sexta-feira, 31 de maio de 2019

Educação


”Nenhum país no mundo pode avançar sem formação profissional “ afirma Secretário-Geral da Função Pública

Bissau 31 Maio 19 (ANG) – O Secretário-Geral do Ministério da Reforma Administrativa, Função Publica e Trabalho afirmou hoje que nenhum país do mundo pode desenvolver se não apostar na formação técnico profissional.

Elidio Vieira Té que falava em representação do Ministro da tutela na cerimónia de tomada de diploma dos alunos do Centro de Formação Profissional Brasil /Guiné-Bissau denominado SENAI, frisou que uma Nação que não dá importância a formação profissional não tem progresso.

“Como é sabido a Guiné-Bissau tem posto esta área se calhar no último plano, contudo essa tendência está a mudar porque desde a fundação deste centro em 2006 até a data presente já se formou um número elevado de alunos em diferentes áreas, mas ainda há muito por fazer “,disse.

O Secretário-geral do Ministério da Função Pública disse que a sua instituição ciente da importância da formação profissional e em colaboração com o seu parceiro nesse caso a República Federativa do Brasil decidiram fundar essa casa que já está a dar os seus frutos, justamente porque quer ver o país a sair da mentalidade antiga de que a Nação só precisa de pessoas com nível superior nas áreas de direito, economia e outros.

A título de exemplo, Vieira Té falou no caso da construção de estradas em que o país recorre aos técnicos senegaleses, gambianos ou guineenses de Conacri porque a, mão-de-obra nacional nesses sectores é muito fraca o que não pode continuar.

“Os 261 formandos em diferentes sectores, posso-vos afirmar que são e serão pilares e alicerces do desenvolvimento desse país e a vossa formação é da extrema importância”, sublinhou.

Por seu torno, o novo Embaixador da República Federativa do Brasil na Guiné-Bissau Fábio Guimarães Franco agradeceu a direcção e os docentes do SENAI pelo empenho frisando que a quando da entrega das cartas credenciais em Março desde ano ao Presidente da República guineense uma das primeiras abordagens que tivemos foi sobre o referido Centro de Formação Técnico Profissional.

“Ele me disse, Embaixador cuida bem do Centro e hoje posso afirmar que o local está a ser muito bem tratado e com um grande fluxo dos alunos e no meu próximo encontro com José Mário Vaz vou-lhe transmitir de que a sua preocupação está resolvida, e essa cooperação pode-se considerar de mão dupla ou seja não só o Brasil é que está a ajudar o vosso país, mas a Guiné-Bissau também está a auxiliar o Brasil”, frisou.

Em nome dos formandos, Filipe Vaz aconselhou aos colegas a continuarem a estudar em casa ,salientando que o diploma é o primeiro passo e o mais essencial será no momento de pôr na pratica o que aprenderam caso contrário muitos vão ficar frustrados com diploma nas mãos sem dar conta do recado o que seria lamentável, tendo aconselhado outros jovens a fazerem o mesmo para assegurar o futuro.

O Centro de Formação Profissional Brasil/Guiné-Bissau nasceu ao abrigo de acordo de cooperação entre os Governos dos dois países em 18 de Maio do ano 1978, promulgado em 01 de Agosto de 1979, mas o centro iniciou os seus trabalhos propriamente dito em 02 de Maio de 2006 e ministra quatro cursos nomeadamente, Carpintaria, Construção Civil, Electricidade e Canalização tendo já formado cerca de quatro mil alunos.ANG/MSC/ÂC

Nomeação do PM eleito




Bissau,31 Mai 19(ANG) - O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) avisou esta quinta-feira o Presidente guineense que perde a legitimidade do cargo se, até 23 de junho, não nomear o governo e marcar de eleições presidenciais.

“Chegado a 23 de junho [data final do mandato presidencial] sem que o Presidente da República por vontade própria, não é por ter estado impedido de o fazer, tenha nomeado o primeiro-ministro, não tenha eventualmente fixado as eleições presidenciais e não tenha permitido o desbloqueamento e funcionamento das instituições políticas, a leitura política que faço é que o Presidente da República perde qualquer capacidade de continuar a ser Presidente da República e primeiro magistrado”, disse Domingos Simões Pereira, em entrevista à Lusa, salientando que a legitimidade passa a ser da Assembleia Nacional Popular, a cuja mesa o PAIGC preside.

O chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, termina o seu mandato a 23 de junho, mas quase três meses depois das eleições legislativas, realizadas a 10 de março, ainda não indigitou o primeiro-ministro, que vai permitir a formação do governo, alegando querer ver resolvido o impasse que existe entre políticos para a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular.

