de abril de 2011

Operação Páscoa 2011

PASCOA 2011 SEM ÓBITO
Bissau, ANG – As comemorações da festa da Pascoa deste ano não resultaram em nenhuma perda de vida, contrariamente ao que se verifica em anos anteriores.
Pelo menos foi isso que a ANG constatou junto do Serviço de Banco de Socorro do Hospital Nacional “Simão Mendes”, que, apenas, registou 47 casos de ferimento, dos quais 27 ligados a acidente de viação e os restantes causados por agressões físicas.
Segundo o Director deste que é o maior estabelecimento hospitalar do país, três dos casos de ferimentos são de “traumatismo grave”.
De acordo com Agostinho Semedo, não obstante as agressões diminuírem em dois caso a menos em relação a 2010, os acidentes de viação com ferimentos aumentaram em 7 casos comparativamente ao período homólogo de ano passado.
Por isso, o Director do “Simão Mendes” apelou a população a uma maior contenção nas velocidades e um comportamento responsável em relação as bebidas alcoólicas durante os festejos do 1º de Maio que se avizinha.
Anunciou que para a quadra comemorativa do dia dos trabalhadores a sua instituição pretende implementar um plano chamado “reforço de brigadas de atendimento” naquele estabelecimento sanitário.
“Exortamos as pessoas que evitem de conduzir ou embarcar nas viaturas quando estiverem embriagados e que contenham as velocidades nas estradas, sobretudo durante as comemorações de 1º de Maio,” concluiu.


POP satisfeito com “Operação Páscoa Segura” e prepara o 1º de Maio
O Comissário-geral Adjunto da Polícia de Ordem Pública manifestou-se satisfeito pelo facto dos festejos da Páscoa terem decorrido sem incidentes de monta.
Entretanto, dois acidentes de viação ocorreram neste período e que resultaram na morte de duas pessoa. No entanto, Armando Nhaga descartou qualquer ligação destes sinistros, que ocorreram nas localidades de Amedalai e Bambadinca, zonas de Bafatá.
Este responsável que falava em exclusivo a ANG disse que no próprio dia da Páscoa, não se registou qualquer caso de acidentes ao nível de todas as regiões do país, tudo porque foram reforçados com contingentes policiais os lugares de maior afluência da população, tais como a praia de Suru, na região de Biombo, Varela, na região de Cacheu e nas ilhas dos Bijagós.
Armando Nhaga falou de um caso que envolveu uma briga um grupo de pessoas que por motivo dos 200.000 xof, espancaram violentamente uma pessoa, causando-lhe ferimentos graves. Os implicados foram já ouvidos pela Polícia Judiciária. “Este caso não tem nada a ver com festejos de Páscoa”, esclareceu
O Comissário assegurou que a sua instituição vai adoptar a mesma estratégia para os festejos do 1º de Maio, envolvendo, desta feita, o corpo da Guarda-fronteira, para prevenir casos agressões, ou acidentes de viação que possam resultar em danos materiais ou perdas de vida humana.  
Armando Nhaga anunciou o enviou de um contingente de 50 homens para apoiar o Comissariado de Bolama, local que vai ser palco central das comemorações do dia dos trabalhadores a nível das Ilhas.

ANG/QC/AI

terça-feira, 26 de abril de 2011

Direitos Humanos

IIº Congresso Ordinário da LGDH demonstra vitalidade da sua Democracia Interna, diz presidente

Bissau, ANG – O Presidente cessante da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) estimou que a realização do IIº Congresso Ordinário da organização, que hoje teve inicio, constitui uma demonstração clara da democracia interna que existe no seio da organização.

Luís Vaz Martins que falava na cerimónia da abertura deste magno evento que reuniu pelos menos 70 delegados oriundos de todo o país, sublinhou, no entanto, o momento difícil que a LGDH enfrenta nomeadamente a falta de apoio institucional.

“Dificuldades de afectar pessoal permanente em full time para a organização, falta de meios de comunicação e transporte para ligação com estruturas regionais e constrangimentos relativos a renda e despesas de funcionamento da sede” foram ainda apontados pelo Presidente cessante que recorda que tudo isso reflectiu de forma negativa no funcionamento da LGDH.

Aliadas a essas dificuldades, de acordo com Vaz Martins, o período do mandato da sua direcção teria ainda sido ensombrado pela “grande instabilidade politica e social no país”, caracterizada pelos assassinatos de figuras de Estado e detenções arbitrárias.

Os próprios dirigentes da organização, segundo Luís Vaz Martins, teriam sido também alvos de perseguições, ameaças e tentativas de liquidação física no citado período e lamentou que até agora os autores destas façanhas continuem a viver no “maior paraíso da impunidade existente”.

Apesar deste cenário dantesco, o presidente cessante apontou alguns dos êxitos conseguidos pela sua direcção nomeadamente reactivação, com apoio da UNICEF, o Gabinete de Assistência Jurídica à Mulher e Criança e criação da Rede de Jornalistas Defensores dos Direitos Humanos e Promoção da Paz.

A capacitação de jornalistas e activistas em matéria dos direitos humanos e reactivação de parcerias internacionais com Federação Internacional dos Direitos Humanos, a Amnistia Internacional, a Comissão Africana para os Direitos Humanos e dos Povos e a realização duma conferencia sub-regional sobre dialogo civil-militar, constam das acções empreendidas pela direcção cessante.

Para o futuro a LGDH, segundo Luís Vaz Martins, vai prosseguir no combate a impunidade e promover a cultura de paz e dialogo, lutar contra praticas nefastas, sobretudo fanado da mulher e trafico humano e ajudar a promover a acessibilidade a justiça e promoção de mecanismos alternativos de resolução de conflitos.

“A Guiné-Bissau deve engrossar as fileiras da legalidade, elegendo a promoção e respeito pelos direitos humanos como uma das suas prioridades”, frisou lembrando que este facto tem vindo a arrastar o país em sucessivas crises.

Lembrou que as recentes ameaças de parceiros em suspender apoios ao país, devido a violação dos direitos humanos, deve constituir advertência seria para as autoridades sobre necessidade de mudar o status quo.

“Congregados na LGDH é nossa determinação transformar a Guiné-Bissau numa República moderna e aberta, fundada no pluralismo e na tolerância”, vincou Luís Vaz Martins.

Entretanto, ao usar de palavras na ocasião, o Presidente da Comissão Organizadora disse que esta reunião magna introduziu uma inovação, ou seja, a integração do componente formação na agenda dos trabalhos, como forma de reforça r a capacidade dos membros para enfrentar os desafios futuros.

Para Augusto Mário da Silva, o encontro marca a viragem de paradigma de relacionamento entre activistas e a própria organização, porquanto os últimos congressos terem sido provocados prematuramente, por causa de instabilidades interna da LGDH, motivada por sistemática interferência politica para minar a sua credibilidade e prestigio interno e externo.

