ANP/Gabinete de Assessoria de Imprensa nega
gastos de mil milhões de francos CFA no arrendamento de instalações para funcionamento do órgão
Bissau, 18 Out 21 (ANG) – O
Gabinete de Assessoria de Imprensa da Assembleia Nacional Popular(ANP), nega
que a instituição esteja a fazer gastos na ordem de mil milhões de francos cfa
no arrendamento de instalações para albergar diferentes serviços da ANP
enquanto decorrem obras de reabilitação do edifício sede do órgão legislativo
guineense, previstas para 18 meses.
Em comunicado à que a ANG
teve hoje acesso, este gabinete, sem mencionar o valor exacto de arrendamento
diz que o valor acordado para arrendamento não chega, nem de perto nem de
longe, ao valor tornado público pela imprensa nacional.
“Muitos números e fatos têm vindo a ser
trazidos ao público sem corresponderem minimamente à verdade, e a imprensa que
teve uma bela oportunidade de junto à fonte, colher informações corretas
relativas ao processo, não o fez, limitando-se a insinuar de que quem cala
consente”, refere o comunicado.
Acrescenta o comunicado que
foi o Ministério das Obras Públicas que,
no ano passado, enviou uma nota à ANP pedindo que desocupasse o edifício, para que se possa iiciar as obras de restauração e alterações
solicitadas pelo hemicíclo guineense no
âmbito da cooperação entre a Guiné-Bissau e a República Popular da China.
O Regimento da ANP, de
acordo com a nota, no seu artigo 2º, nº 2 prevê que os trabalhos da Assembleia
podem decorrer noutro local, excepto nas sedes dos partidos políticos, quando
assim o imponham as necessidades do seu funcionamento, justificando que a ANP
perante as circunstâncias acima mencionadas, entrou em contanto com o
Ministério das Finanças que o orientou a procurar outras instalações e
apresentar propostas para esses efeitos.
Segundo o comunicado do
Gabinete de Assessoria de Imprensa, o Parlamento criou uma Comissão interna que
envolveu membros da Mesa, do Conselho da Administração e alguns técnicos para
proceder ao levantamento dos possíveis edifícios que poderão albergar os
referidos serviços, acrescentando que a Comissão criada procedeu à consulta de mercado para
obtenção de propostas que enquadrariam nas necessidades mínimas que permitam o
funcionamento da instituição.
“Colhidas várias propostas e
submetidas aos órgãos internos da Assembleia, nomeadamente, a Mesa, o Conselho
de Administração, a Conferência dos Líderes e a Comissão Permanente, foram
retidas três mais enquadradas com as necessidades mínimas da ANP e remetidas
para apreciação e aprovação do Ministério das Finanças”, refere o documento.
O Gabinete diz no comunicado
que durante todo o processo foram
salvaguardadas as regras de boa gestão da coisa pública e observadas todas as
formalidades legais atinentes ao processo em causa, sustentando que está
disposta a prestar quaisquer esclarecimentos necessários referentes ao
processo.
Os trabalhos de abertura de
novo ano legislativo devem iniciar em
Novembro, e decorrerão num dos hotéis de Bissau.ANG/DMG/ÂC//SG
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