Google americano
corta relações com grupo chinês Huawei
Bissau, 21 mai 19 (ANG) - O gigante digital da
Internet, Google, acaba de deitar abaixo a ponte que o ligava ao grande grupo
chinês das telecomunicações, Huawei.
A decisão do motor de busca Google, veio no seguimento
do decreto do Presidente Trump da semana passada proibindo empresas americanas
que comprar componentes fabricadas na China. Huawei, já reagiu, dizendo que não
cederá à pressão de Washington.
O super conhecido motor de busca mumdial da Net,
Google, anunciou ter cortado relações com o gigante das telecomunicações,
Huawei, uma decisão dura para o grupo chinês, que não pode oferecer aos seus
clientes os serviços do Gmail ou Google Mapas.
Google, cujo sistema Android, equipa a imensa
maioria dos telemóveis no mundo, tomou esta decisão depois do presidente
americano, Trump, ter decretado, a semana passada, que as empresas americanas
estavam impedidas de comprar equipamentos do sector chinês das
telecomunicações.
O fundador do Google, foi claro num mail à imprensa:
"nós decidimos aplicar o decreto e analisaremos as suas implicações"
e relativizou" acrescentando que "para os utentes dos nossos
serviços, Google Play e o sistema de segurança Google Play Protect,
continuarão a funcionar nos telemóveis existentes".
O decreto de Trump, era destinado sobretudo a Huawei,
sem o nomear explicitamente e com esta primeira posição duma empresa americana
como Google é um segundo solavanco que sacode o grupo chinês.
A medida de Google, surpreende certos sectores,
inclusivamente, nos meios financeiros.
Mas, Huawei, sempre figurou numa lista de empresas
elaborada pela secretaria americana do comércio afirmando que só se
pode ter actividades comerciais com empreas americanas após luz verdade
das autoridades de Washington.
Um golpe duro para Huawei, que é o segundo fabricante
mundial de smartphones, e que está presente em 170 países. Huawei, que é
suspeito de espionagem ao serviço da China que contribuiu largamente para a sua
expansão mundial.
O fundador e Presidente de Huawei, Ren Zhengfei,
reagiu dizendo que não vai ceder à pressão de Washington. No sábado, tinha dito
que o decreto de Trump, teria consequências limitadas porque a sua empresa
não "violou a lei".
A verdade é que Huawei, sedeada em Shenzen, no sul da China, está muito
dependente de fornecedores estrangeiros de semi-condutores, comprando
anualmente, cerca de 11 mil milhões de dólares de componentes a fornecedores
americanos de um total de 67 mil milhões de dólares de despesas.
Tendo em conta "esta forte dependência", do
Huawei em relação ao mercado americano dos semi-condutores e porque outros
grupos americanos de micro-processadores Intel, o fabricante de
"chips" Qualcomm ou ainda Broadcom, já informaram que cessariam
igualmente de fornecer ao grupo chinês, tal vai "obrigar a China a adiar a
construção da rede do telemóvel 5G. ANG/RFI
Sem comentários:
Enviar um comentário