quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

EAGB


              Governo deve mais de um milhão de dólares à Agrekko

Bissau,08 Fev 17(ANG) - O diretor-geral da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) revelou que o Governo guineense contraiu uma dívida com Agrekko, empresa escocesa especializada em fornecimento de energia elétrica, estimada em mais de 1 milhão de Dólares.
 
Em declarações ao sitio e-Global, René Barros disse que a referida dívida  só poderá ser liquidada com a entrada em funcionamento da Central Elétrica de Bôr, ainda em obras e da barragem hidroelétrica em Saltinho, cujo projecto ainda está na fase de lançamento.

Barros acrescentou que o executivo paga mensalmente 250 milhões de Francos Cfa (c
erca de 380 mil euros) para fornecimento de combustível à Central Elétrica de Bissau.

Falando de receitas, René Barros afirmou que atualmente a EAGB vende “muito mal” os seus produtos, sublinhando que a empresa precisa de equilibrar as suas tarifas.

 ”Vendemos os nossos produtos muito mal, por exemplo damos energia a nível dez e vendemos a nível sete, o que não é bom para a  empresa”, disse Barros.

Entretanto o acesso a energia é feito por via de pré-pagamento, e o anterior Diretor-geral havia afirmado haver  mais procura que a oferta.

 Relativamente à ruptura de fornecimento de luz elétrica na semana passada em Bissau, o diretor-geral da EAGB explicou que foi devido à falta de combustível, contudo garante que o incidente já foi ultrapassado.
   “Quero tranquilizar aos nossos clientes que a situação verificada na semana passada já foi ultrapassada, pelo que continuamos a fornecer neste momento regularmente energia aos nossos assinantes”, disse.

Segundo o responsável da EAGB, o ministro das Finanças João Aladje Fadia terá admitido a possibilidade de o Governo deixar de pagar as despesas da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau, relativamente ao fornecimento da energia e contratos com a empresa  Agrekko, em vigor desde 2014.

Para René Barros se o estado não assumir a responsabilidade destes pagamentos o país poderá brevemente voltar a situação de falta de luz elétrica em Bissau.  
ANG/e-Global Notícias em Português

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