“O Presidente da República já está a violentar este país, já está a abusar deste país, já está a obrigar ao conflito entre guineenses, não é quem o chama à razão que está a provocar a violência, nós estamos a tentar evitar a violência, quem está a querer provocar a violência e o uso de outros mecanismos é o senhor Presidente da República. Ainda tem semanas para evitar isso e é esse apelo que eu lhe faço que evite colocar a Nação guineense, os cidadãos guineenses, numa situação que ninguém pretende”, afirmou, em entrevista à Lusa, Domingos Simões Pereira.

“Nós estamos a semanas do dia 23 é inaceitável que o Presidente da República nos obrigue a uma situação de bloqueio para agora dizer que quem exigir o seu afastamento está a incitar à violência”, disse Simões Pereira.

Questionado sobre o que se vai passar a partir de 23 de junho, quando o Presidente terminar o seu mandato, o presidente do PAIGC disse que a questão “jurídica e legal” é para os peritos.

“Este é o meu entendimento, mas terei que submeter o meu entendimento à clarificação que o Supremo Tribunal de Justiça fará nessa situação”, disse.

Para Domingos Simões Pereira, é preciso chamar o Presidente “à razão”, porque “em democracia as regras existem, as instituições existem, para que se façam uso dos vários mecanismos e evitar estes bloqueios”.

Questionado sobre o que quis dizer no sábado, durante uma manifestação a exigir a nomeação do primeiro-ministro e marcação das presidenciais, com “última exigência pacífica”, Domingos Simões Pereira disse que o PAIGC não vai recorrer à violência, ao golpe de Estado e ao assalto ao palácio (Palácio da Presidência) para recuperar o poder.

“Estávamos num comício, estávamos a animar aquilo que é toda a mobilização popular, eu afirmei isso, afirmei a necessidade de os militares abrirem alas para que o povo possa afirmar a sua vontade, porque há aqui uma atitude de desafio ao povo. Quando o Presidente da República não reconhece o resultado das eleições, está a desafiar o povo na sua deliberação soberana”, disse.

Domingos Simões Pereira explicou também que entende que as forças armadas como defensoras da soberania “não devem ser um obstáculo a que o povo possa recuperar um direito que lhe está reservado pela própria Constituição”.

“Nós queríamos alertar para os riscos que estão associados para o atual quadro político, mas em nenhum momento isso foi um apelo à violência. Nós dissemos isso sim e assumimos que iríamos alterar o formato da nossa reivindicação, mas utilizando exclusivamente e sempre os métodos democráticos que estão reservados na nossa Constituição. Nunca fazendo uso de outros mecanismos”, insistiu.

O presidente do PAIGC disse também que os guineenses não têm o direito de desistir da própria vida e que sabem o que está bem e o que está mal e o que está a provocar o mal.

“Mas é preciso dizer que o bem não acontece por si só, é preciso lutar, é preciso sermos capazes de defender aquilo que está bem e combater aquilo que está mal. Ninguém tem o direito de querer manter-nos nesta situação e isso é um desafio que convoca não só os guineenses que estão na Guiné, mas os guineenses que estão na diáspora”, salientou. ANG/Lusa

Más condições de estradas


Motoristas pedem reabilitação das vias urbanas dos Bairros de Quelélé e Cuntum Madina

Bissau, 31 mai 19 (ANG) - Os motoristas de transporte urbano toca-toca, pedem ao governo a proceder mais rápido possível a reabilitação da estrada que liga os bairros de Cuntum Madina e Quelélé ao centro de cidade para facilitar a circulação das viaturas devido ao estado avançado de degradação que as mesmas apresentam.

Ouvidos hoje pela Agência de Noticias da Guiné (ANG), os motoristas dos transportes urbanos conhecido por toco-toca do bairro de Quelélé, Francisco Mendes, Amado Câmara e Aliu Turé partilharam a mesma opinião pedindo a reabilitação da estrada daquele Bairro que no momento está em más condições e que podem agravar-se com época da chuva.

Amado Câmara revelou que perspectiva fazer a manutenção da sua viatura para poder circular nesta via durante a época chuva por causa da má condição da estrada.

 “Há anos que somos ouvidos pelos jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social sobre a má condição da estrada de Quelelé, mas os nossos apelos nunca foram atendidos da parte dos nossos governantes”, lamentou o motorista Aliu Turé.

Enquanto isso, Ansumane Baio relacionou a má condição da referida estrada como dores que motoristas suportam diariamente, por isso solicitou o executivo a melhorar a via sobretudo na zona de rotunda de Paulo Barros até a Sobrade que segundo ele apresentam um estado de degradação muito avançado.

