Bissau,
21 Fev 17 (ANG) – O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo
Verde(PAIGC), congratulou-se com as recomendações saídas nas reuniões do
Conselho de Paz da União Africana e de Segurança da ONU em que exigem a
aplicação do Acordo de Conacri como única saída para a crise política no país.
Em
comunicado divulgado no dia 20 do corrente mês, à que a ANG teve acesso, os
libertadores exortam ao chefe de Estado
que o cumprimento do Acordo de Conacri e a nomeação de Augusto Olivais
como Primeiro-ministro abrirá espaço para aplicação dos restantes pontos
acordados no mesmo acordo.
No
comunicado, o PAIGC refere que nos últimos tempos desenvolveu-se
uma intensa campanha diplomática junto aos principais instâncias regionais,
continental e internacional informando à estas sore o que diz ser *manobras* do
Presidente da República para não aplicar
os Acordos de Bissau e Conakry.
“O PAIGC acolheu com
profunda satisfação as conclusões saídas das reuniões do Conselho de Paz e
Segurança da União Africana que teve lugar em Addis Abeba e do Conselho de
Segurança ocorrida na Sede das Nações Unidas em Nova York, e pelas várias
declarações de muitos responsáveis de organismos da Comunidade Internacional,
particularmente as do Presidente da Comissão da CEDEAO em visita de trabalho a
Cabo Verde” , refere a nota.
Na nota os libertadores dizem ter registado com bastante atenção o facto de todas estas instâncias ao nível continental e internacional darem razão ao posicionamento assumido pelo partido ao longo de todo este processo, na medida em que as conclusões vão na linha defendida por este partido desde à primeira hora.
Na nota os libertadores dizem ter registado com bastante atenção o facto de todas estas instâncias ao nível continental e internacional darem razão ao posicionamento assumido pelo partido ao longo de todo este processo, na medida em que as conclusões vão na linha defendida por este partido desde à primeira hora.
O comunicado salienta
que regista-se uma convergência de todas
estas instâncias internacionais no sentido de que a crise política que afeta a
Guiné-Bissau só poderá ser ultrapassada com a implementação integral do Acordo
de Conakry.
“Mesmo com esta constatação objetiva de toda a Comunidade Internacional o Presidente da República mostra querer continuar a desafiar tudo e todos, numa deriva perigosa que pode conduzir o nosso país a uma situação que pode voltar a comprometer a paz e a estabilidade apesar de alertado de que a única via para uma solução política deste impasse e paralisia é o da aplicação, sem reservas ou subterfúgios, do Acordo de Conakry,” le-se na nota.
“Mesmo com esta constatação objetiva de toda a Comunidade Internacional o Presidente da República mostra querer continuar a desafiar tudo e todos, numa deriva perigosa que pode conduzir o nosso país a uma situação que pode voltar a comprometer a paz e a estabilidade apesar de alertado de que a única via para uma solução política deste impasse e paralisia é o da aplicação, sem reservas ou subterfúgios, do Acordo de Conakry,” le-se na nota.
Ainda de acordo com a nota, reserva-se ao PAIGC o direito de imputar responsabilidades ao José Mário Vaz caso não aplique de imediato as disposições insertas no Acordo de Conakry, pelo que também poderá considerar que a recusa do Presidente da República tem outros objetivos.
“José Mário Vaz quer tentar
apagar a grave sujeira e o envolvimento em casos tais como, o fundo angolano,
cujo processo já foi instruído e aguarda somente que deixe o cargo de Presidente
da República, o Fundo de Industrialização de Produtos Agrícolas(FUNPI), o
desvio do fosfato e da madeira, entre outras gravíssimas situações, como o de
continuar a alcaparrar-se do erário público em benefício próprio, sem passar
pela contabilidade pública” refere o comunicado.
O PAIGC alerta na missiva aos seus militantes e simpatizantes e ao povo guineense sobre as manobras que o José Mário Vaz e os seus estão congeminando para a escolha de um novo Primeiro-ministro em virtude das decisões assumidas pelas mais altas instâncias continental e internacional e agravadas ainda pela incapacidade de governar do atual Governo de iniciativa presidencial.
Para o PAIGC torna-se claro a estratégia de José Mário Vaz com a nomeação de mais um Governo como sendo mais uma manobra dilatória e destinada a ganhar tempo para assim tirar mais proveitos e benefícios com os sessenta dias de tolerância, quando o país está a cerca de um ano das próximas eleições legislativas.
O PAIGC alerta na missiva aos seus militantes e simpatizantes e ao povo guineense sobre as manobras que o José Mário Vaz e os seus estão congeminando para a escolha de um novo Primeiro-ministro em virtude das decisões assumidas pelas mais altas instâncias continental e internacional e agravadas ainda pela incapacidade de governar do atual Governo de iniciativa presidencial.
Para o PAIGC torna-se claro a estratégia de José Mário Vaz com a nomeação de mais um Governo como sendo mais uma manobra dilatória e destinada a ganhar tempo para assim tirar mais proveitos e benefícios com os sessenta dias de tolerância, quando o país está a cerca de um ano das próximas eleições legislativas.
ANG/MSC/ÂC/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário