Co-fundador afirma que “é hora de desmantelar
Facebook”
Bissau, 10 mai 19 (ANG) - O co-fundador
do Facebook, Chris Hughes, disse, num artigo de opinião publicado no The New
York Times, que "é hora de desmantelar" a rede social, e apelou aos
reguladores a tomarem medidas.
Chris Hughes, que ajudou a criar a maior rede social do
mundo, há 15 anos, descreve Mark Kuckerberg, em artigo retomado pela
Newsletter DN_Insider, como “uma pessoa boa e generosa” e que “tem uma
influência que mais ninguém tem no sector privado ou no governo”.
Criticando o monopólio da empresa que ajudou a criar e onde já não trabalha há mais de dez anos, Chris Hughes refere que Mark Zuckerberg “criou um leviatã que expulsa o empreendedorismo e restringe a escolha do consumidor”.
Perante este cenário, o co-fundador da rede social pede aos reguladores medidas para limitar a operação do Facebook.
Enquanto empresa, o Facebook tem a seu cargo o Messenger, o Instagram e também o WhatsApp, com as estimativas a apontar que Zuckerberg controle cerca de 80% das receitas das redes sociais.
De acordo com Chris Hughes, Mark Zuckerberg “controla três plataformas de comunicação nucleares – Facebook, Instagram e WhatsApp – usadas por milhares de milhões de pessoas todos os dias”.
“O Mark consegue decidir sozinho como configurar os algorítmos do Facebook, para determinar aquilo que as pessoas vêem nos feeds de notícias, que definições de privacidade usam e que tipo de mensagens são entregues. Ele define as regras”, escreve no artigo de opinião.
“O governo deve responsabilizar Mark. Há demasiado tempo que os legisladores estão maravilhados com o crescimento explosivo do Facebook, e desvalorizam a responsabilidade de garantir que os americanos estejam protegidos e que os mercados sejam competitivos”, aponta Chris Hughes.
Nos últimos anos, têm sido flagrantes os problemas de privacidade do Facebook, com as críticas a adensarem-se. O caso Cambridge Analytica é o maior exemplo, levando até Mark Zuckerberg a reconhecer que a reputação da empresa, relativamente ao tema da privacidade, não é a melhor.
Esta semana, tornou-se conhecido que, além de uma multa avultada, as negociações entre o Facebook e a FTC (regulador norte-americano) poderão também implicar a integração de novos executivos no quadro da rede social, para discutir as questões de privacidade na actividade da empresa.ANG/Angop
Criticando o monopólio da empresa que ajudou a criar e onde já não trabalha há mais de dez anos, Chris Hughes refere que Mark Zuckerberg “criou um leviatã que expulsa o empreendedorismo e restringe a escolha do consumidor”.
Perante este cenário, o co-fundador da rede social pede aos reguladores medidas para limitar a operação do Facebook.
Enquanto empresa, o Facebook tem a seu cargo o Messenger, o Instagram e também o WhatsApp, com as estimativas a apontar que Zuckerberg controle cerca de 80% das receitas das redes sociais.
De acordo com Chris Hughes, Mark Zuckerberg “controla três plataformas de comunicação nucleares – Facebook, Instagram e WhatsApp – usadas por milhares de milhões de pessoas todos os dias”.
“O Mark consegue decidir sozinho como configurar os algorítmos do Facebook, para determinar aquilo que as pessoas vêem nos feeds de notícias, que definições de privacidade usam e que tipo de mensagens são entregues. Ele define as regras”, escreve no artigo de opinião.
“O governo deve responsabilizar Mark. Há demasiado tempo que os legisladores estão maravilhados com o crescimento explosivo do Facebook, e desvalorizam a responsabilidade de garantir que os americanos estejam protegidos e que os mercados sejam competitivos”, aponta Chris Hughes.
Nos últimos anos, têm sido flagrantes os problemas de privacidade do Facebook, com as críticas a adensarem-se. O caso Cambridge Analytica é o maior exemplo, levando até Mark Zuckerberg a reconhecer que a reputação da empresa, relativamente ao tema da privacidade, não é a melhor.
Esta semana, tornou-se conhecido que, além de uma multa avultada, as negociações entre o Facebook e a FTC (regulador norte-americano) poderão também implicar a integração de novos executivos no quadro da rede social, para discutir as questões de privacidade na actividade da empresa.ANG/Angop
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