Em relação a via da Cuntum Madina, segundo os motoristas, Malam Djassi, Paulo Mendes, Braima Candé e Estevão Mango que pertencem as linhas de Aeroporto e de Antula que agora assegura o transporte de moradores do referido bairro, afirmam que apesar da sua requalificação durante a campanha para as eleições é preciso que seja de novo melhorado.

Malam Djassi da linha do Aeroporto/Safim pediu ao governo no sentido de alcatroar a via em causa caso contrário corre o risco de ficar sem meios de transporte.

Paulo Mendes e Estevão Mango foram unânimes em dizer que a estrada necessita de ser reabilitada, por isso que pagam o Fundo Rodoviário.ANG/LPG/ÂC

Política





Bissau,31 Mai 19(ANG) - O coordenador do Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau (Madem-G15) acusou quinta-feira Portugal de estar a "atuar de forma muito ignorante" em relação ao sistema político guineense, ao exigir a nomeação de um Governo sem a mesa do parlamento estar completa. 

"Se Portugal está a dar primazia à formação do Governo, estão a atuar de uma forma muito ignorante em relação à nossa Constituição da República", disse Braima Camará, em entrevista à agência Lusa em Lisboa.

No sábado, o Governo português manifestou "preocupação com o atraso na nomeação de um Governo na Guiné-Bissau, apesar de estarem reunidas todas as condições exigíveis" para que isso aconteça.

"Portugal recorda que os resultados das eleições legislativas do passado dia 10 de março e os acordos interpartidários subsequentes permitiram constituir uma maioria parlamentar e, portanto, garantir a viabilização de um Governo", refere, em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português.

As eleições de março deram uma maioria relativa ao Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) que já assegurou o apoio de pequenos partidos para viabilizar um Governo de incidência parlamentar.

No entanto, segundo Braima Camará, quando olha para a Guiné-Bissau, "Portugal não pode fazer paralelismo com a sua Constituição da República", de cariz semipresidencialista.

No caso da Guiné-Bissau, cabe ao Presidente avaliar as condições para qualquer nomeação de Governo "convidar o PAIGC [para formar Governo] é contrário dos princípios normativos constitucionais" do país, porque a mesa da Assembleia Nacional Popular (ANP) não está ainda concluída.

O nome de Braima Camará para segundo vice-presidente da Mesa foi chumbado pela maioria, mas o Madem insiste que não irá alterar a nomeação, alegando que, segundo o regimento parlamentar, cabe à maioria aceitar a escolha do segundo partido mais votado, sem necessidade de escolha eletiva.

A posição de Portugal agora assumida conflitua, segundo Braima Camará, com a tomada de posição do grupo P5 (que Lisboa também integra) que, numa declaração, "diz claramente que deve-se cumprir com as normas estabelecidas com a conclusão da mesa da ANP".

O P5 junta a União Europeia, União Africana, Nações Unidas, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Portugal faz parte da estrutura através da CPLP e da UE.

O coordenador do Madem acusou ainda o presidente do PAIGC de procurar o apoio da comunidade internacional para resolver questões nacionais, mas recordou que, na Guiné-Bissau, "as opiniões externas não determinam decisões internas".

"Infelizmente, a maioria dos líderes políticos bem apadrinhados pela comunidade internacional não passam de papagaios",considerou.

Hoje, "os discursos da comunidade internacional estão a mudar e já se sabe quem são os políticos papagaios" e quem "tem obra feita", acrescentou Braima Camará.ANG/Lusa



Comércio internacional


China diz que Trump faz "terrorismo econômico”, mas afirma não ter medo de Washington
Bissau, 31 mai 19 (ANG) - A China avaliou na quinta-feira (30) a guerra comercial bilateral deflagrada pelo presidente americano, Donald Trump, baseada em tarifas punitivas e sanções contra as companhias chinesas.
 Para Pequim, a postura de Washington constitui uma forma de "terrorismo econômico".
Em entrevista coletiva em Pequim, o vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Zhang Hanhui, disse que, acima de tudo, seu país é contrário à guerra comercial. No entanto, “não temos medo", declarou.
"Rejeitamos completamente este recurso sistemático às sanções comerciais, às tarifas e ao protecionismo. Esta instigação premeditada de um conflito comercial constitui terrorismo econômico, chauvinismo econômico e assédio econômico puro e duro", afirmou Zhang Hanhui.
"O unilateralismo e o assédio desenvolvidos afetam gravemente as relações internacionais e seus princípios fundamentais", alertou o representante de Pequim. "Este conflito comercial também terá um impacto negativo importante no desenvolvimento e na  retomada da economia mundial", frisou o funcionário durante a coletiva.
Além da decisão de Washington de aumentar as tarifas de importação sobre diversos produtos chineses, que intensificou a guerra comercial entre China e Estados Unidos no início de maio, o governo norte-americano também está visando a gigante chinesa das telecomunicações Huawei, líder mundial de tecnologia 5G.
Em nome da segurança nacional, uma lei americana proíbe desde o ano passado que órgãos federais comprem equipamentos e serviços da Huawei ou trabalhem com afiliadas do grupo. A administração Trump também proibiu que empresas americanas vendam componentes à empresa chinesa, o que ameaça a sobrevivência do grupo, já que seus smartphones dependem de peças fabricadas nos Estados Unidos.
Washington afirma que Pequim pode estar manipulando os sistemas da Huawei para espionar outros países e interferir em comunicações cruciais, e pede a outras nações que evitem as redes 5G do grupo chinês. ANG/RFI

