Escritório
regional de OMS para África promove curso sobre financiamento em saúde nos
PALOP
Bissau, 20 Mai 19 (ANG) – O Escritório
regional de Organização Mundial para Saúde (OMS) promoveu esta segunda-feira um
curso sobre financiamento em saúde nos Países Africanos da Língua Portuguesa (PALOP)
com duração de quatro dias.
Na ocasião o representante da
OMS para Guiné-Bissau, disse que a resolução das Nações Unidas (ONU) reafirma o
papel de liderança da sua organização no apoio aos países para responderem aos desafios
da implementação da cobertura universal de saúde.
Jean Marie Kipela informou que
a cobertura universal de saúde tem como objectivo, garantir que todas as
pessoas obtenham os serviços de saúde de que necessitam sem prejuízos
financeiros.
Pediu aos estados membros para
que adoptem uma abordagem multissectorial, trabalhando os determinantes sociais
ambientais e económicos da saúde, de forma a reduzir as desigualdades e
permitir o desenvolvimento sustentável.
Encorajou o aumento das
receitas por meio de angariação de fundos para saúde, redução das barreiras
financeiras ao acesso por meio de pré-pagamento e posterior agrupamento dos
fundos, ao invés de pagamento directos pelos utentes.
Para que esta iniciativa tenha
sucesso, disse que é necessário que cada
um dos participantes esteja focado, com forte intuito de aproveitar a discussão
e troca de experiências, que serão aplicadas no desenvolvimento das estratégias e reformas
de financiamento da saúde nos seus
países.
Por sua vez, em representação
do governo guineense, o Ministro da Educação disse que a dura realidade é de
que as condições para estar em sintonia dos compromissos acima referidos não
coadunam com a descontinuidade da desgovernação e dos programas macro económico
da Guiné-Bissau.
Camilo Simões Pereira explicou
que o Orçamento Geral do Estado (OGE) para a saúde não ultrapassa os onze por
cento.
Pediu aos participantes para
aproveitarem esta oportunidade para trabalhar em conjunto com ministério das
finanças, a fim de aumentar o OGE para as áreas sociais principalmente o sector
de saúde.
Esse treinamento vem sendo organizado na região
africana, com base na resolução WHA64.9 da Assembleia MUNDIAL da Saúde desde em
Maio de 2011, nos países anglófonos e francófonos.
A Guiné-Bissau é o primeiro
país lusófono a ter esta oportunidade, para que todos possam estar no mesmo
nível. ANG/JD//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário