Funcionários
públicos observam primeiro dos três dias da 4ª ronda de greves
Bissau, 28 mai 19 (ANG) – As instituições do Estado estão
de novo paralisadas devido a greve decretada pelas duas maiores centrais
sindicais do pais, que reivindicam pagamento de salários atrasados e aumento do
salário mínimo de 50.000 fcfa para 100.000 fcfa, entre outras.
Trata-se da quarta ronda de greves observadas
semanalmente e convocadas pela União
Nacional dos Trabalhadores da Guiné(UNTG) e a Confederação Geral de Sindicatos
Independentes(CGSI).
Em recentes declarações à imprensa, o Secretario-geral da
UNTG, Júlio Mendonça reiterou que as paralisações vão prosseguir até que o
governo se disponibilize a negociar com os sindicatos.
Muitos funcionários públicos ainda não receberam os seus
ordenados de Abril, e na eminência de um novo governo ser instalado, o
executivo em funções tem se esquivado de formalizar um novo compromisso com os
grevistas.
Em consequência, escolas públicas, que perderam os três
primeiros meses do ano lectivo devido a greve de professores, enfrentam fortes
possibilidades de ver o ano lectivo ser anulado, para além de outros prejuízos.
As associações estudantis de escolas públicas e privadas promoveram segunda-feira, em Bissau, uma
marcha reclamando o respeito ao direito à escola, mas a iniciativa foi desmantelada pelas forças policiais. ANG/SG
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