Pescas


                          FISCAP aprende sete canoas por  pesca ilegal

Bissau, 31 mai 19 (ANG) – O Serviço de Fiscalização de Actividades de Pesca (FISCAP) anunciou na quinta-feira a apreensão de sete canoas que estavam a praticar a pesca ilegal nas águas guineenses, das quais uma estava a pescar as espécies proibidas e a sua tripulação era constituída por ganeses.

Pirogas de pesca(arquivo)
Segundo a Rádio Sol Mansi, o anúncio dessa apreensão foi feito por um  Inspector de Pesca da Fiscap, Guerra Medina em jeito d e balanço dos  trabalhos que uma missão de fiscalização fez em três ilhas do país, nomeadamente, as ilhas de “Uracan, Unhucum Grande e Pequeno.

“Espécies proibidas que encontramos na canoa dos ganeses eram tubarões, n’bumbulak e cassapa. Essas espécies são proibidas, porque estão em  extinção  e também porque são espécies de estrema importância”, explicou aquele responsável.

Guerra Medina disse que o resultado dos trabalhos que efectuaram nas referidas três ilhas foi bom, e disse que  trabalharem em colaboração com a população local.

Por outro lado, o Inspector explicou que sensibilizaram as populações daquelas ilhas no sentido de abandonarem a pesca com redes proibidas,  devido o seu efeito maligno para o peixe e o próprio mar, tendo acrescentado que os mesmos ficaram satisfeitos com as recomendações, e pediram, em alternativa, outro tipo de redes.

Medina pediu o apoio do governo para solucionar a situação uma vez que a protecção da riqueza marítima conta também com a substituição da rede “atchas” por outro tipo com menos efeitos malignos.
ANG/AALS/ÂC//SG

Novo Primeiro-Ministro




“ANP pondera nomear e empossar novo primeiro-ministro”, garante Cidadãos Conscientes e Inconformados

Bissau,31 Mai 19(ANG) - O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) anunciou que a Assembleia Nacional Popular (ANP), pondera nomear e empossar novo primeiro-ministro saído das eleições de 10 de Março para ultrapassar a crise política.

A intenção é revelada esta quarta-feira depois do encontro que movimento manteve com o primeiro vice-presidente de Assembleia Nacional Popular Nuno Gomes Nabiam.

Á saída do encontro no hemiciclo guineense, o presidente do Movimento MCCI, Sana Cante, afirmou que o encontro visava exigir Assembleia Nacional Popular a convocação da sessão parlamentar a fim de “efectivar a nomeação e conferir posse ao novo chefe do governo que segundo o qual teve aceitação por parte da ANP”.

Cante, destaca por outro lado que acredita que o acto terá lugar a curto prazo ou seja, a menos de um mês assim como na substituição do presidente da República que terminará o mandato 23 do próximo mês.

Em relação a situação do parlamento que continua dividido em dois grandes blocos, o líder do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados considera que “não existe o empasse na ANP” por isso está legitimada a actual direcção da casa do povo.

Recorde-se que o parlamento contínua dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC, a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que reúne o Madem-G15 e o PRS, com 48 deputados.ANG/Rádio Sol Mansi

