Política/Governo capacita 50 pessoas em matéria de resposta à situações de emergência humanitária
Bissau, 16 Jul 25 (ANG) - O Governo da Guiné-Bissau, em colaboração com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Programa Alimentar Mundial (PAM), promove uma formação sobre preparação e resposta à situações de emergência humanitária.
A iniciativa reúne 50 representantes de instituições públicas, agências das Nações Unidas, organizações da sociedade civil e outros parceiros estratégicos, com o objetivo de reforçar as capacidades nacionais em gestão de riscos, resposta a desastres e proteção social sensível à choques, de hoje à sexta-feira(18).
Na ocasião, a Diretora do Gabinete do
Primeiro-ministro, Lígia Monteiro Dias, em nome do Governo, realçou que a formação, mais do que uma capacitação técnica,
representa uma demonstração da vontade política de investir nas pessoas,
de fortalecer os mecanismos de coordenação entre instituições públicas,
agências internacionais, sociedade civil e parceiros humanitários.
"Juntos enfrentarmos os desafios
que se colocam, por forma a garantir respostas eficazes, rápidas e baseadas em
princípios humanitários. Gostaria antes de mais, expressar o nosso sincero
agradecimento pelo vosso contínuo compromisso com o desenvolvimento humano, a
proteção das populações vulneráveis, o fortalecimento das capacidades institucionais
do nosso país. A vossa parceria tem sido e continuará a ser essencial," disse.
Lígia Monteiro sublinhou que a formação está diretamente ligada a
implementação da Politica Nacional de Proteção Social, em particular do seu
primeiro eixo, que visa reduzir a pobreza, a vulnerabilidade e as
desigualdades, reforçando a resiliência da população face aos choques.
"Este esforço conjunto está
alinhado com o desenvolvimento do Plano Estratégico Nacional para a Redução de
Desastres e Preparação para Emergências, e visa garantir que a Guiné-Bissau
esteja melhor preparada para enfrentar desastres naturais e os provocados pelo
ser humano, protegendo especialmente os grupos mais vulneráveis como crianças,
mulheres, idosos e pessoas com deficiência, garantindo que ninguém fique para
trás em momentos de maior vulnerabilidade," disse.
Sublinhou também que é uma oportunidade
valiosa para promover o intercâmbio de experiências, reforçar redes de
solidariedade e construir uma base de conhecimento sustentável para a prevenção
e mitigação de crises futuras.
Destacou a importância do papel que
cada um dos formandos irá desempenhar,
sejam técnicos, voluntários ou profissionais de saúde, porque os seus conhecimentos e as suas ações diretas,
serão decisivos para salvar vidas e reconstruir comunidades. ANG/MI//SG

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