terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Mídia


      Funcionários da Rádio Difusão Nacional iniciam greve de quatro dias

Bissau, 21 Fev 17 (ANG) - O Sindicato de Base da Rádio Difusão Nacional (RDN), iniciaram hoje uma greve de quatro dias reivindicando  o pagamento do subsídio que representa o  complemento salarial naquela estação emissora.
 
Em declarações exclusivas à ANG, o porta-voz do Sindicato da RDN, Emerson Gomes Correia disse que a razão principal da greve é  exigir ao patronato o pagamento do referido cumplemento salarial aos funcionários daquele órgão público.

 Explicou ainda que todos os órgãos da comunicação social públicos já receberam os seus respetivos salários e subsídios excepto a RDN.

Gomes Correia acrescentou  que o Sindicato foi informado de que foi o titular da pasta da Economia e  Finanças que ordenou o corte do referido subsídio, e disse que desconhece os  motivos dessa decisão.

O porta-voz dos trabalhadores da RDN considerou de provocatória a atitude do ministro das Finanças, alegando que talvez pode existir outros motivos subjacentes.

Aquele responsável sindical afirmou que até ao momento não existem nenhuma diligência por parte do patronato no sentido de evitar a paralisação.

Emerson Gomes Correia disse que nas primeiras horas da greve vão paralisar o Centro Emissor de Nhacra ponto estratégico para o funcionamento da Televisão da Guiné-Bissau (TGB), Rádio Televisão Portuguesa(RTP), e Rádio Difusão Portuguesa(RDP-África) e Rádio France Internacional.

Prometeu contudo observar o serviço mínimo em relação aos órgãos internacionais afectados, acrescentando que a emissão destes estarão no ar cinco minutos antes do bloco noticioso das 13, para dar informações.

Emerson disse que, nas próximas horas, vão encerrar todas as emissões a partir do Centro Emissor de Nhacra.

Entretanto um repórter da ANG contactou o Director-geral do Tesouro e o Tesoureiro Geral para o esclarecimento sobre o que está por detrás do não pagamento do subsídio à RDN mas  estes recusaram a pronunciar sobre o assunto alegando que o caso é de inteira competência do ministro da Economia e Finanças.  
ANG/JD/ÂC/SG     

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