Israel


                 PM  sem governo avança para legislativas em setembro
Bissau, 31 mai 19 (ANG) - Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, não conseguiu formar um governo de coligação que vinha negociando desde a sua vitória nas legislativas de abril e teve que avançar para novas eleições antecipadas para 17 de setembro.
Aliás o próprio Parlamento votou igualmente a sua própria dissolução depois dum debate muito crispado, e preferiu provocar novas eleições  legislativas no país, após o escrutínio de 9 de abril.
Os israelitas vão assim voltar à urnas a 17 de setembro depois deste fracasso quer do primeiro-ministro, quer do Parlamento.
É que o Parlamento votou  quinta-feira de manhã a sua própria dissolução  e pediu novas eleições antecipadas depois dum dia de debates crispados e debaixo de gritos de "Isto é uma vergonha !" lançados pela oposição.
Mas, sobre Netanyahou, tratou-se duma rara derrota de um primeiro-ministro, vaidoso e fogoso, no poder, ininterruptamente, desde 2009, e mais de 13 anos, se contarmos um precedente mandato.
Este fracasso ilustra a vulnerabilidade do primeiro-ministro cessante tido como imbatível mas fragilizado por suspeições em 3 casos de corrupção.
O  fiasco fragiliza igualmente a iniciativa da administração Trump para resolver o conflito israelo-palestiniana.
O governo americano deve divulgar até fins de junho a vertente económica do plano.
Washington pode depois avançar com a integralidade do plano em plena campanha israleita?, perguntam analistas que duvidam, dizendo que o plano israelo-palestiniano dos americanos está em risco. 
Por seu lado, sem evocar explicitamente o plano, o presidente Trump, que multiplicou apoios a Netanyahou, fez mais uma incursão na cena israelita.
Os  israelitas “estão de volta às urnas. É uma pena", declarou, Trump, elogiando mais uma vez Netanyahu, dizendo, que é "um homem fantástico".
Na mesma altura, o seu genro e conselheiro, Jared Kushner, arquitecto do plano americano para uma paz israelo-palestiniana, encontrava-se com Netanyahu, em Jerusalém, terceira etapa dum périplo regional.
Ocasião para o primeiro-ministro, Benjamim Netanyahou, declarar que o  "pequeno incidente" referência à impossiblidade de formar governo, não vai impedir os dois países de continuarem a trabalhar juntos. ANG/RFI

Sociedade Civil


“A escola deve ser a cara que representa o país”, diz o Director Executivo da ANADEC

Bissau, 31 mai 19 (ANG) – O Director Executivo da Acção Nacional para o Desenvolvimento Comunitário (ANADEC), Iancuba Indjai disse que a escola deve ser a cara que representa o país porque aí é que se desenvolve as inteligências e competências.

Iancuba Indjai que falava quinta-feira na cerimónia da abertura do 2º ateliê sobre Controlo Social das Políticas Públicas e Trabalho em Rede, do Projecto “Bô Bin Sibi”, disse que é importante e urgente que o governo  e  as organizações da sociedade civil invistam no sector da educação e reflitam sobre a qualidade do ensino que as crianças vão receber, porque, senão, vão estar a criar falsas expectativas para o país.

"Se o país não está a investir na educação, com certeza vamos ter uma sociedade turbulenta, analfabeta que não vai conseguir desenvolver-se em nada. Hoje temos sinal visível a nível dos políticos que na sua maioria não tem bom nível de instrução e de profissão, por isso, o problema que pode ser resolvido num instante leva muito tempo, porque não estão preparados", disse Indjai.

O activista disse ainda que as infra-estruturas escolares precisam de investimento, tanto a nível humano assim como material, considerando que o ensino está fraco porque há falta de capacitação para educadoras, professores, e fraca actuação da inspecção, acrescentando que sem essa capacitação vai ser difícil a implementação do ensino de qualidade.

Aquele responsável culpou o governo pelos  fundos irrisórios  disponibilizado ao Ministério da Educação pelo Orçamento Geral do Estado, justificando que a nível do pré-escolar o executivo só assumiu 25 por cento, os restos ficam para organização da sociedade civil e as iniciativas comunitárias, que segundo ele, é um fardo pesado para as organizações. 

Por seu turno, o Coordenador Nacional da Associação de Solidariedade Internacional (ESSOR), Romuald Djite informou que a sua organização está a desenvolver um novo curso de animador comunitário em parceria com outras organizações como Humanité Inclusion (Humanidade Inclusão Universal) ,destinados aos 15 jovens, e que os outros 100  estão a beneficiar de formação profissional na área de atendimento, cabeleireiro  entre outras.

Disse que depois da  formação essa organização vai fazer lobbys para que esses jovens consigam  emprego.

Revelou  que vai começar daqui a um mês, um projecto  que vai englobar a Guiné-Bissau, Tchad e Moçambique e que vai ter uma vertente de apoio aos jovens.

O referido projecto, segundo Djite, vai actuar nas duas principais vertentes: uma sobre o atendimento - orientação nos balcões de informações sociais e profissionais, que vai funcionar nos quatros bairros da capital, nomeadamente, Míssira, Belém, Bairro Militar e Cuntum Madina, e a segunda que consistirá no apoio institucional às organizações da sociedade civil.

“Antigamente, quando as pessoas vinham com seus problemas nos balcões, orientávamos para os serviços sociais que as vezes não têm a capacidade para responder aos problemas dos moradores dos bairros onde actuamos, neste momento temos uma linha financeira para responder os problemas das pessoas que não tiveram a solução nos serviços sociais”, informou Romuald Djite.

Associação de Solidariedade Internacional (ESSOR) e seu parceiro Acção para o Desenvolvimento Comunitário (ANADEC) estão a intervir nas áreas de educação, formação e inserção profissional e cidadania nos bairros de Míssira, Bairro Militar e Cuntum Madina. ANG/DMG/ÂC

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Oslo


   Primeira reunião de representantes de Maduro e Guaidó termina sem acordo
Bissau, 30 mai 19 (ANG) - Os representantes do chefe de Estado venezuelano Nicolás Maduro e do presidente interino autoproclamado Juan Guaidó discutiram quarta-feira (29), em Oslo, Noruega,a crise na Venezuela, mas o encontro terminou sem acordo
Nicolas Maduro
 “Este encontro terminou sem acordo", informou Guaidó. "Mas estamos dispostos a continuar junto" à Noruega neste esforço, destacou em um comunicado do opositor, há quatro meses reconhecido como presidente interino por cerca de 50 países.
A mediação norueguesa é impopular nas fileiras da oposição e Guaidó afirmou inicialmente que todo diálogo deve desembocar na saída de Maduro e na convocação de eleições. Mas o líder da oposição parece ter atenuado sua posição sobre a  participação de Oslo nas discussões.
"As partes mostraram sua disposição de avançar na busca de uma solução acordada e constitucional para o país, que inclui temas políticos, econômicos e eleitorais", indicou o ministério norueguês das Relações Exteriores em um comunicado.
País anfitrião do prêmio Nobel da paz e onde israelenses e palestinos negociaram os acordos de 1993, a Noruega tem uma longa tradição mediadora. Um dos exemplos mais conhecido é o do bem-sucedido processo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em 2016. ANG/RFI



Forças Armadas


  CEMGFA reafirma determinação dos militares em garantir a paz e tranquilidade  

Bissau,30 Mai 19(ANG) – O Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas(CEMGFA), reafirmou hoje a determinação  dos militares em garantir a paz e a tranquilidade ao povo guineense.

Biaguê Na Ntan falava à imprensa à saída de uma reunião das chefias das Forças de Defesa e Segurança da Guiné-Bissau cuja única Ordem do Dia, foi : “análise da situação actual da segurança do país”.

“Desde o ano 2014 até a data presente, as Forças Armadas semearam uma planta e que foi regada até o momento. Essa planta não pode ser cortada. Foi com na base nisso que convoquei esta reunião para que possamos manter firmes e sem perturbação, de forma a garantir ao Povo guineense uma paz e tranquilidade nas suas casas, sem ameaças de golpes e outras sublevações”,  disse.

Biaguê Na Ntan sublinhou que as Forças Armadas não estão interessadas em actos que vão contra os anseios do Povo guineense, acrescentando que a paz existe no país e deve ser preservada.

“Vamos ajudar a preservar a paz e segurança ao Povo guineense em particular, para que os mais velhos, jovens e crianças possam dormir tranquilamente nas suas casas”, prometeu.

Disse que os militares estão unidos mais do que nunca para não entrar em jogos obscuros e nem se aproximar aos políticos.

“As Forças Armadas devem estar sempre afastados de querelas políticas, de forma a criar as condições para se concentrarem mais na sua formação e capacitação, para melhor contribuir para o desenvolvimento do país”, salientou.

Abordado sobre a posição da classe castrense sobre os últimos acontecimentos políticos no país e que culminou com marchas e protestos para a nomeação do primeiro-ministro eleito nas eleições legislativas de 10 de Março, Biaguê Na Ntan disse que os militares sempre estão firmes nos seus respectivos quartéis.

“Os militares não têm nada que alarmar. Eles estão apenas vigilantes para esperar o que vai chegar aos seus aquartelamentos para tomar a decisão. Portanto, penso que a ordem dada é de tolerância  zero à qualquer militar encontrado na rua com armas fora de horas”, disse.

Na Ntan sublinhou que qualquer militar encontrado na rua fora de hora normal com armas na mão, vai ser conduzido à um destino que escusou-se a revelar.

Instado a revelar qual é o referido destino, o Chefe de Estado Maior limitou-se a dizer que todos os militares conhecem esse destino.

Perguntado se as Forças Armadas vão continuar a se submeter ao poder político, o CEMGFA respondeu que sim, a começar por ele próprio, frisando que vão respeitar a Constituição da República e demais Leis.

Questionado se existe algum perigo de insegurança nas Forças Armadas, Biaguê Na Ntan reconheceu que isso é inevitável, acrescentando contudo que os militares existem para garantir a paz, tendo salientado que, se existe algum perigo têm obrigação de investiga-lo para a sua neutralização. ANG/ÂC//SG

Europa/finanças


      Novos bilhetes de € 100 e € 200 entram em circulação na zona do euro
Bissau, 30 mai 19 (ANG) - O Banco Central Europeu (BCE) colocou em circulação, a partir de terça-feira (28), novas cédulas de € 100 e € 200, da série nomeada de “Europa”.
Segundo a instituição, o objetivo é combater a falsificação de dinheiro aumentar a durabilidade das notas.
Todas as mudanças nas novas cédulas de € 100 e € 200 podem ser conferidas em 3D no site do BCE. “Elas são mais compactas e mais práticas para serem utilizadas. Suas cores são mais luminosas e a utilização delas é mais segura”, garante a especialista em emissão de bilhetes da instituição, Laure Lalouette.
Outra novidade é o tamanho dessas notas que, com as mudanças, será o mesmo das notas de € 50. Segundo o BCE, a uniformização permitirá uma melhor manipulação das cédulas, “melhor adaptadas para as carteiras”. O banco garante que o novo material também é mais resistente, o que permitirá “a longa vida” das notas de € 100 e € 200.
A principal vantagem é a dificuldade para a falsificação das novas cédulas, garante Lalouette. Um holograma em alto relevo com o símbolo do euro foi adicionado à direita do bilhete. Uma ilustração da princesa Europa também pode ser visto quando é colocado contra a luz. Além disso, os números indicando o valor do bilhete passaram por mudanças, sendo coloridos agora com uma tinta de cor esmeralda, que muda de tonalidade dependendo da inclinação do papel. ANG/RFI

quarta-feira, 29 de maio de 2019

CPLP


Reunião sobre mobilidade  de pessoas na comunidade termina em Lisboa sem acordo

Bissau, 29 mai 19 (ANG) -  Os 40 técnicos de países de lingua portuguesa que estiveram a analisar, em Lisboa, uma proposta para a livre circulação de pessoas na comunidade , não conseguiram fechar um acordo, mas avancaram mais em dois dias do que nos  23 anos da Cmunidade de Países da Língua Portuguesa(CPLP).

Segundo o jornal português, O Público, há  um “bom ambiente para se avançar” – bateram-se palmas fortes no fim dos trabalhos -  mas a reunião de Lisboa não cumpriu as duas  unicas tarefas expressamente atribuidas pelos ministros da Administração  Interna da CPLP, que em Abril discutiram a proposta.

A primeira tarefa, clarificar o 2º artigo de Conceção de Vistos de Múltiplas entradas para determinadas categorias de Pessoas.

Eurico Monteiro, embaixador de Cabo Verde em Portugal, disse que não há  objecções de fundo de nenhum Estado-membro.

Já sobre a segunda, propor uma “estratégia comun de segurança documental na CPLP”, antecipam-se dificuldades.

“Falta informação relevante de alguns Estados-membros sobre o estado de segurança dos seus documentos”, reconheceu o embaixador Monteiro, respondendo as perguntas do Público.

“Nem todos  os países remeteram à CPLP informação  detalhada sobre o estado dos seus sistemas de seguraça documental”, disse.

O projecto de mobilidade na CPLP apresentado por Cabo Verde, que preside a Presidencia rotativa da organização, propõe um sistema  “flexível e variável ao ponto de cada país  poder escolher  o “tipo” e “espécie” de mobilidade que quer, com que  parceiro a vai aplicar e quando a vai aplicar.

Segundo explicações de Monteiro: “há um país que quer adoptar a livre circulação nos vistos de curta duração, mas não nos vistos de residência? Nâo há problema. Só adopta na curta duração”.

O diplomata cabo-verdiano  disse que a reunião cumpriu os objectivos  e que caminha para um largo cosenso, e que, sendo um tema tão complexo, houve muitas  contribuições e propstas para enriquecer o projecto.

A próxima reunião de técnicos está marcada para 27  e 28 de Junho com funcionários dos ministérios da Administração Interna, Justiça e Negócios Estrangeiros dos nove Estados-membros, e  espera-se que fique ultrapassado a  “segurança dos documentos”, tida como  questão central do acordo, uma vez que se denotam reservas e desconfianças entre os estados membros devido aos seus diferentes níveis  de desenvolvimento .

A livre circulação de pessoas é ,segundo o jornal português que cita opiniões de alguns diplomatas, uma forma de aproximar os cidadãos da instituição- CPLP. 