“No entanto, após o ultimo congresso extraordinário de 2006, do qual saiu a actual Direcção, os dirigentes e activistas deram resposta positiva ao mundo, apesar de ventos e marés, conseguindo ´ligar´ a organização, promovendo a união e a transparecia na gestão, adoptando critérios de imparcialidade e objectividade na abordagem dos casos de violação dos direitos humanos”:

Sob o lema “Direitos Humanos versus a Imparcialidade”, o IIº Congresso vai decorrer até ao dia 30 do mês em curso, sendo que os primeiros dois dias serão destinados a formação.

Apenas concorre uma única lista encabeçada pelo Presidente cessante a Direcção da LGDH neste magno evento, cuja organização foi financiada pelo PNUD, enquanto que a Embaixada do Brasil no país cedeu suas instalações.  

ANG/JAM



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Jornalismo

José Augusto Mendonça distinguido com Prémio “Jornalismo Kumpo Terra 2010”

Bissau, ANG – O Ministro da Justiça procedeu na manhã do dia 21, a entrega do prémio “Jornalismo Kumpo Terra Edição 2010” ao jornalista da ANG, José Augusto Mendonça, pelo seu trabalho no âmbito da campanha de sensibilização sobre os malefícios do consumo de Drogas na Guiné-Bissau.

Na sua intervenção na ocasião, Mamadu Saliu Djaló Pires manifestou seu orgulho pelo facto do galardão ter sido ganho por um jornalista que trabalha no próprio país, o que, na sua opinião, demonstra um certo dinamismo no seio desta classe profissional.

“Não tenho dúvidas de que o prémio foi bem atribuído pelo júri, que reconheceu que dentre os trabalhos apresentados pelos concorrentes, o mérito cabeou ao serviço feito pelo jornalista distinguido”, frisou o ministro.

Por outro lado, agradeceu a embaixada de Portugal, que em parceria com o seu pelouro, aceitou financiar este prémio, que se instituiu no quadro da parceria existentes entre as duas partes e lembrou que a temática da droga é real e que afecta todos os países independentemente do seu estatuto.

Exortou que o combate a este flagelo deve ser feita de forma concertada através de cooperação entre diferentes entidades que em cada país tem a responsabilidade de lutar contra aqueles que fazem proveitos económicos chorudos em prejuízo da sociedade guineense.

“Até a bem pouco tempo a Guiné-Bissau era caracterizada como país de trânsito de estupefacientes. Mas neste momento começa a ressentir-se dos problemas resultantes do consumo no seio da nossa juventude. Ou seja, deixamos de ser país de trânsito e passamos a ser de consumo de drogas”, denunciou aquele governante.

Lembrou que a maior parte dos crimes praticados pelos marginais tem origem no consumo de drogas e advertiu que uma sociedade que pretenda viver na paz e estabilidade não pode andar em cenas de violência que leve a homicídios de seus cidadãos que, eventualmente, poderiam contribuir para o seu desenvolvimento.

“Por isso, ao instituirmos este prémio, pretendemos mostrar os jovens e pais e encarregados de educação de que devemos estar alerta em relação aos nossos familiares que possam estar expostos a aliciamentos para entrar na vida de drogas”, disse lembrando que assim está-se a hipotecar o futuro do país.

Manifestou-se feliz por constatar que os jornalistas aceitaram também este desafio e empenharam-se, sem pensar na questão pecuniária do prémio, mas sim consciencializados de que são cidadãos nacionais que se preocupam com os problemas sociais e o futuro do seu país.

Por seu lado, o Adido da Cooperação da Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, começou por saudar o vencedor da galardão, realçando o facto do júri ter votado por unanimidade a escolha do seu trabalho, por claramente ter destacado na abordagem deste temática.

Guilherme Zeverino recordou que a criação deste prémio se enquadra na campanha de sensibilização sobre os malefícios do consumo de drogas e narcotráfico, conjuntamente patrocinado entre a missão diplomática portuguesa e o governo guineense, através do Ministério da Justiça.

“Penso que o objectivo foi plenamente atingido” disse o Adido da Cooperação referindo-se a necessidade de incentivar os trabalhos jornalísticos a que abordem a questão de droga.

Este diplomata referiu que o trabalho distinguido, que aborda a questão de Toxicodependentes em Quinhamel, capital da região de Biombo, foca vários pontos bastante importante, nomeadamente os efeitos negativos na vida dos jovens e respectivas famílias.

Por sua vez o jornalista distinguido, visivelmente emocionado, agradeceu aos promotores desta iniciativa e revelou que o seu trabalho teve como finalidade a convicção profissional de contribuir para o bem da sociedade guineense.

“O tema abordado é um flagelo actual e que a todos, ao seu nível e a sua maneira, cabe a responsabilidade de pô-lo cobro”, sublinhou José Augusto Mendonça que lembrou que todos devem dar o seu contributo nesta luta. “Penso que foi isso que fiz”!

Confessou ser motivante receber o prémio, porque vai cobrir algumas lacunas financeiras, mas vincou estar satisfeito pelo facto de saber que o seu trabalho serviu para despertar a sociedade sobre o flagelo que esta a por em causa a saúde mental da juventude, que tem como responsabilidade de conduzir os destinos futuros do país.

O prémio entregue é de 1000 Euros e serviu para distinguir a reportagem sob o título “Eu Agostinho, drogado recuperado, recuperador de drogados”, publicado numa das edições do jornal “Kansaré, no decurso do ano 2010.

ANG

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Governo/Imprensa

Governo pede UH a reequacionar linha editorial, senão vai cancelar sua licença

Bissau, ANG – O governo apelou ao Jornal “Ultima Hora” para que reequacione a sua linha editorial, adequando-a aos superiores interesses da Guiné-Bissau, sob pena do executivo vir a fazer uso das prerrogativas legais para cancelar a licença entretanto concedido a este semanário.

A posição foi expressa hoje pela Ministra da Presidência do Conselho de Ministros, Comunicação Social e Assuntos Parlamentares, em conferência de imprensa destinada a esclarecer o teor do último comunicado do Conselho de Ministros (CM).

Na sua reunião do dia 14, o governo instruiu a Ministra da Comunicação Social para que accione todos os mecanismos legais com vista a suspensão da publicação “Última Hora” e pediu que se faça a recolha dos diferentes artigos e comentários em que, alegadamente infundadas e por acinte, aquele periódico ataca o executivo.

O apelo de Adiato Djaló Nandigna que é extensivo a todos os órgãos de comunicação social, vem na sequencia da “ma interpretação” do conteúdo comunicado do CM quanto a eventualidade de cancelamento da licença provisória atribuída ao UH, face a noticia publicada na sua ultima edição relacionado com o assassinato do ex-presidente "Nino" Vieira.

Segundo aquele governante, este semanário ao longo da sua existência, tem vindo a publicar um conjunto de artigos que põe em causa a estabilidade e a paz social do país, numa fase delicada como a actual.

Apesar de reconhecer que a Liberdade de Imprensa assiste a todos os órgãos de Comunicação Social, lembrou que sua aplicação não deve concorrer para afrontar a lei e a paz social.

Outrossim, Adiato Djaló Nandigna lembrou que o conceito da Liberdade de Imprensa não deve ir contra “os reconhecidos esforços” consentidos pelo executivo para implementar uma efectiva reconciliação nacional entre os guineenses rumo a paz e a estabilidade política e social.

