terça-feira, 28 de maio de 2019

CMB


    Presidente Melo leva primazia  de valorares e da competência à instituição

Bissau, 28 mai 19 (ANG) -  O Presidente da Câmara Municipal de Bissau quer levar a primazia de valores e da  competência à instituição para  superar dificuldades que limitam a resposta da CMB aos anseios dos citadinos da capital.

Luis Silva de Melo, em entrevista ao jornal estatal Nô Pintcha, inserida na edição de 23 de maio, acrescentou que a descentralização de poderes e atribuição de responsabilidades específicas fazem parte do conjunto de medidas que tem tomado para que a CMB possa registar melhorias no desempenho da sua missão.

“Podemos dizer que fizemos muita coisa que não tinha sido feita nesta Câmara desde a independência. Ainda há muito por fazer e os desafios são enormes: há que realizar reformas profundas na CMB. É preciso rever a legislação camarária que vem de 1948 para adequá-la ao contexto actual”, disse.

A aposta na formação segundo Melo está a ser evidenciada com a atribuição de bolsas aos funcionários para frequência de cursos nas universidades do país, para além de bolsas atribuidas pelas universidades portuguesas aos filhos de funcionários da CMB.

“Já enviamos mais de 100 estudantes para formação profissional, média e superior em universidades portuguesas”, revelou.

Perante dificuldades financeiras, porque as “receitas que são arrecadadas não cobrem as despesas” da Edil, Silva Melo conta com a colaboração de seus parceiros estratégicos, nomeadamente a UCCLA, Câmaras Municipais de Lisboa,  Oeiras, Braga, Fundão, Moura,Castelo Branco e Beja.

De Oeiras, por exemplo, conta receber mais materiais e equipamentos nomeadamente 300 postes de iluminação solar, ambulâncias para diversos hospitais do país, estando prevista a vinda à Bissau de instrutores da Câmara de Oeiras para formar os polícias municipais.
A instabilidade política impediu que a CMB tivesse, a esta altura, um vazadouro em melhores condições que a de Antula.

Luís Silva de Melo revelou  que a União Europeia deveria financiar a construção de um aterro sanitário, e que inclusive já teria sido identificado um local em Safim para o efeito.
“Se não fosse essas convulsões políticas,  já estaria construido o aterro sanitário”, afirmou.
O ex-jogador do Sporting Clube de Bissau, formado em Administração, em Cabo Verde, disse ter recebido a CMB com 736 funcionários que consomem  mais de 60 milhões de francos cfa em salário, mensalmente. ANG/Nô Pintcha

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