quarta-feira, 8 de maio de 2019

Greve na Função Pública





Bissau,08 Mai 19(ANG) - A sociedade civil guineense aponta a falta de vontade politica como factor que resultou na greve geral iniciada terça-feira pelas duas centrais sindicais do país, nomeadamente a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes e  União Nacional dos Trabalhadores da Guiné, UNTG.
Fodé Carambá Sanha

Em entrevista à Radio Sol Mansi, o presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil, Fodé Caramba Sanhá, disse que a concretização desta greve na função pública tem a ver com a falta de vontade do governo em negociar com os sindicatos.

“No nosso entender, pensamos que podia se descartar esta greve se houvesse a vontade política do governo chamando os sindicatos para discutir possíveis entendimentos. Qualquer greve tem seu impacto negativo, seu efeito devastador no aspecto económico-social, razão pela qual achamos que é lamentável quando se concretiza uma greve”, afirma.

Caramba Sanhá aconselha ao governo para negociar com os parceiros a fim de se evitar as paralisações nos serviços públicos.

“Há muito tempo que o governo devia chamar à mesa os sindicatos para conversar e buscar uma solução. Os sindicatos são parceiros do governo, por isso merecem a atenção do mesmo”, concluiu.

A propósito, na semana passada na celebração do 1º de Maio, dia dos trabalhadores, as duas organizações sindicais do país “União Nacional dos Trabalhadores da Guiné e Confederação Geral de Sindicatos Independentes” realizaram uma manifestação para exigir do executivo a harmonização de salários dos servidores públicos e o pagamento de salários referentes aos meses de Março e Abril, e anunciaram o início da greve de 3 dias, em curso, na função pública guineense. ANG/Rádio Sol Mansi

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