A Ministra apresentou varias passagens publicadas nos últimos tempos pelo citado órgão, algumas das quais considerou de “insultuosas e de teor a por em causa a paz e estabilidade politica e social do país”.

Alguns dos "titulos insultuosos e de afronta a paz e estabilidade" foram lidos na ocasião e serviram para Adiato Nandigna sustentar o argumento de que o UH incumpriu em relação ao respeito a legislação aplicável a actividade jornalística, bem como os princípios éticos e deontológicos da profissão, os quais comprometeu-se a respeitar aquando da solicitação da licença provisória.

Assim, a ministra questionou se os factos expostos ferem ou não o espírito da Liberdade de Imprensa ou se o UH estaria a contribuir com conteúdos de sua publicação para serenar os ânimos da sociedade e em particular a classe castrense?

“Perante estas evidencias, o governo como pessoa de bem, entende que a Liberdade de Imprensa deve ser exercida dentro dos limites impostos pela Lei da Imprensa e pela estrita observância dos princípios éticos e deontológicos que vinculam os profissionais da Comunicação Social”, conclui a governante.

ANG/JAM
   

Governo/Imprensa

Governo pede UH a reequacionar linha editorial, senão vai cancelar sua licença

Bissau, ANG – O governo apelou ao Jornal “Ultima Hora” para que reequacione a sua linha editorial, adequando-a aos superiores interesses da Guiné-Bissau, sob pena do executivo vir a fazer uso das prerrogativas legais para cancelar a licença entretanto concedido.

A posição foi expressa hoje pela Ministra da Presidência do Conselho de Ministros, Comunicação Social e Assuntos Parlamentares, em conferência de imprensa destinada a esclarecer o teor do último comunicado do Conselho de Ministros (CM).

Na sua reunião do dia 14, o governo instruiu a Ministra da Comunicação Social para que accione todos os mecanismos legais com vista a suspensão da publicação “Última Hora” e pediu que se faça a recolha dos diferentes artigos e comentários em que, alegadamente infundadas e por acinte, aquele periódico ataca o executivo.

O apelo de Adiato Djaló Nandigna que é extensivo a todos os órgãos de comunicação social, vem na sequencia da “ma interpretação” do conteúdo comunicado do CM quanto a eventualidade de cancelamento da licença provisória atribuída ao UH, face a noticias publicadas na sua ultima edição.

Segundo aquele governante, este semanário ao longo da sua existência, tem vindo a publicar um conjunto de artigos que põe em causa a estabilidade e a paz social do país, numa fase delicada como a actual.

Apesar de reconhecer que a Liberdade de Imprensa assiste a todos os órgãos de Comunicação Social, lembrou que sua aplicação não deve concorrer para afrontar a lei e a paz social.

Outrossim, Adiato Djaló Nandigna lembrou que o conceito da Liberdade de Imprensa não deve ir contra “os reconhecidos esforços” consentidos pelo executivo para implementar uma efectiva reconciliação nacional entre os guineenses rumo a paz e a estabilidade política e social.

A Ministra apresentou varias passagens publicadas pelo citado órgão, algumas das quais considerou de “insultuosas e de teor a por em causa a paz e estabilidade politica e social do país”, os quais utilizou para sustentar o argumento de que o UH incumpriu em relação ao respeito a legislação aplicável a actividade jornalística, bem como os princípios éticos e deontológicos da profissão, os quais comprometeu-se a respeitar a quando da solicitação da licença provisória.

Assim, a ministra questionou se os factos expostos ferem ou não o espírito da Liberdade de Imprensa, se o UH estaria a contribuir com conteúdos de sua publicação para serenar os ânimos da sociedade e em particular a classe castrense.

“Perante estas evidencias, o governo como pessoa de bem, entende que a Liberdade de Imprensa deve ser exercida dentro dos limites impostos pela Lei da Imprensa e pela estrita observância dos princípios éticos e deontológicos que vinculam os profissionais da Comunicação Social”, conclui a governante.

ANG/JAM
   

terça-feira, 19 de abril de 2011

Exploração Mineira

Empresas espanholas interessadas na exploração mineira na GB

Bissau, ANG – Duas empresas espanholas de prospecção e exploração de mineiros e petróleo manifestaram interesse em efectuar sondagens para determinar a existência e quantidade destes recursos naturais que a Guiné-Bissau dispõe, para posterior exploração.

A intenção foi publicada hoje pelo responsável sénior da empresa “Star Petroleum”, quando falava a imprensa a saída de uma audiência com o Primeiro-ministro, a frente duma delegação por si encabeçada.

 De acordo com Farshad Zandi a outra empresa, a “East Priman”, teria oferecido a tecnologia de prospecção através de satélite conhecida por Geosat para investigar e determinar tudo o que o país possui em termos de recursos minerais.

Enquanto isso, a “Star Petroleum” vai pesquisar para determinar a qualidade e quantidade e localização de recursos energéticos que o subsolo guineense dispõe, nomeadamente a gás natural.

Afirmou terem ficado encantados com as perspectivas encontradas no país e manifestou a possibilidade de, num futuro próximo, as duas empresas poderem vir a explorar mineiros como o ouro, diamante, fosfato e petróleo entre outros, que eventualmente vierem a ser descobertos.

“Nos próximos três meses esperamos dar arranque a uma grande colaboração com a Guiné-Bissau. Falarei outra vez com o governo e esperamos que nos vindouros 15 dias possamos estar em condições de dar-vos as primeiras impressões sobre o que definimos com o executivo”, concluiu

A Star Petroleum e a East Primani”, são das grandes empresas de prospecção e exploração de todos as riquezas mineiras no mundo e que neste momento está a operar a nível do continente, nomeadamente em países como o Sudão, a Etiópia e o Congo.

ANG/JAM

Governo

CM pede suspensão do “Ultima Hora”

Bissau, ANG - O governo instruiu a Ministra da Comunicação Social para que accione todos os mecanismos legais com vista a suspensão da publicação “Última Hora” e pediu que se faça a recolha dos diferentes artigos e comentários em que, alegadamente infundadas e por acinte, aquele periódico ataca o executivo.

Em causa, segundo o comunicado do Conselho de Ministros do passado dia 14, o artigo publicado por este jornal na sua ultima edição, sobre a morte do ex-presidente “Nino” Vieira.

“O CM advoga a liberdade de imprensa, sem a qual reconhece não existir democracia, mas também não se contemporiza com exageros que a lei não consente”, lê-se num dos trechos do referido documento do colectivo governamental a que a ANG teve hoje acesso.

O governo analisou neste encontro questão que se prende com o facto de “certos” jornais e rádios privados nacionais terem apostado sistematicamente, “talvez por encomenda” na divulgação de noticias que visam transmitir uma imagem distorcida da Guiné-Bissau, amesquinhar o desempenho do executivo com intenção de desacredita-lo e desestabilizar o país.

“O Colectivo governamental não deixa de lamentar tal atitude quando o governo se tem esforçado (...) para que o país consiga a tão desejada estabilidade politica e social e a consolidação da paz, sem a qual não é possível o desenvolvimento por que almejamos”, afirma a nota.

