Governo obriga empresas privadas a empregarem jovens guineenses
Bissau, 13 Fev 17(ANG) - O governo guineense pretende
impulsionar o emprego jovem através de leis que permitirão as micro ou macro
empresas privadas que operam no país a empregarem, no mínimo, um jovem
guineense com a escolaridade mínima de 9º ano .
A medida, saída do último Conselho de Ministros, justifica-se
com a necessidade de enquadrar e aprofundar a reforma fiscal em curso com vista
a tornar a emissão de facturas uma prática de uso corrente que visa melhorar a
organização das empresas e para a capacitá-las com vista a intervir nos
mercados financeiros e de bens e serviços sub-regional.
Numa conferência de imprensa realizada, sexta-feira, em Bissau, o ministro do Comércio,
Victor Mandinga, afirmou
que, com a medida o governo pretende que a partir de Março o Estado possa ter sob
controlo a sua economia e diminuir o desemprego dos jovens.
“As
empresas nacionais ou estrangeiras devem empregar jovens guineenses. Não
podemos continuar a ter uma economia com posto de trabalho em que os jovens
guineenses não são empregados”, advertiu o
governante que promete que os jovens guineenses também irão trabalhar em
lugares de destaques.
O titular da pasta do Comércio afirmou ainda que,
com estes incentivos, as empresas que cumprirem com as exigências do governo
terão uma dispensa temporária do pagamento de contribuições para o regime geral
de segurança social, na parte relativa a entidade empregadora e na isenção de
alguns fiscos conforme o
seu tamanho.
“Os guineenses devem começar a exigir a factura no
momento da compra porque dentro em breve o governo irá criar mecanismos para
sortear as facturas legais”, explica o governante.
O governo
irá criar bolsa de emprego que irá facilitar no controlo e na colocação dos
jovens nos mercados de trabalho a nível nacional.
As medidas deverão serão executadas na próxima
campanha de comercialização de castanha de Caju, cuja abertura, segundo
Mandinga, será em Abril.
ANG/Sol Mansi
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