Projecto “Imprensa Portuguesa em Bissau” distribui exemplares de jornais e revistas aos profissionais guineenses
Bissau,08 Fev 17(ANG) – As
redacções de diferentes órgãos de comunicação social públicos e privados da
Guiné-Bissau vão passar a beneficiar gratuitamente de exemplares de jornais e
revistas impressos em Portugal.
Segundo uma nota dos promotores
da iniciativa enviada à ANG, o Projecto “Imprensa Portuguesa em Bissau” visa
difundir a língua protuguesa, permitir o contacto físico com jornais e revistas
portugueses e de outros países e poder
dar novas referências sobre como se pratica jornalismo e como se estruturam
produtos de comunicação social em Portugal.
“Assim, juntaram-se boas
vontades de diversos parceiros em Portugal e na Guiné-Bissau e gratuitamente
todos deram um pouco para conseguimos centenas de exemplares impressos em
Portugal e que passam agora a ser distribuídos gratuitamente em escolas,
associações, redações de meios de comunicação social e noutros locais de
Bissau”, refere a nota.
O projecto *Imprensa
Portuguesa em Bissau* tem como parceiros a Direcção Geral da Cultura da
Guiné-Bissau, Embaixada de Portugual no país, Cooperação Portuguesa, Agência de
Notícias de Portugal(Lusa), Rádio e Televisão de Portugal, Global Média Group e
Portline Containers Internacional.
Solicitado a comentar a
iniciativa, o Director-geral da ANG, Salvador Gomes realçou a importância do
contacto frequente com jornais e revistas portuguesas sustentando que a
iniciativa vai criar condições para uma auto formação de jornalistas e não só.
*Interessa referir que lendo,
o jornalista não só aperfeiçoa a linguagem como também aprende a forma de
atacar certos assuntos, preocupar-se com a contextualização e as fontes que
podem enriquecer e equilibrar o seu texto, entre outros ganhos*, disse.
Gomes acrescentou que se
denota a falta de hábito à leitura entre os mais novos da profissão, e que
muitas justificações para essa falta são ligadas as dificuldades financeiras.
*Agora que é possível o acesso
grátis à jornais portugueses, é só ler e estudar formas de trabalhos com
aplicações possíveis no país*, rematou.
ANG/ÂC/SG
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