Entretanto o CM aprovaria nesta sessão o projecto de proposta de lei sobre a proibição e criminalização da excisão feminina e da punição do tráfico de pessoas e projecto do decreto que institucionaliza o Observatório Nacional de Emprego e Qualificação Profissional da Guiné-Bissau, entre outros assuntos debatidos.  
ANG/JAM

segunda-feira, 18 de abril de 2011

UE/UNICEF

EU e UNICEF dão 3.1 milhões de Euros para melhorar acesso a água e saneamento em Quinará e Tombali
Bissau, ANGO acordo para a implementação de um projecto de assistências aos populares das regiões de Quinará e Tombali nos domínios de acesso a água potável e promoção de práticas correctas de saneamento e higiene em áreas rurais do país foi assinado hoje entre o Governo da Guiné-Bissau, a União Europeia (UE) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
Orçado em mais de 3.1 milhões de Euros, o projecto é financiado pela EU e a UNICEF e espera-se que com ele 37.500 pessoas possam ter acesso a água potável enquanto que 3 mil outras acedam ao saneamento básico.
Outrossim, se espera com a implementação que pelo menos 7.400 crianças possam ter direito a infra-estruturas adequadas a água e saneamento. No total, são 60 mil pessoas dentre estas, as populações mais desfavorecidas das duas regiões que irão beneficiarem de abastecimento de água, saneamento e promoção de higiene.
Entre outras actividades, o projecto prevê a formação de pessoal do Governo, das ONGs, do sector privado, da comunidade beneficiária, assim como a construção de 90 poços e reabilitação de outros 60.
Ainda no âmbito deste projecto, cujo tempo de aplicação é de 3 anos, perspectiva-se a construção de 5 mil latrinas e mais infra-estruturas de água e saneamento em 40 escolas da região de Quinará.
Ao usar de palavras na cerimónia o Ministro dos Recursos Naturais disse que o acordo vai permitir ajudar as áreas ou zonas do país com maiores dificuldades em termos de serviço de abastecimento da água e saneamento.
Por este facto mesmo, acrescentaria ainda Higino Cardoso, existe uma grande prevalência e propagação de doenças de origem hídrica, com consequência directas à saúde das pessoas mais vulneráveis como as crianças, mulheres e idosos.  
Higino Cardoso elogiou o trabalho que chamou de “sério”, que grupo do seu pelouro está a levar a cabo com parceiros para minimizar o sofrimento da população, com destaque para a preparação da participação do país na reunião da AFRICASAN 3 que terá lugar em Kigali, Ruanda em Julho próximo, palco aonde serão debatidos grandes questões ligadas a sector de água e saneamento.
O Ministro alertou que apesar dos esforços, os desafios permanecem enormes e aliciantes, nomeadamente a necessidade da actualização do Esquema Director em curso e na fase de finalização com elementos estruturantes do sector.
Tais elementos se tratam da elaboração da política nacional da água e de higiene e saneamento, a revisão do Código de água e seus decretos de aplicação, assim como a necessidade da sua harmonização com os documentos da sub-região e a implementação de vários projectos nas áreas rurais, semi-urbanas e urbanas.
Todos esses projectos, segundo o Ministro, irão enquadrar-se no programa de melhoramento do acesso a água potável e saneamento sem descurar do importante componente “gestão e preservação do meio hídrico e ambiental”.
O Ministro realçou o envolvimento da ONG “DIVUTEC” na gestão e enquadramento das comunidades beneficiárias, através de uma abordagem participativa, permitindo-os sentirem como donos do projecto, com vista a garantir sua durabilidade.
Por sua vez, o representante da União Europeia disse que a luta pela redução da pobreza constitui um dos pilares fundamentais da política da instituição que representa.
Joaquim Gonzalez-Ducay explicou que a decisão da UE financiar 75 porcento dos projectos apresentados pelo UNICEF, no âmbito da chamada “ Facilidade pela água” justifica assim a determinação neste sentido.
Informou que a UE vai reforçar ainda mais suas intervenções neste domínio, com finalidade bem definida de permitir que mais pessoas possam ter acesso a água potável e ao saneamento básico.
Para o representante do UNICEF durante os tês anos da execução deste projecto, espera-se ver melhorias significativas na vida das populações beneficiárias das regiões de Quinará e Tombali.
Geoff Wiffin disse tratar-se de uma parceria chave que se enquadra na estratégia da redução da mortalidade infantil, orientada para o apoio e capacitação das instituições e autoridades aos níveis nacional, regional e local e ainda das ONGs e sector privado para que possam providenciar serviços de qualidade para as crianças mais desfavorecidas.
O Representante do UNICEF sublinhou que aumento do acesso a água potável, saneamento básico e higiene, visam contribuir para a redução da mortalidade infantil, melhorar a saúde materna e dar acesso e retenção das crianças nas escolas, particularmente para as meninas, contribuindo assim para o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).
FIM/ANG/Intombé/JAM 
  






 
  

Religião

Diocese Bafatá quer presença religiosa em Cafala e Cacine

Bissau, ANG – O regional dos Padres Oblatos do Imaculado Coração de Maria para Senegal e Guiné-Bissau visitou, nos últimos dias, a localidade de Cacine, na região de Tombali, extremo sul da Guiné-Bissau.

Na companhia do Bispo de Bafatá, Dom Pedro Zilli, o padre José Jordano registou o desejo ardente manifestado pela comunidade sobre a necessidade da presença de missionários naquela localidade. Tal petição veio até da parte da comunidade Islâmica presente em Cacine.

A visita que, na expectativa da comunidade local, teria produzido efeito positivo foi apontada como muito significante de tal forma que a Diocese de Bafatá já manifestou vontade de ver presença religiosa na comunidade Cacine e ainda na de Cafala, na mesma zona.

Apesar das dificuldades de acesso à Cafala, duas Irmãs Missionárias da Imaculada, Maria Raudino e Fabiana dos Santos ensaiam presença nesta localidade, contando para isso com assistência dos padres de Catió, capital daquela região.

Segundo Ir Maria Raudino, a comunidade de Cafala contou, até 2002, com presença de Leigos Missionários, que trabalharam nalguns projectos de promoção humana.

Porém, prosseguiu na sua explicação, a referida comunidade possui, até ao momento, apenas um baptizado e um pequeno grupo de catecúmenos.

“Este é um desafio para evangelização”, estimou suspirando a religiosa que é de nacionalidade italiana e vive há 24 anos na Guiné-Bissau.

Pelos lugares onde passou, a Ir Maria Raudino desenvolveu, com anciãos locais, a pratica do aproveitamento das plantas para medicina natural.

Para esta serva de Deus relançar a evangelização, neste contexto, vai ser necessário, na catequese da fé, elevar os indicadores na área da saúde e da educação nestas áreas.

Por isso, “com uma escola de auto-gestão vamos desenvolver um trabalho na área da saúde”.

ANG/JAM

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Política

UPG vai a Congresso em Maio
Bissau, ANG – A União Patriotica Guineense (UPG) anunciou dia 14, que vai reunir militantes e simpatizantes no 2º Congresso deste partido a ter lugar em Maio próximo.
A informação foi avançada pelo seu vice-presidente desta agremiação politica durante uma conferência de imprensa em que acrescentou que a referida reunião magna vai decorrer nos dias 27, 28 e 29 de Maio.
“Pretendemos com isso, entre outros, reforçar as estruturas do partido e legitimar os seus órgãos constituintes”, frisou Fernando Vaz.
No encontro com jornalistas, militantes e simpatizantes, a direcção deste partido aproveitou a ocasião para lançar o boletim informativo da UPG denominado “Borgonha más morte”, que em tradução livre significa “prefere-se morrer que ser humilhado”.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

ONG,s

Inaugurada nova sede da ALTERNAG

Bissau, ANG - A ONG Associação de Estudos e Alternativas” (ALTERNAG), recebeu formalmente dia 12 a sua nova sede, cuja construção foi financiada pela organização espanhola Assembleia de Cooperação para a Paz (ACPP), através de um fundo do governo da Espanha.

A cerimónia de assinatura do termo da entrega, foi antecedida pela visita as instalações deste imóvel de dois pisos que, para alem de albergar os escritórios da ALTERNAG, também aloja o “Sida/Alternag”, serviços sanitários que se encarregam de prevenção, despistagem e assistência aos portadores do HIV.

Na ocasião, a coordenadora dos escritórios da ONG da Espanha Assembleia de Cooperação Para a Paz (ACPP) na Guiné-Bissau disse que o acto se reveste de grande importância, na medida em que se trata da conclusão duma ideia que começou em 2008.

“A colaboração entre ACPP e ALTERNAG datam de 2006, data da entrada no país da organização espanhola”, frisou Alicia Fernandez, que acrescentou que as suas acções conjuntas nos sectores da educação e saúde se incidem mais nas regiões do sul, nomeadamente Quinará e Tombali.

O projecto da construção da nova sede da ALTERNAG marcou o início de projectos conjuntos entre as duas organizações a nível da cidade de Bissau, notou a responsável da ACPP que acredita que desta maneira estão a contribuir na melhoria de condições e de trabalho e reforçar as capacidades da ALTERNAG.

A concluir a sua breve intervenção esclareceu que este projecto foi apoiado pela sua organização através de um financiamento do governo regional da Junta da Galicia, em Espanha.

Por sua vez, o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da ALTERNAG ao usar de palavra lembrou que a sua organização completa, neste 2011, 20 anos da sua existência, pelo que se esta a planear uma acção para assinalar o efeméride.

Adelino Handem sublinhou que o novo espaço “dá-nos muita vontade” de vir trabalhar para a ALTERNAG e agradeceu particularmente o governo da Espanha, a Junta da Galicia pelo financiamento e a ACPP por ter identificado esta ONG guineense como beneficiário deste projecto.

“Estamos profundamente agradecidos e pensamos que este projecto é uma forma de capacitar a ALTERNAG como ONG e, ao mesmo tempo, o Centro de Sida que vem logo a seguir a nossa organização”, vincou Adelino Handem que lembrou que a sua ONG se interessa pelo problema do SIDA, justamente porque as pessoas devem ter saúde para ajudar no desenvolvimento do país.

Com efeito, o presidente da Mesa da Assembleia-Geral da ALTERNAG não descurou de agradecer ao Secretario Executivo de Luta Contra o Sida na Guiné-Bissau, que esteve representado no acto por Fátima Silá, e referiu que esta instituição é um dos sustentáculo de apoio as acções do Centro do SIDA da ALTERNAG.

“Aconselho a todos que saibam manter isso devidamente, para que possa ter muita longevidade e esteja sempre limpo”, aconselhou Adelino Handem referindo-se a nova sede que beneficia ainda de alimentação de energia eléctrica através de painéis solares, os quais também ajudam na sucção da agua canalizada que vai abastecer o imóvel.

Estiveram presentes no acto os trabalhadores da ALTERNAG e do Centro do Sida, para além de responsaveis da empresa construtura do edificio.

ANG/JAM

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sindicato

UNTG Quer Que Executivo Declare Salário Mínimo na Função Pública
Bissau, ANG – A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) exortou já o executivo de Carlos Gomes Júnior para que declare o Salário Mínimo em vigor na função pública do país.
O anuncio foi feito hoje pelo Secretario Geral desta organização sindical numa entrevista exclusiva a ANG, quando opinava sobre o aumento do custo de produtos da primeira necessidade, nomeadamente, os serviços de transportes públicos, em decorrência do aumento do preço de combustível.
“Conhecendo o montante do Salário Mínimo, tornar-se fácil estipular a percentagem que se queira para aumento salarial”, estimou Estêvão Gomes Có, que lamentou o facto do país não ter definido o soldo mínimo dos trabalhadores.
“Estamos atrás do Governo para que Salário Mínimo seja institucionalizado no país, porque é a base de partida de todos os pagamentos tanto na função pública como no sector privado” lembraria ainda o Secretário-geral.
Relativamente ao recente “disparo” de preços de produtos da primeira necessidade e dos transportes, Estêvão Gomes Có, anunciou que a UNTG vai pedir explicações claras ao governo e só depois é que vai definir estratégias para resolver os problemas dos salários na função pública, face a nova realidade.
O SG reconheceu que os trabalhadores guineenses não estão em condições para suportar os encargos decorrente do recente aumento que se verificou no mercado, pelo que defendeu na necessidade de se efectuar um reajuste salarial, para que os servidores de Estado possam manter o poder de compra.
Apesar de reconhecer que a questão do aumento de preços é uma preocupação nacional, não deixou de advertir também que a Guiné-Bissau vive o actual contexto Mundial, caracterizado pelo aumento do preço de petróleo, facto que arrasta consigo o aumento do valor de aquisição dos restantes produtos.
Estêvão Gomes Có, revelou que na última reunião do Conselho de Concertação Social havido lugar com o Ministro das Finanças, discutiu-se a questão do aumento de preços de produtos da primeira necessidade, e chamou-se atenção ao governante sobre a necessidade de contenção na estipulação dos preços, sobretudo no decurso do presente ano.
Assim, o Secretário-geral acredita que o que se passa na realidade é falta de estabelecimento de mecanismo de controlo da subida abrupta de preços, pelo que espera obter mais dados explicativos junto do executivo.
ANG/FESM/JAM