ANG/Público


ONU/alterações climáticas


Secretário-geral quer medidas ambiciosas da comunidade Internacional
Bissau, 29 mai 19 (ANG) -  O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, insistiu segunda-feira, em Viena, com a comunidade internacional para que adopte medidas "muito mais ambiciosas" que as previstas para responder às alterações climáticas, noticiou a Reuters.
"Em 2020 precisamos de países que se comprometam com medidas muito mais ambiciosas" para combater as alterações climáticas, sobretudo em matéria de "política fiscal e financeira", declarou Guterres à comunicação social depois de se reunir com o Presidente austríaco, Alexander van der Bellen.
Neste contexto, o chefe da ONU reiterou o seu apelo recente para que se tributem os combustíveis fósseis, em vez de os subsidiar, e, em contrapartida, baixar os impostos sobre o rendimento.
"Considero absurdo que estejamos a taxar os salários e os rendimentos, mas não o carbono. Não entendo como se está a utilizar o dinheiro dos contribuintes para subsidiar os combustíveis fósseis, aumentar os furacões, aumentar a seca, derreter glaciares, branquear os corais e multiplicar os desastres em todo o mundo", sublinhou.
O secretário-geral da ONU avisou que o acordado em Paris sobre o clima, apesar de ter sido um "êxito enorme", não vai ser suficiente para alcançar o objectivo de limitar o aumento da temperatura em 1,5 graus até ao final do século.
O risco de que o aquecimento global possa superar os três graus seria "catastrófico", destacou.
"Precisamos que em 2020 os países assumam compromissos muito mais fortes do que os que foram assinados em Paris", reiterou.
Guterres chegou hoje à capital austríaca, onde, entre outras iniciativas, participou na cerimónia de celebração dos 40 anos da sede da ONU em Viena.

Na mesma cidade vai assistir na manhã de terça-feira, juntamente com o actor e ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, e a activista adolescente sueca Greta Thunberg, à R20 Austrian World Summit, uma cimeira que junta dirigentes políticos, empresariais e da sociedade civil para promover os objectivos de desenvolvimento da ONU, com um foco especial no clima e ambiente.ANG/Angop

UE


Dinamarquesa Margrethe é a mais cotada para assumir liderança
Bissau, 29 mai 19 (ANG) - A comissária europeia para a Concorrência, a dinamarquesa Margrethe Vestager é talvez a candidata mais forte para ser o novo rosto do executivo de Bruxelas. Vestager, que tem o apoio de Macron, é conhecida pelas  multas milionárias que aplicou contra as  gigantes como Apple e Google.
A dinamarquesa é uma das cabeças-de-lista do Grupo Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa (Alde), que saiu reforçado no pleito de domingo (26). Se vencer a disputa, uma de suas promessas é formar uma equipe com maior paridade entre homens e mulheres, além de garantir destaque na agenda ao combate às mudanças climáticas.
Outro nome de peso na corrida é o do  social-democrata o holandês, Frans Timmermans, actual vice-presiente da Comissão Europeia.. Uma das ambições dele é a criação de um salário mínimo em todos os Estados membros da UE que seria cerca de 60% do salário médio.
Apesar da vitória na Holanda, Timmermans, que é “spitzenkandidat” (cabeça de lista) do grupo Socialistas e Democratas (S&D), reconheceu a perda de peso de sua bancada nas eleições europeias.
Outra opção é a escolha de um candidato não oficial, como o francês Michel Barnier, negociador chefe da UE para o Brexit, que não é um “spitzenkandidat”, mas tem muito apoio entre os líderes do bloco.
O sistema Spitzenkandifaten é  uma forma controversa para escolher o nome de quem vai ocupar o cargo de presidente da Comissão Europeia.
A partir deste princípio, os grupos políticos do Parlamento Europeu apontam candidatos – os “spitzenkandidaten” – para disputar a liderança do executivo de Bruxelas.
O sistema foi usado pela primeira vez em 2014 quando Jean-Claude Juncker foi nomeado para o posto mais estratégico da União Europeia. No entanto, os resultados das recentes eleições mudaram a composição do Parlamento Europeu, que está mais fragmentado, com o avanço dos verdes, liberais e populistas de direita e a perda de poder dos partidos majoritários.
Em resumo, nenhum grupo político é forte o suficiente para impor seu candidato. Além disso, Macron é um ferrenho opositor deste mecanismo.
Além de preparar as propostas de legislação da UE, a Comissão Europeia é responsável pela supervisão dos orçamentos em todos os países do bloco e vela pelo respeito dos tratados.
Para completar a sucessão dos altos cargos da União Europeia, os líderes do bloco terão que indicar nomes para as presidências do Conselho Europeu, atualmente ocupada por Donald Tusk, do Parlamento Europeu, do Banco Central Europeu, além da escolha do Alto Representante para a Política Externa da UE.
Tusk adiantou que haverá ao menos duas mulheres nos quatro cargos mais cobiçados da União Europeia.
As indicações deverão ser anunciadas na próxima reunião de Cúpula da UE, nos dias 20 e 21 de junho. ANG/RFI