quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

ANP


UM e PCD satisfeitos com o  não agendamento do Programa do governo

Bissau,23 Fev 17 (ANG) – A União para Mudança (UM) e o Partido da Convergência Democrática (PCD), ambos com assento parlamentar, congratularam-se com a decisão da Comissão Permanente de não agendar a discussão e eventual aprovação do  programa do governo de Umaro Sissoco na plenária da ANP.

Ouvidos hoje pela Rádio Difusão Nacional (RDN) em relação a deliberação da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular (ANP), o líder do PCD Vicente Fernandes disse estar de acordo com a decisão deste órgão e que é uma prova de que a saída para esta crise, “imposta pelo Presidente da República”, passa pelo respeito ao Acordo de Conacri.

 “O cumprimento deste acordo irá permitir a revisão de todas as propostas, porque no momento da sua assinatura todos os  partidos aceitaram”, informou.

Por sua vez, o partido  União para Mudança, segundo o seu deputado João Baticã Ferreira concorda  com a decisão da Comissão Permanente da ANP.

“A UM compreende e aceita plenamente a posição da Comissão Permanente, por trazer a luz os resultados eleitorais, os quais ditam o exercício do poder. Portanto o PAIGC na qualidade de vencedor das eleições com maioria absoluta fez vincar essa maioria, porque não se pode só constituir maioria na plenária, ela também está reflectida nos órgãos da ANP”, sustentou João Baticã Ferreira.

Enquanto isso, o líder do partido da Nova Democracia (PND) sugere a realização de uma mesa redonda de diálogo para negociar uma solução para que a ANP possa retomar o seu normal funcionamento e promover as reformas necessárias.

Iaia Djalo disse que a ANP tem outros assuntos relacionados com a vida nacional para debater, pelo que é preciso a criação de condições para que haja um diálogo interno e franco entre as forças vivas da nação para encontrar uma saída que permita o seu funcionamento.

Djalo acrescenta que, para tal, o Presidente da República da Guiné-Bissau deve promover um encontro de negociação para acabar com esta crise, tendo admitindo a possibilidade da dissolução da ANP e convocação de eleições antecipadas.

A Comissão Permanente da ANP, composta de 15 elementos, deliberou quarta-feira não agendar a discussão do programa de governo alegando que o executivo *é ilegal e inconstitucional*.

O não desta comissão foi expressa por nove deputados do PAIGC contra os seis votos a favor do PRS.


ANG/LPG/ÂC/SG

  

  

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