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Comunicação Social - INACEP

MCS entrega viaturas a INACEP

Bissau, ANG - Duas novas viaturas adquiridas recentemente pela Direcção da gráfica nacional – INACEP, foram hoje entregues ao Comité Sindical dos Trabalhadores daquela empresa pela Ministra da Presidência do Conselho de Ministros, da Comunicação e Assuntos Parlamentares.
Na ocasião, Maria Adiato Djaló Nandigna lembrou que este acto se enquadra nas promessas do governo, aquando da campanha eleitoral, em melhorar a situação dos funcionários da INACEP, através de criação de condições de trabalho.
Reconhece que apesar de não terem cumprido todos os compromissos assumidos com a esta empresa que apelidou de “histórico”, disse que o executivo esta consciente da existência de muitos trabalhadores que consentiram grandes sacrifícios durante anos e sem salário, em prol do engrandecimento da gráfica nacional.
“Entendemos que devemos dar uma nova dinâmica a INACEP, através da regularização dos salários dos trabalhadores e criar condições de trabalho”, anunciou regozijando-se com o facto de hoje as coisas comecem a materializar-se, “graças a emprenho de todos nós, inclusive os trabalhadores da empresa”.
A Ministra justificou esta entrega como forma de minimizar os sacrifícios dos trabalhadores, sobretudo com o aproximar da época chuvosa onde os transportes urbanos tornam-se difíceis.
“Penso que vão receber e destinar as duas viaturas para os fins pelos quais foram compradas”, aconselhou Adiato Djaló Nanadigna que pediu a todos a saberem acarinhar e conservar de melhor forma estes donativos.
Dirigindo-se já de forma global aos restantes órgãos sob sua alçada, exortou-os a seguirem o exemplo da INACEP, ou seja, trabalharem com empenho e dedicação com vista a melhor as condições de serviço para seus funcionários.
“Começamos hoje com a INACEP, esperemos que num futuro breve estejamos em condições de alargar isso em relação aos outros órgãos”, frisou a Ministra que advertiu as direcções destes mesmos que aceitem contribuir financeiramente para que a sua instituição possam adquirir mais viaturas para os afectar. "Isso dependendo das especificidades de cada Direcção", salientou.
Em Nome dos trabalhadores o Presidente do Sindicato de Base da INACEP, agradeceu a Ministra sem no entanto deixar de lembra-la das promessas, que não especificou, que esta teria contraído com os funcionários da empresa.
Monteiro Cunha prometeu zelar para a preservação das viaturas ora recebidas para que, a semelhança de outras que a empresa tinha, possam perdurar por muitos e muitos anos.
A entrega destas duas viaturas – uma ambulância de transporte de pessoal e uma carinha de caixa fechada para o serviço comercial da INACEP, contou com a presença do Director da empresa, Victor Cassama e dos responsáveis do Jornal No Pintcha e ANG, Simão Abina e Salvador Gomes, respectivamente.
ANG/JAM

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Saúde Pública

Celebrado Hoje Dia Mundial da Saúde
Bissau, ANG – O lema “ combater a resistência aos medicamentos: sem acção hoje, não há cura amanhã” do dia Mundial da Saúde, destaca o importante papel que a monitorização da resistência aos medicamentos desempenha no êxito do tratamento e nos resultados obtidos relativamente às várias doenças infecciosas.
A consideração é do Representante residente da Organização Mundial de Saúde (OMS) na Guiné-Bissau, quando procedia a leitura da mensagem do Director Regional da Saúde da África, Luís Sambo, alusivo as comemorações do dia 7 de Abril, data consagrada mundialmente para assinalar o dia da Saúde
Na missiva lida por Allaraugai Yokoridé, Luís Sambo evocou algumas razões para resistência de medicamentos, nomeadamente o uso de remédios falsos e contrafeitos, os maus hábitos de prescrição e o não cumprimento do tratamento prescrito.
“Têm sido feitas tentativas para vencer a resistência aos medicamentos, através do desenvolvimento de novos fármacos e combinando vários medicamentos no tratamento de germes únicos” escreve a mensagem que acrescenta que se estes não forem devidamente combatidos podem disseminar-se e causar doenças graves.
Estimou que apesar das limitadas capacidades laboratoriais para monitorizar essa resistência, os dados disponíveis sugerem que a região africana não foi poupada a tendência mundial da crescente resistência aos medicamentos.
“Por exemplo, tem sido notificada uma significativa resistência relativamente a doenças como a diarreia sanguínea devida a disenteria, a tuberculose, o Paludismo e a SIDA”, diz o Director Regional da Saúde da África citado pelo representante residente da OMS na Guiné-Bissau.
Entre 2008 e 2009, dos 451 isolados dos germes da shigella responsáveis pela diarreia sanguínea identificados por 18 países na região, 78 por cento eram resistentes ao medicamento primário usado para tratar essa condição, diz sublinhando que isso levou ao uso de novos medicamentos que são relativamente dispendiosos.
A dado passo da sua mensagem, Luís Gomes Sambo deixou conselho a todos os países da necessidade do reforço das suas capacidades para a rápida detecção e identificação dos germes resistentes que provocam doenças de importância para a saúde pública.
Pois, de acordo com este responsável, a vigilância é a estratégia primária para acompanhar a resistência aos medicamentos de emergência na população, o que permitirá a tomada de medidas rápidas e apropriadas.
Por outro lado, os laboratórios nacionais responsáveis pela monitorização da resistência aos medicamentos devem estar adequadamente dotados de pessoas e devidamente equipados. A informação gerada deverá ser regularmente partilhada entre partes interessadas para que as autoridades possam tomar medidas.
“Se não for vigiado, o aumento descontrolado dos germes resistentes ameaçara vidas e causará desperdícios de recursos, pelo que é necessário adoptar medidas urgentes e coordenadas, para garantir a preservação destes medicamentos para geração futura”, alude a nota.
A concluir Luís Gomes Sambo apelou aos Governos no sentido de formular e implementar políticas e estratégias de medicamentos e que tomem em consideração a ameaça da resistência aos medicamentos, de modo a limitar a evolução e possível propagação dos germes resistentes. 
Por seu lado, o Director Geral da Promoção e Prevenção de Saúde frisou que a problemática de resistência aos medicamentos é global e na sub-região africana o caso é mais pior ainda, tendo em conta as condições das infra-estruturas sanitárias existentes.
Umaro Ba, que representava o Ministro da tutela ausente na cerimonia, sublinhou que o Ministério da Saúde preocupado com esta situação, optou primeiramente por redigir uma nova legislação no quadro das farmácias e criou o Instituto Nacional da Saúde Pública que tutela os laboratórios.
O Director Geral da promoção e Prevenção de Saúde anunciou para breve a criação de um novo laboratório de referência nacional para Tuberculose o qual servirá também para monitorizar a resistência aos medicamentos dos micróbios causadores desta doença.
ANG/FESM/JAM                        



