Revisão
constitucional/Comissão
Permanente da ANP manifesta intransigência quanto ao respeito à soberania do
país
Bissau,29 Out 21(ANG) – A
Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular(ANP), manifestou a sua
intransigência quanto ao respeito à soberania do país, sua Constituição e as
respectivas instituições, assim como os compromissos internacionais assumidos
no quadro do Acordo de Conacri.
Este posicionamento do orgão
legislativo guineense foi tornado público sob forma de deliberação, no final da reunião da Comissão Permanente da
ANP, realizada quinta-feira, dia 28 do corrente mês.
Na deliberação, a Comissão
Permanente da ANP declarou o seu desagrado pela forma como foi abordada sobre a
preparação da visita ao país, da delegação da CEDEAO, chefiada pelo Comissário
Responsável para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança, General Francis
Behanzine.
Trata-se de peritos constitucionais da CEDEAO estiveram em
Bissau nos dias 22 e 24 do corrente mês para apoiar as autoridades nos
trabalhos da revisão da Constituição da República.
A missão insere-se no âmbito
da decisão dos chefes de Estado e do Governo da CEDEAO para apoiar a revisão da
Constituição da República da Guiné-Bissau, visando o combate as instabilidades
político institucional que afectam o país.
Na referida deliberação, a
Comissão Permanente da ANP decidiu homologar na íntegra a posição e postura
assumida pela delegação da ANP que recebeu a missão da CEDEAO, tendo no entanto
agradecido a disponibilidade desta organização sub regional em apoiar técnica e
financeiramente a Comissão do parlamento no processo de revisão constitucional.
Aquele órgão da ANP
reafirmou a confiança na Comissão da Revisão Constitucional criada no
hemiciclo, cujos trabalhos estão na fase de conclusão.
A necessidade de reafirmação
de confiança à comissáo de revisão constituicional criada pelo parlamento se
deve ao facto de haver uma outra comissão de revisão constitucional criada pelo
Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.
Segundo a Constituição da
República,(Artigo127 Nº2), a iniciativa de revisão constitucional compete aos
deputados.
Em relação a polémica sobre
o arrendamento de instalações para o
funcionamento provisório da ANP, enquanto decorrem as obras no seu edifício, a
Comissão Permanente diz que o parlamento não é responsável pelas verbas
envolvidas nas negociações para o aluguer do novo espaço.
A Comissão Permanente
reafirmou a sua total confiança em todos os seus representantes no Conselho
Superior da Magistratura Judicial.
Esta reafirmação parlamentar
rejeita o pedido de substituição de Hélder de Barros nas funções de
representante da ANP no Conselho Siperior de Magistratura feito recentemente
pelo actual Vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Lima André. ANG/ÂC//SG
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