Greve Saúde/MADEM-G15
exorta ao governo a prosseguir com
negociações com sindicatos do
sector
Bissau, 26 Out 21
(ANG) – O Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) exorta o governo o prosseguimento
das negociações com os sindicatos do sector da saúde, mas também a tomada de medidas necessárias que visam o cumprimento
das leis em vigor no país contra os grevistas.
A exortação foi feita hoje pelo Secretário-geral do MADEM-G15, Abel da Silva, em jeito de reação à greve no sector
da saúde e da educação, há mais de oito meses.
“O governo pagou
todas as dívidas existentes”, afirmou Abel da Silva, sustentando que o
executivo investiu mais de cinco mil milhões de francos CFA no sector da
educação e mais de três mil milhões no pagamento
das dívidas sector da saúde .
Abel da Silva acusou aos sindicatos de estarem a actuar na
base de “interesses politicos ou estão a ser monitorizados pelos politicos”,
porque, segundo diz, não há motivos para sucessivas greves.
Acrescentou que algumas
justificações apresentadas pelos sindicalistas são meramente de caracter politico
e não de pressão sindical.
Disse que a sua
formação politica está triste com o que está a passar no sector da saúde, com
perdas de vidas humanas causadas pelos próprios guineenses.
Disse que, por essa
razão exorta o governo a proceder com
descontos salariais aos grevistas, na base da lei, e instauração de processos disciplinares
contra aqueles que excederam o número de faltas permitidas pela Lei Geral de Trabalho.
O Secretário-geral do
MADEM-G15 aconselha ao Executivo a
respeitar a liberdade sindical, mas também que deve tomar medidas para pôr
cobro à essa situação, sustentando que a lei ressalva o direito a aplicação de alguns
mecanismos para dar resposta a situação
de gênero.
O politico recomenda aos
trabalhadores a voltarem aos seus respetivos postos de serviço e
continuarem com as negociações para se encontrar
soluções para os problemas, em vez de prosseguirem com atitudes como se fossem politicos.
O Madem G-15 é o
principal partido na coligação que suporta o actual governo, e é a segunda
maior força política do país .ANG/LPG/ÂC/SG
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