terça-feira, 5 de abril de 2011

Economia e Finanças

MEPIR Organiza 1ª Consulta sobre Declaração de Paris e Estados Frágeis
Bissau, ANG - A primeira Consulta Nacional sobre os Inquéritos da Declaração de Paris e Estados Frágeis decorre em Bissau de 7 a 8 de Abril, tendo por tema central a “Apropriação do Processo de Coordenação da Ajuda na Perspectiva de Melhorar o Diálogo com a Comunidade Internacional através da Política Nacional da Ajuda”.
O chefe do Governo, Carlos Gomes Júnior, vai proceder ao lançamento desta reunião, cuja sessão inaugural é consagrada essencialmente à discussão dos dez princípios do compromisso internacional nos Estados frágeis em matéria de ajuda.
A apresentação de constatações iniciais sobre a situação da Guiné-Bissau em matéria de ajuda externa também consta do primeiro dia da consulta aonde serão divulgados e debatidos os resultados dos inquéritos de seguimento da implementação da Declaração de Paris relativa à qualidade da ajuda e sobre os princípios que regem a intervenção internacional junto dos Estados em situação de fragilidade.
Os inquéritos, uma iniciativa da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) e dos signatários da Declaração de Paris (2005), realizaram-se entre Janeiro e Fevereiro últimos na Guiné-Bissau, com a finalidade de verificar se foram atingidas as metas fixadas no que toca à melhoria da qualidade e do impacto da ajuda internacional no desenvolvimento dos Estados mais frágeis.
Na Guiné-Bissau, a realização dos inquéritos de 2011, que abrangeram diferentes Ministérios, instituições governamentais, organizações internacionais e embaixadas localizadas no país, esteve a cargo da Direcção de Serviço de Coordenação da Ajuda do Ministério da Economia, que para o efeito contou com a colaboração do Ministérios dos Negócios Estrangeiros e das Finanças. 
Uma Comissão Interministerial encarregou-se do seguimento e validação do trabalho da equipa que coordenou a efectivação dos inquéritos.
O segundo dia da consulta vai ser dominado pelo exame da versão provisória do documento de Política Nacional da Ajuda. Será ainda discutida a proposta de acções prioritárias do Governo e dos parceiros de desenvolvimento, bem como do estabelecimento de mecanismos de coordenação e de responsabilidade mútua.
Antes, o chefe da diplomacia guineense, Adelino Mano Quetá, fará uma breve introdução sobre a cooperação internacional e a política nacional da ajuda.
Todos os Ministérios, representantes da sociedade civil, do sector privado, das organizações internacionais e dos parceiros bilaterais estão convidados à consulta, que conta com a assistência técnica e financeira do PNUD e do BAD, no âmbito do Programa de Reforço de Capacidades de Pilotagem da Economia e de Coordenação da Ajuda (PECA), desenvolvido pelo Ministério da Economia, do Plano e Integração Regional desde Novembro de 2009.

ANG

Governo/União Europeia



Balanço Visita PM a Bruxelas: Retomada cooperação entre UE e GB

Bissau, ANG – A União Europeia (UE) manifestou-se pronta a retomar a cooperação com a Guiné-Bissau, interrompida em meados de 2010, devido aos ganhos registados nos últimos tempos pelo país nos domínios da boa governação e respeito pelos direitos humanos.
O anúncio foi feito dia 4, pelo Primeiro-ministro guineense durante um encontro informativo que manteve com militantes do seu partido - PAIGC -, os quais deu explicações sobre a missão a frente duma delegação que o levou a Bruxelas no final do mês de Março.
Carlos Gomes Júnior acrescentou, citando o Presidente da Comissão da EU, o português, José Manuel Durão Barroso, que os “27” vão ainda conceder um pacote de ajuda ao país no valor de 25 milhões de Euros, dos quais 10 serão destinados ao fundo de pensão das reformas no sector da Defesa e Segurança.
Disse ter informado a UE que dos mais de 200 milhões de Euros orçados para Reforma no sector da Defesa e segurança, não obstante os apoios recebidos da Comunidade Económica para o desenvolvimento da África Ocidental (CEDEAO), da própria UE e de Angola, o Estado guineense continua a registar ainda um grande deficit financeiro, do qual pelo menos 23 milhões é o montante a cobrir pelo Estado.
“Fomos a negociação muito bem documentados. Com planos e acções quantificados e as razões de elegermos a reforma como prioridade para o arranque do país”, manifestou Carlos Gomes Júnior.
Os resultados desta missão, segundo o chefe do governo deu mais fôlego a sua equipa e demonstraram que, de facto, existem amigos da Guiné-Bissau no estrangeiro, pois informou que receberam felicitações de diferentes indivíduos e instituições sobre a forma como o país está sendo conduzido.
Confessou que a partida para a missão que lhe era confiada pelo partido e Estado, a delegação por si encabeça, estava apreensiva, pois sabia que a incumbência não era nada fácil dado o dossier que os aguardava, nomeadamente 1 de Abril e assassinatos de figuras públicas em 2009, com os quais seria confrontada pela UE.
O chefe do executivo realçou a forma como os países da língua portuguesa se mobilizaram em Bruxelas pela causa guineense, sobretudo os lusófonos africanos tendo na linha de frente a Angola, em cuja Embaixada se fez uma reunião de concertação para melhorar o memorando para discussão elaborado pelas autoridades nacionais.
Recordou ainda que nas vésperas da partida para negociações com os “27”, o país regularizou as contas em atraso para com organizações como África Caribe e Pacifico (ACP), num valor de perto de 200 milhões de Francos Cfa, enquanto à Organização para o Aproveitamento do Rio Gâmbia (OMVG) se pagou a soma de 100 milhões, para alem da UEMOA, o qual não se especificou a quantia.
“São esforços visando outorgar nova credibilidade ao nosso país”, explicou o Primeiro-Ministro que prosseguiu avaliando de muito bom o desenrolar dos trabalhos prévios realizados entre a delegação e a ACP, bem como com o comissário adjunto da UE encarregue da triagem da situação do país.
Um dos grandes problemas que opunha as partes, segundo Carlos Gomes Júnior, tinha a ver com os acontecimentos de 1 de Abril de 2010, altura em que o então Chefe de Estado-maior, José Zamora Induta foi detido e destituído pelo seu adjunto, António Injai que, igualmente deteve por algumas horas o Primeiro-ministro.
Foi justamente o argumento da própria detenção que Carlos Gomes Júnior usou para persuadir a UE a flexibilizar a sua posição em relação a Guiné-Bissau, pois, segundo disse aquando dos acontecimentos ele foi detido pelos militares revoltosos e encaminhado para o quartel e, posteriormente, enviado para sua residência. Mas defendeu sempre o diálogo com os militares
“Apesar de se tratar duma detenção, porque é que vamos ter que radicalizar posição”, questionou o chefe do executivo lembrando que a Direcção do seu partido naquelas circunstâncias sempre defendeu dialogo para ultrapassar a situação e isso fez com que a imagem do país se mudasse para o positivo.
A UE, de acordo com o chefe do executivo guineense, devia reflectir sobre os esforços que estão sendo feitos e citou como exemplo que todas as leis ligadas as Forças Armadas estão já aprovadas, promulgadas e publicadas, razão pela qual os “27” não devem radicalizar posição.
Para alem de definir a tolerância como uma das divisas do seu partido, Carlos Gomes Júnior garantiu que na qualidade de chefe do governo guineense e que sofreu na pele a tal odisseia, mesmo assim, mentalizou-se da necessidade de ser mais tolerante ainda e buscar o dialogo com os seus algozes.
Foi nesta base que o país conseguiu grandes resultados e que permitiram com que beneficiasse da sua perdão de divida externa e de 63 milhões de dólares doados pela Comunidade Económica para o Desenvolvimento da África Ocidental (CEDEAO) para a implementação da Reforma no Sector da Defesa e Segurança.
“Hoje temos fruto do diálogo. Existe um dialogo permanente com a classe militar”, anunciou Gomes Júnior que regozijou-se com o facto da instalação na Guiné-Bissau da Missão Militar Angolana (MISSANG-GB), o que segundo este responsável, materializou-se graças ao empenho do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
Informou também que questão ligada aos inquéritos de assassinato de figuras politicas em 2009 mereceram também uma abordagem exaustiva e esclarecedora da parte da delegação guineense e frisou que a sessão sobre o assunto duraria varias horas com elementos da UE a tentarem saber do que é que estaria sendo feitos neste sentido.
Carlos Gomes Júnior chamou de “agitadores e instigadores à instabilidade” as pessoas que, antecipando o resultado das conversações entre as partes, teriam posto a circular no país informações segundo as quais “o primeiro-ministro teria ido negociar substituição das chefias militares”.
“Foram campanhas bem orquestradas e, inclusive, foram até postas a circular em alguns jornais”, acusou o primeiro-ministro que apontou também alegados “doutores sem escritórios”, como mentores desta campanha que visa apenas mergulhar o país no caos.
“Aceitamos e estamos a viver num Estado de Direito, mas isso não implica que vamos aceitar e promover a libertinagem. Não vamos admitir falta de respeito de ninguém! Estado é Estado”, advertiu lembrando que aqueles que andam a tentar insuflar os militares para a revolta serão chamados a justiça para responderem sobre seus actos.
A concluir, Carlos Gomes Júnior qualificou de “extraterrestres” as pessoas que estariam a fomentar a campanha no seio da classe castrense contra a presença da MISSANG-GB e prometeu arranjar “passaportes interplanetário para enviar estes espécimes na próxima viagem de um foguetão lunar”.  
ANG/JAM






segunda-feira, 4 de abril de 2011

Pescas

BISSAU E MOSCOVO RETOMAM COOPERAÇÃO NO SECTOR PESQUEIRO
Bissau, ANG - um acordo de base que autoriza os armadores russos a pescarem nas aguas territoriais guineense nos próximos tempos foi rubricado no fim de semana entre o governo e o Vice-Ministro das Pescas da Federação Russa que esteve de visita de três dias ao país.
Após assinatura, Vassili Socolov realçou a importância do acto e acrescentou que constitui a abertura duma nova página nas relações entre os dois países e vem dar continuidade as ligações que existiam desde os primórdios da luta de independência da Guiné-Bissau.
O governante russo assegurou que o entendimento a que as duas partes se chegaram, será materializado proximamente através de um “protocolo de acordo” que vai impulsionar Bissau e Moscovo a desenvolverem mais relações noutros domínios.
Por seu turno, o Secretário de Estado das Pescas afirmou que o mesmo constitui a esperança do governo e povo guineenses. Por isso, pediu aos técnicos das duas partes a acelerarem os passos visando a assinatura do “protocolo de acordo” que regulamentará as condições de pesca dos navios russos no mar da Guiné-Bissau.
Mário Dias Sami que realçou o apoio russo, então União Soviética, na luta pela independência da Guiné, afirmou que o mesmo documento foi assinado num momento importante na vida do sector pesqueiro, dada a promulgação recente, por parte do Presidente da República, das suas principais leis.
O Secretário de Estado referia-se assim a Lei Geral das Pescas, Regulamento da Pesca Artesanal e o Regulamento de Controlo da Qualidade, sendo que este último é como que um certificado internacional que vai permitir ao país exportar o se pescado.
Testemunharam a cerimónia os técnicos seniores da Secretaria de Estado das Pescas, o Conselheiro Económico do Presidente da República, Demba Dahaba, o Embaixador do país na Rússia, Seco Intchassó, assim como o diplomata deste pais na Guiné-Bissau e cerca de quinze elementos da delegação visitante, na sua maioria, armadores.
Durante a estada no país, a delegação manteve encontros de cortesia com os titulares dos órgãos de soberania guineense, com destaque para o Presidente da República e visitou igualmente, infra-estruturas das pescas em Bissau e nas ilhas de Bolama e Bubaque.
ANG/QC

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Companhia Aérea


Senegal Air Lines: nova companhia aérea começa a operar no país

Bissau, ANG – A nova empresa senegalesa de transportes aéreos, “Senegal Air Lines”, procedeu dia 31 a sua apresentação oficial no mercado guineense, numa cerimónia em que estiveram presentes representantes de diferentes agências de viagem e outros actores que operam neste sector no país.
A nova companhia vai oferecer 3 voos de ligação semanais entre Bissau e Dakar, nomeadamente entre as 9 e 10 horas das Terças e Quinta-feira e Domingo, enquanto que viagem do regresso terá lugar das 11 aos 12 horas dos mesmos dias da semana.
Uma oferta excepcional foi lançada pela nova companhia em termos de preçarios. assim, até 31 de Abril, a ligação entre Bissau/Dakar custará, apenas, 49 mil Francos Cfa, pois mais de 3 mil bilhetes serão, a partir de 4 do mesmo mês, postos a venda para viagens até 31 de Julho, altura em que a tarifa subira para os 65 mil, tudo isso sem incluir a taxa aeroportuaria. 
Com dois novos aparelhos da marca “Airbus A320”, nesta primeira fase, a Senegal Air Lines, que começou a operar desde o ultimo mês de Janeiro, vai garantir a ligação a sete destinos da sub-região africana, nomeadamente Bamako (Mali), Banjul (Gâmbia), Bissau (Guiné-Bissau), Conakry (Guiné-Conakry), Niamey (Níger), Nouakchott (Mauritânia) e Ouagadougou (Burkina-Faso).
Os aparelhos possuem a capacidade de 136 lugares, dos quais 120 é da classe económica e serão manobrados por uma equipa de 30 pilotos formados pela também companhia aérea “Emirates”, um parceiro estratégico da Senegal Air Lines.
A companhia prevê estender, progressivamente, as suas rotas a África Central, antes de aventurar-se pelas linhas intercontinentais, tendo como objectivo estender-se ulteriormente para a Europa, Américas do Norte e do Sul e, apoiando-se na companhia “Emirates”, corresponder em direcção ao Médio Oriente e Ásia.
De acordo com o Director Comercial do Senegal Air Lines, para alem de satisfazer a necessidade de mobilidade das populações, a empresa ambiciona tornar-se líder do continente em termos de qualidade e inovação.
Um novo aparelho, cuja chegada esta prevista para mês de Junho, é esperado para completar a frota da companhia, esclareceu Cristopher Leloup que acrescenta que se espera ainda vir a fazer outras aquisições semelhantes para permitir que a Senegal Air Lines possa responder as demandas.
A Senegal Air Lines, oficialmente lançada em 2009, é parte integrante do Grupo “Air Senegal”, da qual 64 por cento da capital desta empresa é detida por um grupo denominado “Privado Nacional”, enquanto que o Estado do Senegal e sociedade a si ligada detêm o resto.
Em declarações a imprensa no final da cerimonia, o Secretário de Estado dos Transportes e Telecomunicações, manifestou sua satisfação pelo inicio de operação da nova companhia na rota Bissau/Dakar e sublinhou que tal facto vai por cobro a muitas dificuldades que outrora se verifica em termos de ligação entre as duas capitais.
José Carlos Esteves disse esperar que a Senegal Air Lines vai ajudar a desencravar o problema de circulação aérea de pessoas e cargas, por enquanto o governo ainda se encontra a procura de condições para criação da própria companhia aérea nacional.
ANG/JAM